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Amo-te.
Amo-te tanto que parece aqueles estranhos livros ou mesmo filmes cheios de clichés. A verdade é essa.
Amar-te é a única razão para tudo o que é teu ainda tocar-me como se fosse o meu ultimo suspiro, o meu ultimo passo. Ainda me dás borboletas na barriga e o meu corpo treme sempre que me vens à cabeça, isso para nao falar das memórias e todo este vazio que elas insistem em deixar.
Sinto a tua falta. A tua presença faz-me falta. E eu sinto falta de mim. Sinto a falta de quem eu era quando estava contigo, da alegria que sentia em mim, do verdadeiro eu, porque até isso foi embora. Sempre fui mais contigo, sabias? Demorei a perceber. Nunca foi tarde para nada porque eu faria tudo por ti, mas tu nunca me deixaste fazê-lo. Parte de mim insiste para que o saibas. Vi-te a ir embora e nunca me despedi de ti. Nunca me passou pela cabeça que seria a ultima vez. Hoje pensei tanto em ti, no teu sorriso desajeitado e inocente, nas tuas gargalhadas loucas, da tua personalidade forte mas tão frágil ao mesmo tempo. Lembrei-me de nós, assim que a música tocou, senti o meu corpo a tremer, tudo á minha volta tinha parado. Nunca algo me tocou tanto como tu me tocas e eu sinto tanta dor sempre que aquela música toca. Porra!! Porque eras tu, era eu e éramos nós naquela melodia. Sempre fui aquele tipo de pessoa que esquece rápido, farta-se rápido, anti-social mas contigo era tudo diferente, preenchias a minha alma com o teu amor, e coloridas o meu céu, agora está tudo cinzento e vazio como uma velha casa abandonada que já não vale apena...
Estás tão presente em mim que chega a ser loucura. Tenho saudades tuas. Tenho saudades tuas!
Quem me dera poder trazer-te de volta, puder nunca te ter deixado ir. Volta por favor...

Save My SoulOnde histórias criam vida. Descubra agora