A Guerreira

O começo

Eu consegui sentir as dores... cada estalo, cada murro eu vi, eu vi tudo!! O meu pai a bater-lhe com tanta força! Como era possível um homem ser tão cobarde?! É por isso que eu nunca irei apaixonar-me. A minha mãe estava tão louca de amor, que até chegava a ficar cega! Ele batia-lhe todos os dias! Todas as horas! Mas tudo mudou...
A minha mãe adoeçeu, pois o meu pai foi embora assim tudo começou a desabar incluindo a minha vida. Isso foi só o início da queda, um ano depois foi-lhe diagnosticado um tumor sem cura, não aguentou! Não conseguiu sobreviver! No funeral dela o meu pai ainda teve o descaramento de aparecer, expulsei-o dali e disse que lhe bastou estragar todas as nossas vidas.
Desde pequena que eu tinha o desejo da minha profissão ser bombeira e com sucesso consegui ser. Aquele ambiente era bastante diferente! Calmo, cheio de boa energia... Acho que tudo tinha mudado, mas quando vinha uma coisa boa era porque vinha uma má logo a seguir, por isso tinha de ter proteção. Vi um rapaz, de cabelo ruivo, olhos castanhos e alto, eu achai-o lindo!! Ele foi ter comigo pois estava sozinha e disse:
- olá! Sou o Fábio e tu a Luena (Rapaz)
- olá! Sim sou... (Luena)
- disseram-me que és nova aqui... (Fábio)
- Pois sou, porque tens algum problema?! (Luena)
- calma, eu não mas escusas de estar na defesa não te estou a atacar. (Fábio)
- Que bom para ti, vês! (Luena)
- és sempre assim?? (Fábio)
- assim como?! Com resposta para otários como tu. (Luena)
- otário eu! (Fábio)
- não a minha tia (Luena)
- Ahaha que agressiva. (Fábio)
- melhor (Luena)
Saí da beira dele.
Bem, eu fiquei nunca tinha ficado assim muito menos com um rapaz, nunca irá acontecer nada! Eu não quero que me aconteça o que aconteceu com a minha mãe... Houve um acidente rodoviário na auto-estrada e tenho de ir para lá. Quando lá cheguei, havia 2 vítimas encaceradas e uma delas era uma criança de 6 anos. O motor do carro estava prestes a expludir, e não comseguia-mos tirar as vítimas. Estava em riscos e quase a arrebentar então a nossa equipa de resgate teria de abandonar o local não havia mais nada a fazer mas eu fui ter com o chefe e disse:
- ouça chefe! Vamos deixar uma mãe e um filho de 6 anos a morrer! É uma criança!
- eu sei Luena, mas tentar salva-los estariamos a por toda a nossa equipa em risco!
- pois, mas é para isso que cá estamos! Eu vou salva-los nem que seja a última coisa que eu faça.
Logo corri em direção ao carro e tentei tira-los mas cada vez, parecia mais impossível! Não era fácil e o tempo estava a esgotar-se... até que consegui desencarera-los. Eles correram, mas eu fiquei para trás, o meu casaco teria ficado engatado no carro! Por fim consegui puxar o casaco corri, mas quando estava a correr o motor explode! Só deu tempo de correr e saltar para o chão. Tudo tinha acabado bem, e o mais importante é que aquela família estivesse ali e feliz.
No quartel:
O chefe chamou-me e disse que eu tinha feito um excelente trabalho, o chefe acabou de falar comigo e o Fábio vei-o ter comigo:
- muito bem! Conseguiste os salvar
- só fiz o meu trabalho.
- Não, enquanto todos lhe viraram as costas, tu foste contra a regra do chefe e correste para os ir salvar!
- Obrigada por reconheceres...
- De nada...
Foi este o primeiro capítulo!! Espero que tenham gostado e não se esqueçam de deixar uma estrelinha e comentários... bjs