Daddy || Yoonmin

Babyboy

Essa é a primeira Yoonmin que eu escrevo e o primeiro lemon depois de 2 anos sem escrever um. Eu espero que vocês gostem. Em itálico são os pensamentos do Jimin e em negrito os diálogos. Boa leitura

🌸 🌸

As mãos pálidas e macias apertavam fortemente a carne das minhas coxas, deixando suas marcas. Os lábios finos e avermelhados de Yoongi passavam por todo meu pescoço, fazendo os pequenos pelinhos de meu corpo se arrepiarem. A voz grossa chamava por meu nome rente ao meu ouvido e eu jurava poder gozar apenas por escutá-la tão de perto.
Sinto meu corpo ser virado na cama e sou deixado de quatro, uma posição um tanto constrangedora se não fosse tão excitante. A janela do quarto estava aberta, eu podia sentir o vento leve adentar ao quarto e entrar em contato com a minha pele, causando um choque térmico pela temperatura tão quente de meu corpo.
Yoongi se afasta de mim, seus dedos frios se encaixam no início da meia branca que cobria parte das minhas pernas. O elástico é puxado e solto inúmeras vezes, causando uma ardência gostosa em minha pele. Você volta a se afastar de mim e eu automaticamente deixo o ar presos em meus pulmões.
"Você já me despiu, Hyung. Tanto de roupas quanto de sanidade."
A ansiedade batalhava com a excitação por um espacinho em meu interior. Qualquer movimento seu seria uma surpresa para mim e eu não seria nem um pouco louco de desobedecer sua ordem de não virar para trás, mesmo sabendo que as consequências seriam as melhores possíveis. Uma de suas mãos acaricia um lado da minha nádega, a procura de mais contato eu inclino meu quadril um pouco mais para trás. Não me faça ficar tão exposto para você, por favor. A mesma mão se afasta rapidamente e com a mesma velocidade que ela se fora, ela volta. O barulho do tapa ecoa por todo o quarto, assim como o alto gemido surpreso que escapa pelos meus lábios.
"Desculpe, Hyung. Eu desobedeci uma regra."
Logo no começo do nosso relacionamento maluco -que por algum tempo consistia apenas em sexo- Yoongi deixou clara algumas regras e qual seriam as consequências caso as mesmas forem desobedecidas, e em todas as nossas noites eu tentei ser o mais comportado possível.
Ouço seu riso baixo, sabia que isso não poderia significar boa coisa. Seu corpo se inclina sobre o meu roçando sua ereção em minha bunda descoberta. O gemido preso em minha garganta machuca assim como suas mãos. Você pega algum objeto e eu não sou capaz de descobrir qual, a única pista é um barulho metálico que meus ouvidos captam em meio aquele silêncio. Algo é passado com calma pela minha pele... um objeto de couro?
O gemido antes preso agora sai rasgando pela minha garganta, que fica um pouco dolorida assim como a área marcada. Um cinto. Esse é o objeto usado para a devida punição. Algo molha minha coxa e não é nenhuma surpresa para mim e para você ao notarmos o pré gozo escorrendo copiosamente de meu membro. O cinto volta a entrar em contato com as minhas nádegas, trazendo de volta aquela dor gostosa e os gemidos. Você não maneira na força, sei que vai gostar de ver as marcas do nosso amor no outro dia e eu nem ao menos me importo com isso. Ao mesmo tempo que é doloroso é algo tão gostoso.
"Me machuque, Hyung. Me faça sentir a dor que só você é capaz de causar."
Meus braços são violentamente puxados para trás e o cinto antes usado para satisfazer seu lado sádico agora amarra meus pulsos um ao outro. Suas mãos puxam de maneira afobada o cinto, deixando com toda certeza marcas avermelhadas na pele. Eu conseguia sentir sua respiração pesada e sua pele suada, seu peito estava colado em minhas costas.
"Seu corpo é tão quente, hyung."
A enrolação me deixava mais ansioso que anteriormente, eu queria senti-lo o mais rápido possível e isso me fazia questionar em que momento eu havia me viciado em seu corpo, em que momento eu havia me viciado em seus lábios, em que momento eu havia me viciado em seus toques.
