Ainda humana

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Você pode encontrar erros ortográficos ao longo do livro!


Era um dia bonito, o sol estava a pino. Um ótimo dia para sair em uma trilha sem rumo.

Eu estava olhando pela janela, quando minha mãe Daniella Sinclair começou a fazer um escândalo.

- Mia, garota você está super atrasada. Por acaso você e débil mental? Hoje não é sábado nem domingo! Ainda e sexta-feira.

-Eu sei que hoje sexta...-falei rindo

Terminei de me vestir rápido. Peguei minhas coisas e sai do quarto. Encontrei minha mãe na cozinha engolindo (por que pra mim aquilo não é mastigar) o café da manhã dela.

-A senhora fala de mim, mas também está super atrasada.

- Ei, eu estou atrasada por sua culpa que fica dormindo até tarde achando que sexta-feira é sábado você tem que entender uma coisa minha filha, você só tem que achar que é sábado quando for sábado e domingo quando for domingo, sexta-feira não é final de semana sexta-feira é dia de semana.

- Mãe calma!

Eu nunca a diria que estava demorando porque estava admirando o sol, ela não acreditaria em mim, faria um gestinho com a mão de deboche, minha mãe nunca acredita em mim quando eu sou sentimental também a minha imagem rude e nervosa não deixa ninguém pensar que eu tenho um lado humano.

Ela me repreendeu com um olhar.

- Ta bom, me desculpa dormi um pouco além da conta, mas não precisa ficar nervosa.

- Ei eu não estou nervosa. Quem te disse que estou nervosa? . Bom preciso ir minha filha, bom dia! Bye bye.

- Tchau mãe bom trabalho.

Minha mãe tinha um bom emprego ela era Editora chefe de uma revista muito famosa sempre tinha que chegar cedo e me fazer levantar bem antes muito antes de ir pra escola só pra poder me ver e me dá comida.

Tenho orgulho da minha mãe. Ela sempre foi guerreira e trabalhou sozinha pra me sustentar, sempre me dando um lar feliz, me colocando nas melhores escolas de todos os estados e países que já moramos.

Minha mãe é solteira. Meu pai? Ela disse que a deixou quando estava na barriga dela, ela nunca me mostrou fotos, nunca quis dizer sobre ele, ela disse que se um dia ele vier atrás ela não deixaria ele me ver se eu não quisesse, mas se eu quisesse deixaria até porque ele era meu pai mesmo sendo um idiota ou imbecil (como ela dizia) era meu pai acima de tudo.

Minha mãe era alta tinha pernas compridas (podia ser bailarina) tinha cabelos pretos ondulados olhos amarelos âmbar, uma pele de pêssego que eu sempre invejei, mas pelo visto eu puxei minha pele e os outros traços do meu pai porque além do lindo cabelo e as pernas eu não tenho mais nada da minha mãe o resto eu acho que é tudo do meu pai.

Eu estudo numa escola no centro da cidade ela é gigantesca, por assim dizer precisa-se de mapas para se localizar .

Nem sempre gostei da escola era muito difícil pra mim já que eu sou brasileira e as escolas de lá são bem mais simples e bem mais fácil de entender lá dentro, mas depois que eu me mudei pra Austrália tudo mudou.E quanto mudou.

Estava chegando ao campus em minha velha bicicleta quando avistei minha melhor amiga Rose.

Assim que cheguei foi ela que me acolheu, sempre foi minha amiga mais próxima.

Rose estava como expressão animada quase eufórica e com muita vontade de me contar alguma coisa, conhecia aquela cara.

- Bom dia Rose. -disse normalmente.

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