Prólogo

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- Não, Guilherme! Eu não vou para balada com você hoje... QUE SE DANE SUA AMIGA CARIOCA, PORRA. Nossa, desculpa Gui. Não, não eu não vou! É, culpe da minha ex sim, ainda não superei tá? Tudo bem, tudo bem. Tchau.

Preferia tudo, tudo, tudo, menos essa ligação com o Gui! Amo ele, mas ele não entende que o que eu sentia pela minha garota, ou melhor, aquele garota, não se dissipou nos ares junto com as palavras secas e grossas dela. Eu simplesmente amava ela, não vou esquecer o que sentia por ela com uma carioquinha qualquer.

Terminando essa linha de raciocínio decidi me banhar, fui ao quarto e separei uma calça de moletom qualquer e uma regatinha de panda e fui tomar uma ducha. Troquei-me e quando estava próxima a porta ouvi murmúrios vindos do corredor, o que era bem estranho já que minha mãe e meu pai estavam fora e o Renato estava trancado no quarto. Na dúvida sai do banheiro e gui, em passos lentos, até meu quarto.

- Já que não quis ir a balada, a balada veio a ti! - grita o Caio, já com uma cerveja na mão. - Na verdade, o narguilé e as cervejas, não dava para trazer uma balada toda para seu quarto, Paulinha.

Olhei em volta e encontrei meus amigos reunidos ali, a noite não poderia ser melhor! Mas cadê o Gui? Será que ele está com sua amiguinha carioc...

- Olá, é um prazer, me chamo Ana! - uma voz tão bela e única me invade, não penso duas vezes em olhar para trás e dar de cara com a menina mais linda que vi.

Ela era pálida, parecia papel sulfite, tinha cabelos tão pretos quanto carvão, seus lábios estavam com um batom vermelho marcante e sueus olhos me inundaram de pura paz.

- P-prazer, sou Paula, mas pode me chamar de P. - falo vom voz trêmula.

- Pode me chamar de Nena, se preferir. - sorri de canto e fui cumprimentar meus outros amigos.

AnjoOnde histórias criam vida. Descubra agora