aceito.

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Sara p.o.v.

E agora? Como é que vai ser?... - pergunto.
Ao mesmo tempo tenho medo da resposta, eu não quero ficar sem ele mas a minha vida é aqui.

- Vem comigo, aceita por favor, não faz sentido ficarmos separados - diz ele.
- Eu quero pelo menos saber como é o curso.
- Então podes vir para Lisboa, pensa nem precisas de alugar casa! - diz com um sorriso malandro.

Rio da sua expressão.

- Primeiro tenho de falar com os meus pais, e também eu já fiz a candidatura para a Covilhã como primeira opção...
- Pode ser que não entres - diz a rir.
- Ai que tonto, nem digas isso.
- Pronto princesa nós vamos encontrar uma solução.

Nisto ouve-se alguém bater à porta, vestimos qualquer coisa rápido e o Kasha vai até à porta.

Kasha p.o.v.

Rapidamente vou abrir a porta e o Cristo e o Coi atiram-se para cima de mim atirando-me ao chão.
A Sara fica a olhar para nós sentada na cama a rir.

- O que é que vocês estão aqui a fazer? - pergunto-lhes.
- Percebo que vocês estivessem aqui entretidos e não tenham dado pelo tempo passar mas já está na hora do jantar, nós já chegamos da piscina há algum tempo só não viemos aqui dizer-vos porque não queríamos interromper nada. - diz o Coimbra armado em engraçadinho.
- Ok, Ok. Nós vamos só tomar um duche e vamos já, encontramo-nos no hall.
- Poupem tempo no banho meninos, se é que me faço entender. - graceja o Cristo.
- Tenho a certeza que eles te entenderam Cristo. - diz-lhe o Coi.

Ok, eles não podiam deixar-me mais encavacado do que estou neste momento, olho para  a Sara e não consigo decifrar a sua expressão. Será que está a ficar chateada com a conversa deles? Pelo sim pelo não é melhor despacha-los.

- Rapazes nós estamos aqui - digo.
- Pronto, pronto vamos já embora - dizem os dois.

Eles fecham a porta e apresso-me a olhar na direção da Sara...

- Não ligues ao que eles... - começo a tentar desculpar-me.

Por esta eu não esperava, ela vem na minha direção enquanto vai despindo a minha camisa que antes vestiu à pressa e lhe fica tão bem. A camisa escorrega-lhe lentamente dos ombros e vai descendo pelos braços até que cai no chão, eu fico parado sem conseguir sequer raciocinar. Ela alcança-me já nua, beija o meu pescoço, num instante eu não resisto mais e beijo-a transbordando de desejo dela enquanto ela me retira o roupão e cai também ele no chão. Junta os seus lábios doces e quentes ao meu ouvido e sussurra:

- Que me dizes de aproveitar-mos o concelho do Cristo?

Ela quer me matar.

Sara p.o.v.

Ele vai com eles até à porta e eu não sei se deva mas começo a despir a camisa dele que tenho vestida, lentamente. Ele vira-se para mim e a sua expressão é de espanto, será que devo continuar? A dúvida atinge-me por um milésimo de segundo até que ele sorri, ele está a gostar e eu continuo. É incrível como com ele é tudo tão fácil, como me solto. Deixo cair a camisa no chão, estou completamente nua e não tenho qualquer receio, alcanço-o e ele nem se mexe, beijo-lhe o pescoço e ele pega na minha face com ambas as mãos ofegante e beija-me intensamente. Começo a tirar-lhe o roupão, quebro o beijo e sussurro-lhe ao ouvido que aproveitemos o concelho do Cristo.
Ele agarra na minha cintura e firmemente faz com que eu salte para o seu colo entrelaçando as minhas pernas à volta do seu tronco ficando apoiada nos seus quadris. De seguida leva-me em direção ao quarto que por sinal é bem grande e tem uma chaise long na qual ele me deita e onde voltamos a cair nos braços um do outro.
Quando acabamos de tomar banho vestimo-nos e descemos para ir ter com eles.

- Estávamos a ver que morríamos à fome à vossa espera! - diz o Coimbra.
- Não demorámos assim tanto tempo. - defende-se o Kasha.
- Claro que não então foram só quase duas horas, nunca mais vos dou concelhos estou a morrer de fome. - diz o Cristo e é impossível não rir com a sua expressão.
- Vamos lá então jantar. - dizem todos.

O jantar foi uma grande animação e agora depois do café tomado discutem as próximas datas de concertos deixo os a falar e perco me nos meus pensamentos. " E agora como vai ser?" esta é a pergunta que não me sai da cabeça.

- Que se passa mor? - pergunta o Kasha percebendo que não estou bem.
- Nada de especial, estou só um bocadinho cansada.
- Há uma maneira de não termos de nos separar já - diz ele parecendo adivinhar os meus pensamentos.

Olho para ele à procura de uma resposta.

- Vem connosco o resto do verão até saberes onde entraste.
- Eu não quero atrapalhar.
- Não sejas tonta não atrapalhas nada, com a vontade que eles estão de tu ficares connosco não te garanto é que depois seja fácil saíres. Então que me dizes?
- Sinto que isto é uma loucura mas aceito é claro que aceito!
- A sério?  Aceitas mesmo?
- Sim!
- Malta ela aceitou!!! - grita ele fazendo com que os outros que estavam distraídos a conversar saltassem nas cadeiras.
- Aceitou o quê? Namorar? Casar? - diz o Cristo não percebendo nada.
- Aceitou vir connosco o resto do verão. Mas agora que falas nisso está a faltar uma coisa.

Olha para mim levanta-se da cadeira e ajoelha-se à minha frente.

- Sara aceitas namorar comigo?
- Aceito.

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Voltei,  espero que gostem deste capítulo.

Já vamos em 3.480 leituras não sei como vos agradecer.

Muito muito muito obrigada 😊

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