Deixa eu te amar ( PAUSADA )

~ Capítulo 14 ~

Chris, Mel e eu andamos por um longo tempo em busca de um novo grupo ou lugar para ficarmos, quando eu ia caçar tinha a impressão de ouvir Daryl mais era apenas coisa da minha cabeça.

- Não aguento mais viver assim. Chris diz enquanto comíamos.
- O que quer dizer? - Pergunto assustada.
- Continue sem mim, procure um bom lugar para você e pra Mel.
- Não fale assim Chris. - Mel grita. - A gente vai junto.
- Eu não vou mais. - Chris pega uma arma. - Vá não quero que a Mel veja isso. - Ele me diz.

Meus olhos estavam cheios de água, peguei nossa pequena bolsa de comida e sai correndo com Mel no colo, não acreditava que Chris iria se matar quis correr mais rápido pra não ouvir o tiro mais não consegui alguns passos e o barulho de um único desparo, Mel começa a chorar.

- Alice você não vai me abandonar né?
- Não Mel, nunca. - Nos duas choramos.
- Vamos encontrar um lugar para vivermos juntas. E nada vai nos separar!
- Eu te amo Alice.
- Também te amo Mel.

Paramos em uma casa no meio da floresta.

- Espere aqui meu amor, vou ver se está tudo limpo lá dentro.

Entro na casinha e por sorte não tinha nenhum zumbi, levo Mel para dentro e tampo a porta com o sofá, fecho bem as janelas e a levo para o andar de cima improviso uma cama e a coloco para dormir.

- Alice.
- Oi Mel.
- Você é minha mãe agora?

Fico sem saber o que dizer.

- Só se você quiser Mel. - Dou um sorriso para ela.
- Eu quero, você é a única pessoa que eu tenho.
- Você também é, jamais te deixarei.

Nos duas dormimos.

No dia seguinte acordo e procuro alguma coisa para comermos, alguém havia guardado comida naquela casa então peguei o que iria precisar e deixei um bilhete caso a pessoa ainda voltasse.

- Mel acorda.
- Já estou indo mamãe. - Me deu uma alegria que não sentia a algum tempo ao ouvir aquilo.
- Bom dia. - Mel desce as escadas.
- Bom dia, dormiu bem?
- Sim dormi e você mamãe?
- Sim meu amor.

Mel comia um pouco e eu pegava algumas roupas em um quartinho de uma menininha que morou naquela casa para que ela pudesse usar quando ouvi a voz de um homem, olhei pela janela e o vi.

- Tem alguém aí? - O homem bateu na porta.
- Mamãe. - Mel me chamou e desci correndo.
- O que quer? - Gritei abraçada a ela.
- Meu nome é Aaron eu procuro por sobreviventes moro em uma comunidade.
- Como vou saber que não está mentindo?
- Tenho fotos para mostrar, abra e pode vir com a gente se quiser.
- O que acha Mel?
- Pode ser nossa chance mamãe.

Começo a tirar o sofá e abro a porta.

- Me fale dessa comunidade.
- Temos muros altos, casas e muitas famílias. - Ele disse tirando da mochila algumas fotos. - Veja.

Mel se aproxima de mim abraçando minhas pernas.

- Será um bom lugar para criar sua filha. - Ele olha para Mel.
- Você quer ir meu amor? - Me abaixo para conversar com ela.
- Quero mamãe.
- Então nos vamos. É muito longe daqui?
- Caminhando gastaríamos dois dias, mais vamos de carro eu parei próximo a estrada.
- Tudo bem, Mel pegue sua mochila.
- Tá bom mamãe.

Mel pega sua mochila e desce nos duas seguimos o tal Aaron até o carro dele.

- Vocês vão gostar, tem muitas crianças lá até uma bebê.