Capítulo 17

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Os meses se passavam e eu estava indo bem no meu "trabalho".
O meu relacionamento com o Chavão era apenas profissional.
Só tem um problema, há duas semanas, vem faltando pó, no começo era um pino, mas agora a quantidade está alta.
Cheguei no laboratório, um galpão aonde faziam o acabamento das drogas, cheguei gritando, sei que fui mal educada, mas se eu não resolvesse, ia piorar pra mim futuramente:
- Vai, tomo mundo encosta no balcão. Quero saber porque ontem faltou 15 pinos?
- Não sabemos. - disse um tal de Guilherme.
- Sabem sim, e se não quererem cada um um tiro na cabeça, os pinos vão aparecer. - Confesso que mal sei segurar uma arma, mas tinha que demonstraram postura diante daquela situação.
- E a madame sabe segurar uma arma? - zombou o Guilherme.
Na hora saquei um revólver, engatilhei e coloquei na cabeça dele.
- A madame aqui vai espalhar teu cérebro se abrir a boca de novo, filho da puta.
- Para Para Maya, é o marcos, ele está cheirando tudo, no começo era só um pino, avisamos pra ele parar, mas ele não nos escuta, nós sabíamos que isso aconteceria, falei que iam descobrir, não faz nada com a gente. - Disse a marcela chorando e suplicando.
- Cala boa zé povinho. - Resmungou o Guilherme.
- Com você Guilherme, eu resolvo depois.
Sai dali e liguei pro Chavão.

Ligação on
- Aonde você está Chavão?
- Na loja 3.
- Sobe o morro que a fita é seria.
- Pdp.
Ligação off

Morro do L.POnde histórias criam vida. Descubra agora