Sinto meu corpo ser virado pela segunda vez na noite e o baque dos meus joelhos tocando o chão acabam com o silêncio do cômodo em que estávamos. Meus olhos olham para o que está a minha frente, sua ereção deliciosamente marcada pela cueca. Ouço claramente quando você pronuncia um calmo "Deixe seu Daddy feliz, Jiminnie." e novamente meu corpo se arrepia diante de você. Suas próprias mãos abaixam a peça preta que fazia contraste com sua pele branquinha. Seu membro toca meus lábios no mesmo segundo, melando o local com seu pré gozo e fazendo minha língua escapar sorrateiramente da minha boca e provar diretamente seu sabor.
"Seu gosto é tão delicioso, Hyung."
Deixo seu membro invadir rapidamente minha boca, na busca de um pouco mais daquele gosto viciante. Seus dedos se entrelaçam em meus cabelos, comandando o ritmo conforme você mesmo queria. Seu pênis vai entrando cada vez em minha boca, fazendo a mesma se tornar um tanto quanto pequena para sua grossura. Toda sua extensão sai de minha boca repentinamente, sua própria mão segura-a de forma firme e volta a passar sua glande por meus lábios, os deixando totalmente molhados pelo líquido. Yoongi aos poucos volta a inserir sua ereção em minha boca, fazendo com que toque em minha garganta e meus olhos lacrimejem.
"Foda minha boca como você me fode, hyung."
Meus fios são puxados com mais firmeza, causando uma certa dorzinha em minha cabeça e me fazendo inclina-la para trás. Eu queria poder usar minhas mãos, o fato delas estarem amarradas e eu não poder te tocar me deixava um tanto quando irritado, mas eu não queria ser um péssimo Baby para o meu Daddy. Na busca por mais gemidos começo a passar minha língua por todas as veias saltadas que eu alcançava, sentindo a quantidade de seu líquido aumentar consideravelmente. Ergo meus olhos para ver sua expressão de prazer e encontro os seus me mirando, banhados em luxúria. Seu lábio inferior e vermelhinho preso entre os dentes como se isso pudesse prender seus gemidos. Com isso começo a mover minha cabeça com mais vontade, porém sua mão me para e você se coloca de joelhos em minha frente. Sinto seu dedo indicador fazer todo o contorno da minha boca e no mesmo segundo fecho os olhos suspirando e aproveitando o estranho carinho. Como de costume sua mudança de humor repentina volta a aparecer. Sua língua invade minha boca iniciando um beijo lento e molhado, onde sinto nossas salivas misturadas escorrerem pelo canto da minha e meu membro ficar mais duro que antes -Se isso fosse mesmo possível-. Nos afastamos com a respiração pesada e com nossos pulmões procurando um pouco mais de oxigênio.
- Seus lábios ficam uma delícia com meu gosto neles, Baby.
Yoongi se senta na cama e puxa meu corpo junto ao seu, me fazendo sentar em seu colo e sentir seu membro novamente na minha bunda, agora sem nenhum pano para impedir esse contato. Dois de seus dedos são inseridos em minha boca, sendo molhados pela saliva que estava ali. Sugo os mesmos e volto a molha-los com a minha língua. Você coloca seu gosto em meu pescoço espalhando diversos beijos e chupões pelo local que já ostentava diversas marcas. Os dedos do mais velho foram retirados da minha boca e aproximados da minha entrada, o indicador rodeava lentamente a área me fazendo ofegar um pouco alto.
Sinto sua respiração em meus pescoço e ambos os dedos entram em meu interior sem qualquer delicadeza, típico de você.
-Daddy...
"Me foda, Hyung. Me foda o mais rápido possível."
Os dedos pálidos começam a se movimentar de forma lenta e gostosa. Tento levar minhas mãos até seus ombros, mas lembro que as mesmas estão unidas pelo cinto em minhas costas. Sinto novamente a irritação crescer em meu corpo e o inclino, fazendo minha boca tocar seu ombro, onde mordo com força escutando um gemido alto de dor escapar de seus lábios. Seus olhos encontram os meus e eu consigo ver irritação misturada com a irritação. Um sorriso de canto escapa de meus lábios. Suas mãos puxam meu corpo para cima e rapidamente seu membro teso e gotejante é inserido em minha entrada. A dor não pode ser comparada a nada, sinto que meu corpo está sendo rasgado ao meio e por um segundo me arrependo de ter provocado você. Sua mão direita desfere um forte tapa em minha coxa, fazendo a pele arder.
