Bem - vindo à Nova York

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P.O. V Harry Styles
Assim que eu e Taylor terminamos a nossa sobremesa, que eu tenho que falar é uma ideia ótima misturar Óreo com sorvete de creme, é muito bom. Nós dois fomos subir para trocar a roupa e ir dar um passeio por Nova Iorque, na verdade, ela seria minha guia turística.
Pelo frio que está fazendo do lado de fora, eu coloquei uma blusa de manga comprida marrom, calça jeans skinny preta, e um gorro nos meus cabelos, já que eles não estão no melhor dia deles e sapatos.
Escovei meus dentes, perfume, meu crucifixo e desci como Taylor ainda deveria estar se arrumando eu me sentei no sofá a esperando. Ela desceu com uma blusa de manga comprida preta, calça colada ao corpo preta, sobretudo branco com linhas em preto, uma luva vinho e gorro vinho, a maquiagem não estava nada muito extravagante, como sempre.
- Podemos ir? - perguntei e ela assentiu sorrindo.
Nós saímos e alguns fotógrafos ainda estavam lá, ficamos no meio fio, e eu estava tentando chamar um taxi.
- Nossa, as pessoas sempre falam que é difícil arrumar um taxi em Nova Iorque, mas eu nunca acreditei. - falei e ela riu.
- Você tem que saber como chamar um. - ela riu. - Você consegue assoviar alto com a boca? - perguntou e eu assenti, então testei.
Assim que assoviei um taxi, que estava vindo de longe parou na nossa frente, abri a porta e a esperei entrar, depois eu entrei, e os flashes ainda estavam lá, atrás de mim.
- Para o Empire State, por favor. - falou Taylor e sorriu.
O caminho até o Empire State foi um pouco demorado por causa do transito, para me distrair fiquei olhando pela janela, tinha várias pessoas na rua, crianças, adultos e adolescentes mesmo estando começando á escurecer.
Taylor quis pagar o taxi apesar de eu reclamar, ela simplesmente me ignorou e me puxou pelo braço até a Starbucks perto e pediu um café, eu fiz o meu pedido e corri na frente para pagar.
- Por que não vamos logo para o prédio? - perguntei curioso.
- Nós vamos só que, quando estiver fechado, teremos todo o espaço para nós. - ela sorriu e deu um gole no seu café.
- Nós vamos invadir o Empire State!? - falei um pouco alto e ela olhou para o lado com os olhos arregalados, e eu também, ainda bem que ninguém havia prestado a atenção.
- Eu já trabalhei para um rapaz que fica no Empire State, ele pode nos dar passe livre. - e explicou. - E não grite mais isso, faz parecer que vamos fazer algo de errado. - pediu envergonhada.
- Mas invadir o Empire State, depois que ele fecha é errado, apesar de você ter seu contato. - falei e nós dois rimos.
Nós pedimos mais alguns cookies para acompanhar, e mais dois cafés, até que deu oito horas, o horário em que ela falou que não tem ninguém, além do pessoal que trabalha nas empresas lá.
Ela falou com o segurança que estava lá e ele ligou para o amigo de Taylor, que a mandou subir, ela apertou o número da sacada e sorriu para mim, quando as portas do elevador se abriram eu vi um rapaz que parecia um modelo.
- Sean, obrigada. - agradeceu Taylor que sorriu, eles conversaram e ele foi embora, eu me apresentei e ele sorriu e apenas deu um "tchau" vago.
Taylor me puxou até a ponta, nas grades, um lugar maravilhoso, ali em cima eu entendi o porquê que Nova Iorque é chamada de cidade que nunca dorme tão bonita com as luzes, então eu olhei para cima, as estrelas, quase nunca consigo vê-las lá de baixo.
- Apesar de quase sempre vim aqui, eu sempre me impressiono. - comentou Taylor e eu a olhei tinha um largo sorriso no rosto, e seus olhos brilhavam toda vez que olhava para Nova Iorque. - O que achou?
