Dance With Me

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                     ♪ Ravi♪

Acordei de forma tranquila, meus sentidos se desviavam e apenas se concentrava no suave cheiro dela, o cheiro rodeava o quarto, seu corpo desnudo se arrepiou em um simples vento que passará ao quarto. Seus mamilos enrijeceram e suas bochechas ficaram rosadas. Um sorriso em meus lábios brotará, estava tão bela sua pele suavemente branca suada. Quando finalmente tomei coragem de tocar seu corpo, no meu simples toque ela acordou de forma assustada seus pequenos olhos se encheram de lágrimas. Meu coração se apertou.

– Oppa...
– O que foi baby... – a peguei em meus braços seu corpo gélido se arrepiará ao meu corpo quente.
– Oppa... Eu tive um pesadelo... – ela apertou seus pequenos olhos deixando algumas lágrimas caírem.
– Que pesadelo...? Posso matar todos os monstros que vierem em sua cabeça pequena... – falei enquanto minha direita passeava pelo seu rosto e cabelos. A menina sorriu.
– Oppa... Estou com frio. – ela fez uma feição de agonia enquanto forçava seu corpo a tremer.
– A minha pequena precisa de um abraço...? – ela assentiu sorrindo.

Querido sorriso de menina. Seus olhos e vozes manhosas, querida voz de sono que tanto me deixará alucinado. Atentamente mantendo meus olhos nos seus. Ela se sentirá segura em meus braços. E quando apertei seu pequenino corpo ela soltou um de seus suspiros baixos fechando seus olhos manhosos e retornando a dormir em meus braços.

– You are beatiful my little girl...

Falei baixinho posicionando meus lábios em sua testa e suavemente molhando o local com meus lábios. Minha pequena criança é tão fria, porém tão delicada e sensível. Seus cabelos negros tinham um cheiro maravilhoso, sua pele pouco gélida era macia e suave igualzinha a ela. Eu não conseguia me afastar dela nem ela de mim... Eu dependia dela... Porém ela dependia mais de mim, incondicionalmente ela depende de mim.

– Oppa...
– Fala pequena.
– O que é amor? Por que as pessoas que se amam  fazem aquilo que nós fizemos ontem?
– Amor é quando gostamos de alguém incondicionalmente. As pessoas que se amam fazem aquilo por que estão cansadas de mostrarem o seu amor só beijando e fazendo carinho. Então elas fazem aquilo.
– Mas... Oppa aquilo dói... – ela fez uma feição de dor fazendo-me soltar uma risada nasal.
– Mas é bom não é?
– Sim... – ela assentiu sorrindo com suas bochechas rubras.– Oppa. Você disse antes que não me ama... Então por que fez aquilo oppa?
– As vezes as pessoas fazem aquilo só porque têm desejo da outra... E quem disse que eu não te amo pequena? Você é a minha pequena hn?– ela assentiu sorrindo. – Agora vamos comer alguma coisa antes que eu foda você por livre e espontânea vontade.
– Sim!– ela se levantou de meus braços e desceu da cama correndo até a porta.
– Honey... Vai mesmo sair assim?– disse fitando seu corpo desnudo. Ela não sabe mesmo o que é malícia.

Me levantei e caminhei a sua direção, eu estava vestido com uma camisa branca junto a minha boxer de tom roxeado. Tirei minha camisa indo em direção dela e colocando minha roupa em seu pequeno corpo. Coube certinho como um pequeno vestido até seus joelhos.

– Agora nós vamos comer não é oppa?– disse ela sorrindo animada.
– Sim.

Após chegarmos na cozinha ela exigiu cereal com leite, por outro lado eu a enganei colocando granola em sua tigela. Ela pigerrou mas acabou comendo tudo e lambendo seus lábios. Ela perguntou se iriamos a algum lugar está noite e eu apenas assenti. Assim que terminamos a levei até o banheiro e dei-lhe um banho quente. A vesti colocando um vestido até suas coxas de uma cor que combinava certinho com ela. Azul claro. Seus olhos brilharam quando ela viu o vestido. Ela perguntou que horas eram e que horas iriamos sair eu apenas disse que sairíamos cedo ela não disse mais nada. Apenas sorriu como uma garotinha. Após vesti-lá a levei até a sala para brincar com nosso bichinho, era um coala que dormia o tempo todo. Ela quem escolheu dizendo que ele se parecia comigo. Por outro lado eu me trocava colocando um smoking branco, descendo as escadas fui até o sofá a vendo brincar com Lavi. Quando ela me viu ela se levantou e deu uma volta sorrindo, novamente esse sorriso.