-Rebola no pau do seu Daddy, amor.
Assim como é pedido começo a mover meu corpo lentamente, ainda sentindo uma pontinha de dor pela invasão. A lentidão dos meus movimentos acaba aumentando a sua ira. Meu corpo é joga na cama e novamente seu pênis volta a me invadir.
Sua mão vai em direção ao meu pescoço apertando o local com verta força, o que dificulta minha respiração. As estocadas são rápidas e fortes e combinadas com toda a sua brutalidade faz minha excitação atingir níveis bem semelhantes a insanidade. Eu mesmo já não controlava meus gemidos, que saiam um pouco falhos por conta da sua mão me apertando. Sinto meus olhos começarem a arder e as lágrimas se acumularem no canto deles. O prazer que somente você era capaz de me proporcionar eram enlouquecedor. Seu pau me fodendo com tanta força era enlouquecedor. Seus gemidos roucos e gostosos eram enlouquecedores. Toda sua brutalidade era enlouquecedora.
"Você me enlouquece, Hyung."
Seu corpo se move com mais rapidez e força, atingindo finalmente meu ponto mais sensível. Da minha boca começam a escapar gemidos altos e escandalosos, me fazendo parecer uma vadia. Sua mão já havia largado meu pescoço a um bom tempo e agora erguia minha perna, deixando-a apoiada em seu ombro. Seus lábios tocam minha coxa, deixando uma forte mordida e uma série de chupões por toda a pele.
-Você é tão gostoso, Baby. Tão apertadinho.
Com suas frases sujas ditas baixinho rente ao meu ouvido, meu corpo começa a tremer indicando que meu ápice estava próximo. Sua mão que não segurava minha perna vai de encontro ao meu membro, colocando o polegar no topo na glande, tampando a fenda, fazendo um gemido sôfrego escapar de meus lábios.
-Po-Por favor, Daddy.
As estocadas rápidas também perdem a velocidade. Tudo não passa de uma provocação barata para ouvir meus desejos sujos.
-Por favor o que, Baby? - Sua voz sai tão firme que todo os pelinhos do meu corpo eriçam. - Por favor me foda? Por favor me faça gozar? Diga, Jimin! Diga alto para que todos possam ouvir!
-Por favor, Hyung. Por favor me foda forte. Por favor me faça gozar.
Um riso baixo escapa de seus lábios e suas estocadas voltam a serem fortes e rápidos, atingindo minha próstata e fazendo meu corpo se contorcer na cama. O móvel batia contra a parede e o barulho do contato se misturava com nossos gemidos e com sua pele se chocando contra a minha. Tudo parecia uma grande orquestra em sua melhor apresentação. Seu quadril se ondula contra o meu criando uma fricção gostosa entre nossos corpos por você ainda estar em mim.
"Me faça gozar, Hyung."
Sua boca encosta em minha bochecha mordendo o local com certa força. Logo após isso seus lábios deslizam até minha orelha, prendendo meu lóbulo entre seus dentes. Gemidos escapam cada vez mais da minha garganta, eu já não era mais capaz de conte-los e nem que queria. Seu peito é colado meu e um gemido alto escapa de sua garganta. Contrario minha entrada sentindo espasmos percorrerem meu corpo e como consequência todo seu líquido é derramado em meu interior no momento em que sua mão deixa meu pênis livre.

-Agora você pode gozar, Babyboy.
A

perto minhas unhas curtas na palma da minha própria mão, sua voz soara tão pornográfica que fora inevitável não me desfazer entre nossos corpos. Nossas bocas se encontram em um beijo deveras diferente dos beijos anteriores. Nossas línguas se entrelaçavam com calma, sem participar de uma batalha por dominação, mas sim fazendo um gostoso carinho uma a outra, tornando o beijo apaixonado e gostoso. Após nos afastarmos, seu membro é retirado de mim, o que faz um suspiro fugir dos meus lábios. Suas mãos quentinhas viram meu corpo carinhosamente e retiram o cinto dos meus pulsos, onde é depositado dois beijinhos delicados. Um em cada pulso. Seus braços me puxam para perto de você, onde minha cabeça é colocada em seu peito e meus cabelos acariciados lentamente.
-Hyung... Podemos fazer de novo?