Guerra Fria | parte.1

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Carol

Olá, sou Carol! Acho que nunca narrei aqui mais enfim o dia chegou. Meu nome é Carolina Vieira e eu tenho filho um Guilherme Vieira, tenho 28 anos. Me envolvi com um homem que me batia e depois foi morto pelo meu pai. O Gui sempre fica com a Neide, a empregada da casa do meu pai e da minha ex casa. Eu considero ela como minha mãe, já que minha mãe morreu num incêndio da minha própria casa, eu e Daniel sempre fomos unidos, mas como eu não quis seguir os passos do papai, ele me distanciou do Daniel, eu sou um ano mais velha que ele...

- Neide, hoje eu e meu pai planejamos invadir a fortaleza "Sampaio" pra poder "resgatar" a Diana e o Daniel... - eu sorri.

- Ai minha menininha, toma cuidado. Não vá se machucar! - Neide me abraçou.

- Mamãe, mamãe! Olha o que eu achei... - Gui me mostrou uma carta que ele pegou debaixo da porta.

- Filho, já disse que não é pra ficar pegando as coisas do vovô! Agora vai brincar... - ele foi e eu comecei a abrir.

- O que você tá fazendo? - Neide perguntou.

- Ué, abrindo! - eu sorri com dificuldade pra abrir a carta.

Ao finalmente abrir, eu li e me impressionei.

- Vou ler: "Sr. Carlos Fragoso, queremos informar que você está sendo intimado por: Homicídio Culposo, Desacato á autoridade, Roubo á um banco, Tortura e Sequestro. Favor comparecer á delegacia de polícia mais perto. - Delegado Alvaro Neto." - acabei de ler e eu e Neide nos entreolhamos.

- Nossa senhora! - Neide esbugalhou os olhos.

- Pois é, Neide! Tive uma ideia, se ele vir isso ele vai falar que é mentira e talvez a polícia acredite, ou seja, vamos esconder ou jogar fora pra a polícia vir aqui e pegá-lo e liberar a Diana e o Dani. - eu sorri.

- É, mais toma cuidado! Seu pai desconfia de tudo... - ela riu e me abraçou.

Diana

Ai lugar é podre, talvez seja pelo fato de pessoas podres e nojentas viverem aqui. Lara não para de provocar a Bia, ela já mordeu a Lara sendo que a mordida foi tão forte que ela saiu andando. 

- Amor? Você tá com fome?! - eu perguntei pro Daniel.

Eu estou muito triste, ele não pode ficar doente! A ferida não cicatrizou toda, se ele ficar aqui por muito tempo pegará uma bactéria...

- Não...Tá tudo bem! - ele nem abriu os olhos, só disse com a voz rouca.

Uma claridade invadiu o local, ouvi um vidro quebrar e homens armados vinham e nos ajudavam, Gabriel entrou no quarto e começaram a metralhar ele. Bia começou á chorar desesperada, ela gritava demais. Peguei ela no colo e corri em direção ao carro, Daniel veio atrás mancando. Carlos gritou que ele ficaria sequestrado igual á mim, por tê-lo traído.


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