❣ 04 ❣

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• K A T H •

Tinha acabado de chegar em casa junto com Alexia e Piper, umas amigas que tinha antes de me mudar para Londres. O Harry teve que ir em uma das lojas resolver alguma coisa, enfim, não me importo.

Eu tinha uma reserva no Prime One Twelve, então as meninas e eu tomamos um banho, nos arrumamos e fomos de táxi.

Colocamos o papo em dia e comemos bastante. É bom estar com elas novamente, em Londres eu até tinha umas amigas, mas nada muito especial.

Contei a elas sobre Harry e ambas ficaram dando gritinhos de alegria. Antes de me mudar para Londres nós gostávamos de brincar com os assistentes que meu pai arranjava.

Quando chegamos em casa, nos jogamos no sofá e ficamos olhando para o teto sem dizer nada. O silencio durou alguns minutos, mas Alexia o quebrou com uma sugestão:

– Vamos espionar a mala do seu assistente gatinho – Alexia sugeriu e nós três nos entreolhamos. A ideia foi perfeita para nos tirar do tédio.

– Meninas – a voz de Amélia ecoou no andar de baixo – Fiz martinis para vocês. Já estou indo, Kath.

– Obrigada Amélia, até amanhã – desci e me despedi.

– Seis martinis. Dois para cada, é perfeito – Piper falou nos entregando os martinis – Agora vamos espiar a mala dele.

Subimos correndo super animadas, mas quando chegamos no quarto a porta estava trancada.

– Maldito, só porque a gente ia se divertir – Alexia falou dando um gole na bebida.

– Seria uma pena se... – Tirei um tapetinho que tinha na entrada do meu quarto. Abaixo dele havia uma chave – Eu tivesse uma cópia da chave mestra da casa.

Demos pulinhos de alegria e abrimos o quarto de hospedes. Colocamos Work from Home para tocar e ficamos vestindo as roupas dele enquanto dançávamos. Piper até roubou uma cueca, sabe se lá o porquê.

Quando o motorista das duas chegou eu tive que me divertir sozinha. Já eram quase 11:00PM e nada do Harry aparecer, então me despi e tomei banho. Apenas coloquei uma calcinha vermelha de renda e fui andando até o quarto que ele estava hospedado. Peguei uma camisa social preta e vesti. Me lembrei de uma personagem de um livro que li e coloquei minhas meias 7/8 de renda.

Revirei um pouco mais sua mala e achei um livro da trilogia 50 tons de cinza. Comecei a ler, mas durou pouco. A exatos 00:00AM Harry chegou, mas isso não me incomodou. Continuei deitada em sua cama lendo o livro. Ele abriu a porta e ficou me analisando.

– O que faz no meu quarto, garotinha? – Pelo tom de voz era evidente que ele estava bêbado – Você realmente não está me dando escolha.

– Como assim? – Me fiz de inocente e fiquei de joelhos na cama.

– Eu quero fazer uma coisa com você, Kath. Uma coisa que eu não posso – ele caiu na cama e cheirava a vodka barata.

– E porque não faz essa coisa? – Perguntei mordendo os lábios e ele riu.

– Eu não sei – abriu os braços e riu – Eu não sei o motivo de não te deixar de quatro agora e começar a te foder até você não aguentar mais – ele parou de rir e ficou olhando para o chão – Na verdade eu sei. Seu pai é meu chefe.

– Ele não precisa saber.

– Você tem 16 anos.

– Idade não importa.

– Porra, garotinha – ele gritou e eu arqueei uma das sobrancelhas – Não insista, apenas saia do meu quarto e devolva minhas vestes e meu livro.

– Devolver suas vestes? Tudo bem – falei e comecei a desabotoar a camisa. Joguei ela no chão e fui andando até o meu quarto apenas de calcinha e meias.

Estava abrindo a porta quando Harry me puxou para trás e me pressionou contra parede. Sem dizer nada, colou seus lábios nos meus. Foi descendo até o pescoço e começou a massagear meu clitóris ainda por cima da calcinha.

O celular dele começou a tocar, mas não demos muita bola. Depois de alguns segundos aquela porcaria ainda continuava a tocar e ele quis atender.

– Não – pedi e saiu como um gemido.

Ele ignorou e foi atender. Bufei de raiva e cruzei os braços e esperei a ligação acabar. Quando ele finalmente disse "Tchau", arqueei as sobrancelhas pedindo respostas e ele suspirou profundamente.

– Teve briga perto de uma das lojas e o cara acabou quebrando o vidro. A polícia está lá, eles tem que falar com o seu pai ou com o representante e como seu pai está em Nova York, o representante sou eu.

– Você está bêbado, como vai falar com policiais se está fedendo a vodka?

– Dou meu jeito – ele deu um selinho em mim – Isso ainda não acabou.


Talking Body || H.S || HOT #Wattys2016Onde histórias criam vida. Descubra agora