Melanina

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É tua doce pele regada a melanina
É teu jeito assanhado em tua alma feminina
É tua fala melodiosa em tua inocência de menina
É teu doce toque em meus lábios que virou minha morfina

É minha mente em um gosto insistente pela pele morena
Pois é como o medicamento que transforma minha alma numa casa mais serena
Atravessam sempre minha vida e acabam com esse dilema
Mas é graças a melanina que eu escrevo esse poema

É como lsd, heroína ou outro entorpecente
Mas quem experimenta a mulher morena sabe que tem um goste diferente
É como um vício frenético que empreguina em toda a mente
E sente na pele o gosto de uma paixão inconsequente

Não que as outras mulheres me agradem menos
Mas diante das morenas meus versos sempre pareceram pequenos
É mais do que ter apenas um gosto pessoal
E é muito além que desfrutar de um sentimento carnal

Matheus Chaves

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