Ressentimento, talvez?

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Emma - Eu não to entendendo.

Marilu - O que?

Emma - O Leo, ele, sei lá... Ta meio estranho.

Marilu - Estranho tipo como?

Emma - Ah, distante. - Suspirei.

Marilu - Distante tipo como?

Emma - Ai Marilu! Distante!

Marilu - Caaalma!

Emma - Desculpa... Eu to estressada.

Marilu - Ta, mas a culpa não é minha!

Emma - Eu sei... Desculpa, de novo.

Marilu - Por que você não quis ver seu irmão?

Emma - Eu... Eu queria deixar vocês verem primeiro. Estavam com... Mais saudade, eu acho...

Marilu - Então não esta com saudade dele?

Emma - Não é bem isso... Eu...

Marilu - Diz que esta com saudades dele, não é?

Emma - Sim, mas...

Marilu - Eu falo primeiro, fofa. - Interrompeu. - Se estava com saudades dele, por quê não foi ve-lo?

Emma - É que...

Marilu - Não me diga que esta com rescentimento? - Suspirei sentando-me no sofá. - Emma... - Sentou ao meu lado, tocando minha mão. - Não fica assim, não. Ele te ama. Você sabe disso.
- Arqueei uma sombrancelha e olhei para ela. - Você acha que ele não te ama? - Dei de ombros. - Ele te ama, miga!

Emma - Como pode ter tanta certeza? - Suspirou. - Viu? Ele falou tantas coisas... Tantos... Insultos... Sei lá! Eu... Só gostaria de esquecer tudo que passou.

Marilu - E por que não esquece?

Emma - Você consegue esquecer alguém que já te magoou? Alguém que já machucou seu coração? Não. Isso não se esquece em horas ou dias. Talvez meses, ou até anos... - Suspirei. - Deric já vacilou comigo muitas vezes. E não foram simples vacilos. Eu sei, eu também não sou santa, mas... Não foi a primeira vez que... Que ele falou aquilo pra mim, ou até falou mal de mim para outras pessoas... Eu já tive problemas sérios, Marilu. - Me levantei. - Talvez eu ainda tenha, mas ele não me ajudou, na época, ele só jogava na minha cara. Me culpava por algo que eu não fiz. Me culpava por ter sido o motivo do nosso pai ter nos abandonado. Desconta a raiva que tem do pai dele em mim. Mesmo eu não tendo culpa. - Fiz uma longa pausa. - Eu não sei o que passa na cabeça dele, mas eu sei que ele me culpa. - Sussurrei sentando novamente, com as mãos na cabeça. Meu olhar estava fixo ao chão, mas o dela estava em mim, eu sentia, e também a ouvia fungando. Um tempo se passou e ela me abraçou.










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Menina Má {EDITANDO}Onde histórias criam vida. Descubra agora