//Try.
//Primeiro Capitulo
Vascolhei deseperadamnente a minha bolsa procurando o telemovel. Sempre isto. O som de toque parou quando finalmente o encontro. Reviro os olhos. Sempre isto. Era a Leona. A minha melhor amiga. O telemovel volta a tocar. Clico automaticamente no botaozinho verde e atendo a chamada.
- Leona? - ouço uma respiração ofegante como alguem estivesse a correr. - Leona? - Chamo novamente com a voz maia alta.
- Ajuda-me - Ela disse entre a sua respiração pesada.
- Onde estás? .
- No bairro ao pé....
Ouvi um pequeno estrondo. Não consigo decifrar de que o barulho é. "Leona" apenas repito. Ouvi um "não" tipo sussurro e risos.
Não sei o que se passou. Mas dou por mim num campo coberto com pedra. Todas diziam "Em memória de...". Vi toda a terra ser posta agora por cima na caixa de madeira que envolvia o corpo de Leona. Uma vez mais olhos para aquele buraco fundo e sinto um pontada no meu coração. Mas já não há lágrimas. Nunca houve ou apenas ainda não mas a vontade de as deixar cair não há não consigo entender mas elas ainda não querem vir.
Ela nunca foi miúda perfeita com a família reunida. Pelo contrário e foi isso que a fez... pode até ser apenas uma palavra mas não consigo prenuncia-la.
Fecho a porta do meu quarto. Queria tentar esquecer o que se passou. Ligo o meu pequeno aparelho de música e ponho uma música mais alegre. Sento-me na cama e começo a cantarolar para ver se o meu corpo se anima. Acho que a música faz tudo menos esquecer.
"Ela foi assassinada" uma frase que não me deixa dormir há três dias. Mudo as músicas rapidamente mas nenhuma me desperta interesse. Desligo o aparelho. Sinto o meu estomago andar às voltas o que faz piorar o meu estado de nervos, de raiva. Pego no candeeiro e num movimento rápido ouço os vidros partir na parede cor - de - rosa. Dei um grito que estava ansoosa por dar há tres dias. "Porquê? " apenas pergunto, não foi justo. Aliás foi igoísta. Sento-me na cama e ponho a cabeça no meio das minhas mãos apoiadas nos meus joelhos fracos. Sinto finalmente as lágrimas picar os meus olhos.
- Selena?
Uma sensação completamnete esquisita/nova. Olhava a volta e era como estivesse completamente só numa escola em intervalo com cerca de 300 alunos fora nos blocos de aulas. É verdade. Ninguém me olhava ou vinha ter comigo. Os professores olhavam-me por frações de segundo e baixavam o olhar. Por pena? Não quero que sintam pena de mim. Sim, por favor tudo menos pena. Sentei-me num dos bancos e meti is phones nos ouvidos.
Num dia "normal" a Leona estaria com a guitarra a cantar " I'm Yours ". A música preferida dela. Normalmente toda a gente se reunia à nossa volta e cantavam eu apenas ouvia. Nunca gostei de me mostrar muito sempre fui um pouco tímida.
- Selena?
Elevei o meu olhar. O corpo de uma mulher baixa cobria o pouco sol que me dava na cara.
- Diretora?
- Boa tarde, posso falar contigo?
- Claro.
Senti a minha pulsação acelarar. O que é que a diretora queria, qualquer coisa que estava pretes a saber.
- Acompanhas-me ao meu gabinete?
Acenti. Peguei na minha bolsa e caminhei ao lado da professora com os seus 39 anos até ao gabinete administrativo. "Senta" ela disse quase sem se ouvir. Puxei a cadeira e sentei-me.
- Então professora que se passa?
// espero que gostem
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Try.
FanfictionSelena e Leona são as melhores amigas com idades entre 15-16. Selena apaixonada por ciências e Leona por artes musicais, mas Leona morre e a vida de Selena muda drásticamente. Fica sem amigos as notas na escola baixam drásticamente mas Harry aparece...