Prólogo

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Primeiro dia e cá estou eu.

E posso afirmar que minha morte é certa, e se aproxima lentamente de mim a cada hora, à cada segundo.

Uma pessoa qualquer estaria romoendo-se por inteiro sua alma, ainda mais com todas aquelas vozes que gritavam palavras de baixo calão e afirmavam que sua ida para o inferno era certa - Vozes que vinham tanto das outras pessoas quanto da sua própria mente -.

Mas eu não. Eu não me importo. O inferno é o meu lar, e eu não me arrependo de nada.

Quantas vezes minhas ações foram motivo das lágrimas desesperosas de várias mães? Quantos gritos fiz ecoar da garganta de pessoas inocentes? Quanto sangue eu derramei? Isso é impossível de se saber e contar.

A Polícia encontrou mais de cem assassinatos designados por mim; fora os que eles não contaram ou encontraram. Eu me vangloriso por isso. Eu tirei tudo deles, já eu não tenho nada a perder. Pelo menos não mais.

Mas, eu venci. A justiça e a minha morte não os trará de volta.

" Hey, garota. "

Contos De Uma CondenadaOnde histórias criam vida. Descubra agora