Butterfly {Park Jimin}

LuHan

{ JIMIN }

Peguei Park antes que desmaiasse e a coloquei no carro do meu pai. Dirigi até o hospital e expliquei que ela havia desmaiado. Deixei eles levarem ela para sala e liguei para polícia. Avisando o paradeiro do meu pai e contanto a história.

– É o namorado dela? – perguntou o médico saindo do quarto onde ela estava.

– Sou sim. – menti.

– Tenho duas notícias, uma boa e uma ruim. Qual quer ouvir primeiro?

– A ruim.

– Ela se machucou bastante. – Ele folhou a sua prancheta. – Pelo que vejo aqui, não quebrou nada. Mas se machucou feio.

– Qual é a boa? – perguntei.

– Não aconteceu nada com o bebê de vocês. – ele sorriu.

– Bebê? – perguntei espantado. Park estava grávida de quem?

Por um momento pensei o pior. Pensei que meu pai tivesse feito algo.

– Não sabia? Desculpa estragar a surpresa! – ele riu. – Bem, eu vou ver quando ela poderá ser liberada.

Assenti e ele saiu. Peguei o telefone e liguei para Jeon.

– Alô?

– Jeon! Vem pro hospital agora! To com Park aqui.

– Ai meu deus! Ela ta bem? O que houve?

– Vem logo! – falei e desliguei o telefone.

Depois de uns dez minutos ele e Jin entraram no hospital.

– Onde ela ta? – perguntou Jeon preocupado.

– Ela ta sendo atendida. – ele ficou desesperado. – Jeon...ela namora alguém?

– Namorava, porque? O que isso tem haver?

– Ela ta...– parei. Seria certo eu contar a ele?

– Grávida. – completou Jin. Jin segurava uma prancheta com a ficha de Park.

– O que? – Jeon riu.

– Veja você mesmo. – Jin entregou a prancheta.

– SEU FILHO DA PUTA! – Jeon atirou a prancheta longe e me segurou pela gola da camisa. – O que você fez?

– Ei! Não foi eu! – levantei as mãos, em rendimento.

– Jungkook, menos. – Jin colocou a mão no ombro de Jeon. Ele respirou fundo e me soltou. – Sabe quem é o pai?

– Só pode ser o Luhan, o antigo namorado dela. – ele respondeu.

– Ele sabe? – perguntei.

– Ele foi embora. – disse Jeon. – Deixou Park sozinha. Saiu com uma vagabunda qualquer e nunca mais voltou.

– Por isso ela mora com você? – perguntou Jin.

– Sim, quando os pais dela morreram, e Luhan foi embora. Ela só tinha a mim.

–Agora conte o que aconteceu Jimin. – disse Jin.

– Eu tava no parque. Meu pai me "sequestrou" e pegou meu celular. Se passando por mim e chamando Park para me encontrar. Ele a pegou também. Nos manteve em cativeiro a noite toda. Vocês não sentiram nossa falta?

– Era sobre isso que queria falar. – disse Jeon. – Você me mandou uma mensagem dizendo que iria sair com Park. Achei que tivessem dormido juntos.

– Não faria nada sem sua permissão, maninho. – ri.

– É bom mesmo. – ele cruzou os braços.

– Meninos? – Chamou o médico. – ela já pode ir pra casa.

{ PARK }

Jeon me levou até o carro e me deitou no banco de trás.
Jimin foi atrás, cuidando de mim. Jin e Jeon na frente.

Quando chegamos em casa Jimin me deixou sentada no sofá.

Tudo em mim doía. Minhas costas, cabeça, pernas.

– Você ta bem? – Jimin sentou-se ao meu lado. Colocou uma de suas mãos em minha testa, vendo a temperatura.

– Eu desmaiei vendo sangue? – ri de mim mesma.

– É porque você...– ele ia falar mais parou.

– Jimin...me fala!

– Você ta grávida, Park...– le baixou a cabeça.

Grávida?

Luhan seu filho da mãe.

Além de fugir com uma qualquer, deixa uma criança comigo.

Comecei a chorar e Jimin me abraçou.

– Calma, por favor...– ele acariciou minha cabeça.
Deitei a cabeça em seu ombro, ele me abraçou com seu braço direito.

– Eu tenho 19 anos, Jimin! Como vou cuidar de uma criança?!!

– Hey, – ele levantou meu rosto, me fazendo olhar pra ele. – Eu sei o que aquele idiota fez. Ele não cuidou. Mas eu cuidarei, Park. De vocês dois. Entendeu? – Ele limpou uma lágrima solitária em meu rosto.

– E aquele ódio todo por mim? – perguntei desviando o olhar dele.

– Morreu quando eu me apaixonei por você. – senti meu rosto corar quando ele disse isso.
Ele sorriu, fazendo seus olhos diminuírem. Pela primeira vez, vi Jimin sorrir, feliz.

Ele acariciou meu rosto. Aproximou-se de mim, fazendo nossas testas ficarem grudadas.

– Eu to apaixonado por você, Park Eun-Ji.

Ele fechou os olhos e juntou nossos lábios.

E eu pude sentir toda dor ir embora. Eu estava apaixonada por Jimin. Em tão pouco tempo, cinco, seis dias, eu me apaixonei.

Ele era tão arrogante, frio.
Mesmo assim eu precisava dele.