O Lustre

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E então ali estava ele, um lugar desconhecido onde a rainha solicitara sua presença.

Alguns dias atrás ela soubera de suas habilidades com a alquimia.
O frequentante do reino o levou até ali como a rainha ordenou afinal foi quem trouxe as informações sobre o rapaz.

Dentro de alguns minutos já estava dentro do reino em uma conversa envolvente com a rainha, pareciam se conhecer há tempos.

Depois de solicitar os serviços do alquimista a rainha lhe agradece o favor, ele estava de costas e foi quando se virou que presenciou um sorriso maligno no rosto da rainha.

-   Desculpe-me majestade, mas não poderei fazer meus serviços por um favor, só as pólvoras custam 13 moedas de ouro.

Foi quando o sorriso se esvaiu do rosto afunilado e pálido daquela mulher que sempre teve o reino aos seus pés.

A rainha nunca tinha sido confrontada na vida, dês de princesa, sempre fôra temida pois era perversa e impiedosa.

E como de costume já não precisava mais de uma palavra para que todos soubessem que haveria uma execução na praça do reino, e todos ouviram...

-   CAPATAZ!

De uma sala por trás do rapaz saiu um homem de quase dois metros de altura com cicatrizes pelo corpo e uma cara de fome, junto saíram alguns soldados que logo se posicionaram em uma espécie de círculo envolvendo o gigante do reino e o pobre alquimista.

Olhos nos cantos da sala: eu vejo cordas que seguram um lustre.
Pensou o nobre rapaz e começou a movimentar-se numa linha paralela ao seu até então adversário que o encarava como um leão ao olha para uma zebra.

-   Que belo lustre!

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