- Eu achei muito bonita mesmo. - olhei Taylor e também sorri. - O que quer fazer agora? - perguntei.
- Bem, eu me esqueci que a Estátua da Liberdade fecha primeiro que o Empire State. - ela disse e eu ri. - É eu sei, sou uma péssima guia turística. - falou rindo.
- Eu estou com fome. - falei e ela arregalou os olhos.
- Como?! Nós praticamente acabamos com os cookies da Starbucks! - falou. - Daqui a pouco você vai ficar gordo. - ela disse rindo.
- Então nós podemos voltar para a sua casa e assisti uma maratona de Harry Potter? - perguntei.
- Sim. Eu nunca vi Harry Potter. - ela comentou no elevador.
- Como assim?! - falei surpreso. - Todo mundo conhece Harry Potter!
- Todos os britânicos. - ela corrigiu. - Não tenho tempo de assistir filmes.
Fui o caminho inteiro de volta para a casa dela falando nomes de filmes, e a maioria ela falou que nunca havia visto, mas já ouvido falar. Assim que chegamos, ela ligou o aquecedor no baixo e eu fui fazer pipoca, em quanto isso coloquei suco em dois copos e coloquei tudo na mesinha de centro, ela desceu sem o, sobretudo, apenas com a blusa preta, a calça preta e as botas nos sentamos no sofá e eu coloquei Harry Potter na minha conta do Netflix.
Nós vimos todos os filmes, e no intervalo entre os oito Taylor ficava me fazendo perguntas, e tudo o que eu respondia era "Termine de assistir tudo", ela ficava irritada, cruzava os braços e não falava mais comigo, parecendo uma criança.
Quando acabamos, eram duas horas da manhã, ela estava sorrindo.
- Isso foi demais! - ela disse sorrindo. - Preciso dos livros. Harry, se eu fosse uma bruxa, qual casa eu iria? - ela perguntou.
- Eu realmente não sei. Lufa-Lufa ou Corvinal. - dei de ombros e bocejei.
- E você? - perguntou.
- Com certeza Grifinória. - falei e sorri.
- Obrigada por me mostrar esses filmes maravilhosos Potter. - eu a olhei e sorri.
- O prazer foi meu Malfoy. - ela gargalhou.
A gente foi para os quartos dormir, assim que deitei na cama e me virei pro lado, cai em um sono profundo.
Quando eu acordei estava um cheiro gostoso no ar, cheiro de ovos fritos, e tinha o som de um liquidificador ligado, me espreguicei, arrumei a cama e escovei os dentes como de costume e desci.
- Bom dia Malfoy. -brinquei.
- Bom dia Harry. - ela sorriu pra mim.
Taylor estava colocando um líquido laranja dentro de uma jarra cheia de gelo, supondo que o líquido seja suco de laranja pelo cheiro, os ovos fritos estavam em um prato grande no centro da mesa que estava posta.
Ela se sentou e então eu me sentei e me servi de ovos e suco, e ela fez o mesmo, comemos em silêncio, nada constrangedor ou algo do tipo, muito pelo ao contrário, era até bom.
- O que vamos fazer hoje? - perguntei.
- Hoje eu tenho que fazer alguns artigos e ir lá ao jornal. - ela falou.
- Acabei de receber essa mensagem. A festa de negócios é hoje. - avisei olhando meu celular. - Quer ir comigo? - convidei, depois de ficar na casa dela? De ela me apresentar Empire State, tenho que retribuir de alguma forma.
- Que horas que vai ser? - perguntou repousando os talheres.
- Ás Sete e meia da noite. - avisei e ela assentiu.
- Vou ter tempo o suficiente para encontrar um vestido adequado no shopping, ir ao jornal, entregar o artigo e irmos ver a Estátua da Liberdade. - ela falou, mas parecia estar falando mais para si do que para mim.
- Posso ir ao jornal com você? - perguntei não querendo ficar sozinho na casa dela.
- Claro, ai vamos direto à Estátua e depois as compras. - ela sorriu. - Vou tomar banho. - avisou.
