Diário de uma vampira

O amor vive e sobrevive a qualquer tentativa de ser derrubado.

Eu não sei o que fazer. Dale me pediu o pergaminho do meu pai, eu o peguei e entreguei a ele. Agora eles estão em volta ao pergaminho examinando o mapa da floresta negra. O mapa não faz muito sentido, ele só nos leva a apenas um lugar concreto, o resto é estranho, como se fosse subterrâneo ou... Sei lá.

Ainda não caiu a ficha de que eu estou prestes a ir atrás do meu pai. Eu ainda não me acostumei com a idéia. É que você passa dezoito anos sem ter idéia de como é um pai, ai de uma hora para outra eu posso estar do lado dele, talvez até pela eternidade. E difícil entender, é difícil assimilar tudo isso de uma vez só. Eu estou tão perdida nas guerras que meus pensamentos declaram que nem consigo entender o mapa.

- Esse local é o único que está realmente fazendo sentido. - diz Dale.

- Talvez seja isso. Nesse mapa é so este local que faz sentido, talvez seja para ele que devemos ir. Talvez depois que estivermos nesse local o resto do mapa faça sentido. - diz Gi batendo com o dedo no local indicado no mapa.

- Faz sentido, acho que você está certa. É melhor irmos antes que seja tarde demais. - diz Dale.

- Mas... Nós sabemos onde fica esse local na floresta negra? - pergunta Richard.

- Qualquer pessoa com mínima inteligência consegue entender que o local fica no coração da floresta, já que o mapa é da floresta e o local está no centro. Ah é! me desculpe. Esqueci que você não tem nem um mínimo de inteligência. - diz Gi.

Todos riem menos Richard.

- Muito engraçado. Mas enquanto você fala eu faço. - diz ele fechando o pergaminho e saindo da casa.

- É, mas esse seu "faço" não seria nada sem meu "fala", porque você não entenderia nada desse mapa. - diz Gi enquanto o segue.

Todos foram para fora da casa. Eu até me perguntei porque tão rápido. Tipo, pegar o mapa e tap! sair atrás do meu pai. Mas me lembrei que não temos tempo para fazer planos, temos que agir.

- Alguém sabe onde nós estamos na floresta? - pergunta Richard com o mapa aberto o examinado.

- Não muito longe. Mais ou menos por aqui. - mostra Herry com o dedo no mapa mostrando que estamos nas margens do centro da floresta.

- O centro... - diz Rose andado de um lado para o outro com o dedo na bochecha e apoiando o cotovelo no outra mão.

Todos nós olhamos para ela intrigados.

- Fale Cooper. Qualquer coisa que seja, diga. - diz Richard.

- Bem... Eu acho um pouco impossível... Mas... Pode ser verdade e faz sentido. - diz Rose.

- Cooper, Cooper. Seja o que for desembucha mulher. - diz Richard visivelmente irritado.

- Ha muitos anos , quando todos os membros do submundo podiam ocupar a floresta, os feiticeiros tinham uma fortaleza subterrânea. Reza a lenda que a fortaleza era aberta a aqueles que não tinham más intenções no CORAÇÃO. Mas a parte do coração é com duplo sentido. Até então a frase era: A fortaleza é aberta e acolhedora a aqueles que não abrigam maldade no coração. Dizem que nessa própria frase era revelada a localização da fortaleza. Quando Gi falou "coração da floresta" me veio à tona que a entrada da fortaleza podia estar no centro da floresta negra. - diz Rose.

- Você acha que meu pai está lá?

- Provavelmente, mas precisaríamos de mais mapas, pistas, porque também reza a lenda que a ENTRADA da fortaleza e afirmativamente no coração da floresta. Podemos estar pisando em uma parte da fortaleza agora mesmo.