– Como estou WonSik oppa?
– Linda como sempre.

Saímos de casa, a levaria a um salão de dança. Ela sempre quis aprender a dançar. Hoje ela aprenderia. E aprenderia sorrindo.

•••

Assim que chegamos ao enorme salão de dança. Estava vazio como eu bem queria. Odiava quando a música tocava extremamente alta e as vozes das pessoas maliciosas que ocupavam o local iam aos meus ouvidos. Se eles fossem que nem a minha pequena jamais seriam perversos. Assim que ela correu por todo o lugar vazio feito uma criança me abraçou com ternura com seus olhos fechados. Como retribuir algo como aquilo? Eu não sabia como retribuir seus gestos de carinho.

– Qual música escolheremos?
– Hn. – ela fez uma feição confusa. – Eu sempre quis dançar Stop Girl...
– Hn. – caminhei até a caixa de som e conectei meu celular nele. Logo em seguida pesquisei onde diabos de quem é essa música. Descobri e quando vi a letra vi o quão melosa é a minha pequenina. Perguntei a ela se era essa música e ela assentiu com seus olhos brilhando. Ela balançava seu corpo no ritmo das vibrações sonoras da música. Seus braços e sua cintura se movimentava de um lado para o outro. Tranquilamente quando ela se virou de costas a mim segurei sua cintura e a virei a mim. Pedi a ela que colocasse uma de suas mãos em meu ombro enquanto eu seguraria a outra. Seus olhos fecharam-se e novamente seu corpo voltou a se movimentar dessa vez em meu ritmo. Ela pisava algumas vezes em meus pés, ela fazia uma feição irritadiça, parecia que iria chorar e quando dei mais uma volta ela pisou novamente em meu pé desta vez ela se separou de mim e se sentou no chão chorando baixinho. Por que minha pequena não sabia dançar?

– Desculpa WonSik oppa... Eu... – ela fungou o nariz e se levantou correndo até um quartinho de limpeza do salão.

Fiquei olhando para a porta do quarto. Me sentia vazio sem ela aqui. Quando estava próxima de mim eu me sentia tão vivo que o tempo nem passará tão rápido... Tranquilamente me guiei até a porta e bati uma vez. Ela não atendeu. Não disse nada.  Encostei meu ouvido na porta podendo ouvir os baixos resmungos e suspiros de tristeza dela. Tão pequena e inocente nesse mundo de malícia. Seria bom deixa-la um tempo sozinha? E se ela não quisesse ficar sozinha? Ah, que se dane minha pequena estava chorando e eu iria fazê-lá parar.

– Honey... Por que está triste?
– Eu... Eu não consigo oppa... Por que eu não consigo?
– Little girl, não deveria se preocupar. As pessoas tropeçam na vida... Esse foi o seu primeiro passo...
– Eu não quero saber! Eu não sei! Eu desisto!
– Honey...
– O-Oppa... – ela destravou a porta e se sentou no chão dava para ver pela sombra que ficava debaixo da porta. – Eu desisto...

Abri a porta com o coração apertado. Odiava esse sentimento que ela desvendava de dentro de mim. Me agaichei a sua frente e baguncei seus cabelos sorrindo... Ela por outro lado me olhou de forma confusa. Ela perguntou de forma manhosa "não está bravo comigo?" eu apenas neguei com a cabeça junto a um sorriso. Queria anima-lá minha pequena não deveria se sentir insegura, triste ou sozinha... Ela fica tão linda sorrindo então por que chorava tanto? Me levantei e estendi a minha mão sorrindo. Normalmente sorrir dói tanto para mim, mas sorrir para ela é uma sensação tão boa.

– Dance with me girl.– ela estendeu sua pequena mão e em seguida a segurei puxando seu corpo para fora do quartinho. Por um infeliz acaso eu caí no chão com ela em cima de mim um smoking de quase 12.000 dólares está sujo e eu mal o usei. Porém ela sorria tanto.

– Oppa...– ela selou meus lábios sorrindo. – Eu amo você.
– Eu também te amo...

With MeOnde histórias criam vida. Descubra agora