Eu também fui, quando sai coloquei uma blusa branca, uma blusa social azul escuro com linhas pretas, calça jeans skinny preta e meus sapatos de costume, desci e Taylor já estava lá, é uma grande surpresa uma mulher ficar arrumada primeiro que o homem.
Fomos á garagem dela e eu entrei no banco do carona, então percebi sua roupa, uma blusa preta de mangas compridas deixando sua barriga de fora, saia azul escura e salto alto.
Já disse que o trânsito de Nova Iorque é um caos completo? Acho que já, mas quero dar uma ênfase nessa parte, é um completo caos, é muito chato mesmo.
Felizmente o jornal, ou o prédio onde ficar o local que Taylor trabalha, fica á algumas quadras, e logo chegamos, ela estacionou e saiu do carro, eu apenas á segui.
Subimos no elevador e fomos para o andar onze, assim que entramos, vários olhos curiosos vieram parar em nós, eu apenas olhei Taylor, parecia estar acostumada com esse tipo de tratamento.
- Pode ficar aqui me esperando, por favor? - ela perguntou me olhando e eu vi um sofá, apenas me sentei nele e segui com o olhar onde Taylor foi.
Ela entrou dentro de uma sala com a porta dupla, seu salto estava fazendo eco, então eu olhei ao meu redor, alguns rapazes me encaravam, outras meninas me olhavam, digamos que curiosas, outras olhavam para a porta onde Taylor havia entrado com inveja.
Eu fiquei olhando os ponteiros do meu relógio darem uma volta completa doze vezes, eu contei, assim que Taylor saiu, ela apenas sorriu para mim, eu me levantei e seguimos para o elevador sem falar nada.
- Ele só queria falar que eu estava demitida. - ela por fim falou quando já estávamos dentro do carro.
- O que?! Por quê?! - falei.
- A empresa sempre faz isso, é para eles economizarem mais dinheiro. - suspirou pesadamente. - Vamos para a Estátua? - sorriu de canto.
Eu fiquei quieto, não toquei no assunto. Quando chegamos ela fez questão de tirar várias fotos engraçadas.
- Que legal! - sorri olhando uma pequena estátua da liberdade que a tocha acendia.
- Quer comprar? - o vendedor perguntou.
Seria uma lembrança legal, para o dia em que eu e a minha madrinha de casamento nos tornamos amigos, comprei dois e dei um á Taylor que sorriu e agradeceu depois eu quis posar para um rapaz que fazia pintura.
Eu e Taylor fizemos uma pose muito idiota mesmo, um de costas para o outro de braços cruzados, olhando para o homem como se fossemos os maiorais.
Entramos no carro dela de volta com sorvete, ela dirigiu com uma mão só, por que estava mordendo o seu sorvete para que ele não escorresse, e estacionou perto da porta do shopping.
Sempre é um saco ir ao shopping com as mulheres, elas sempre ficam se questionando, mesmo se a roupa estiver perfeita, elas vão dar um jeito de encontrar um defeito.
Mas com Taylor foi diferente, ela nem sequer falou nada comigo, foi em uma loja que as vendedoras pareciam já conhecê-la, eu apenas me sentei no sofá onde tinha um círculo com poltronas e um sofá, tinha outro rapaz sentado lá, mexendo no celular.
Ela veio na minha direção, uns dez minutos depois com a sacola da loja e se despedindo da vendedora, eu apenas sorri e acenei de cabeça, e fomos saindo da loja.
- Eu amo essa loja. Elas sabem meu estilo direitinho - ela comentou em quanto estávamos esperando nosso pedido de bacalhau com coke diet para almoçarmos.
Eu estava nervoso, era a primeira festa de negócios que eu ia sozinho, ou seja, sem nenhum dos meus cinco melhores amigos presente, eu nunca me divirto sem eles, e odeio festa desse tipo, esse também foi um dos motivos de eu ter convidado Taylor.
Eu me vesti colocando uma blusa social branca, blaze preto, calça jeans skinny preta e sapatos pretos, também coloquei um cachecol preto com bolinhas brancas, Louis vive dizendo que eu pareço muito gay com esses cachecóis que eu uso, mas eu não ligo.
Taylor desceu com uma sala preta com um corte do lado, salto alto preto, a blusa sem manga branca com um corte nos ombros, os cabelos estavam meio encaracolados e curtos, a maquiagem, nada simples.
Eu estava realmente muito impressionado, estiquei o braço para ela e entramos na limusine, sim uma limusine veio nos buscar. Peguei um vinho e servi em dois copos, fomos bebendo e conversando sobre pessoas esnobes e suas festas, até chegar lá.
Um local fechado, com espaço para dançar, conversar e um bar, os paparazzis começaram a tirar fotos assim que saímos da limusine, eu tive que posar para eles rapidamente junto com Taylor, mas logo entramos.
Vários senhores nos seu auge dos cinquenta anos vieram falar comigo e elogiar as indústrias Styles, eu nem os conheço, mas me tratavam como se me conhecessem á anos e até mesmo, alguns me chamaram de filhos, eu apenas olhava para Taylor, que tinha um sorriso de divertimento no rosto, como se o fato de eu odiar aquilo tudo á divertisse.
Final da festa, eu já estava bêbado, Taylor me arrastou para fora da festa, e o que me lembro de acordar na manhã seguinte no quarto de hóspedes dela, com dor de cabeça e morrendo de fome.
Fiquei parado um pouco e podia ouvir a voz de Taylor, estava cantando alguma coisa no violão, e então o violão parava e vinha o teclado, do quarto dela.
- Bom dia? - falei ao entrar no quarto dela, sem permissão e me jogar em sua cama bagunçada, mas com seu cheiro doce, eu fechei meus olhos.
Ela não me respondeu, me olhou de lado e voltou á sua concentração á música, eu estranhei, será que eu fiz errado invadir o seu quarto assim?
- Taylor? - tentei chama-la mais uma vez, ela não me olhou, respondeu um "hum?" e continuou concentrada, dessa vez em seu teclado que estava no chão. - Eu fiz alguma coisa que te aborreceu Taylor? Está estranha comigo. - fui franco.
Ela soltou um longo suspiro, por longos minutos o quarto ficou em um silencio total, mas não era mais aquele silencio confortável que antes ficava entre nós, um silencio que estava me incomodando.
- Te ligaram. Eu atendi por que estava me irritando, a pessoa estava sendo insistente. - ela suspirou e se levantou. - Pediram para que a gente se encaminhasse para o aeroporto, o seu jato sairia ás uma hora da tarde. Você tem uma hora para se recompor, arrumar as suas malas para podermos ir. - ela falou apenas isso e saiu do quarto, escutei os passos dela nas escadas e a geladeira sendo aberta.
Soltei um longo suspiro, e tentei relembrar o que havia acontecido na festa, alguma coisa que possa tê-lo aborrecido, qualquer coisa, mas nada, minha cabeça só começou a latejar.
Depois de dormir por mais alguns minutos, eu resolvi ir tomar banho e trocar a roupa, colocando uma blusa de manga comprida com um desenho na frente, a parte da frente e de trás branca, nos ombros e os braços em preto, calça jeans skinny, botas marrom, óculos escuros, já que de ressaca eu odeio o sol.
Desci com as minhas malas, a porta da casa estava aberta e Taylor estava carregando as suas malas na direção do taxi, trajando uma saia azul clara, uma blusa social de manga curta, que estava por dentro da saia, a única parte chamativa de sua maquiagem eram os lábios vermelhos, e estava de sapatilhas bege.
Alguma coisa aconteceu entre eu e Taylor naquela festa de ontem, e eu quero realmente descobrir, na verdade, eu vou descobrir.

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⏰ Última atualização: May 28, 2016 ⏰

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O noivo da minha melhor amiga (HAYLOR)Onde histórias criam vida. Descubra agora