Capítulo 1 - Enough is enough
O som irritante do despertador voltou a tocar por muitas vezes que tenha sido atirado ao chão, todos os dias ele está lá e cumpre a sua função, Ao olhar para os dígitos vermelhos cravados no relógio viu que tinha de se levantar ou ficaria atrasada. Nem se preocupou em escolher uma roupa toda bonitinha visto que iria ser estragada ao fim do dia com tinta ou água ou qualquer líquido que fosse possível atirar para cima do corpo antes forte da rapariga. Optou por uma camisola velha e umas jeans já manchadas de tintas e ao passar pela cozinha teve uma vontade de comer enorme que foi travada ao ver a sua reflexão no espelho do hall da entrada. Por muito que esfomeasse nunca conseguia emagrecer, pertubava-a como aquelas raaprigas de revistas conseguiam manter um peso assim tão...como ela queria.
Ao pegar na mochila ouviu a buzina já conhecida do autocarro. Este nunca tinha vindo até sua casa pois era muito estreito para este passar então numa correria desenfreada Leah arrastou o seu corpo pela estrada escorregadia de gelo até ao interior do transporte começando o dia com umas tosses que disfarçavam palavras como "Oferecida" "Porca" "Vaca"...
- O pequeno-almoço já está.... - pensou para consigo Leah enquanto lhe começavam a atirar com garrafas e objetos à cabeça instável da adolescente. Enfim, uma viagem bastante normal.
- Ei, e que tal arrastares o teu rabo gigante daqui para fora para nós podermos sair. É que ele está a tapar a saída - Uma risada ecoou pelo pequeno compartimento ao qual se chamava autocarro (ônibus). Leah obedeceu enquanto outra risada ecoava...provavelmente tinha-se acertado com uma bolinha de cuspo. Ao entrar nos corredores os olhares cheios de ódio viraram-se para ela e lançavam pequenas ameaças silenciosas e perturbadoras para alguns. Quando chegou ao cacifo este tinha uma data de papelinhos colados. Uns diziam: "Oferecida", outros "Ei. houve um terramoto! A Leah caiu da cama" entres outras mensagens mas a que mais se destacava tinha assinaturas de quase toda a escola e dizia apenas uma palavra que fez com o que o coração da rapariga se afundasse mais. Apenas dizia "Mata-te". Rapidamente amachucou o papel e atirou-o para o lixo mais próximo mas ao ir no seu caminho para a sala o seu frágil e delicado corpo foi atirado violentamente para o chão.
- Ups, desculpa. Mas és tão feia que deixei de pensar por uns momentos.... - disse uma voz já conhecida a Leah, a de Luke,
- Um... - Leah levantou-se mas um círculo de pessoas tinha-se juntado à sua volta impedindo-a de escapar.
- Eu até te emprestava uma escova mas não quero piolhos! - atirou Calum, um braço direito de Luke. Automaticamente todos começaram a rir e a cuspir para cima dela, Mas não acabou aí, Luke tinha de ter a última palavra.
- Eu sei que a maquilhagem não ia ajudar muito mas..Fogo! Até Susan Boyle te ganhava em charme. - cuspiu ele empurrando-a e fazendo-la cair mais uma vez.
Era demais, simplesmente não. Leah estava farta e não queria mais destas tretas que a magoavam tanto como facas. Como podia estar apaixonada por alguém assim? Não sabia mas a seguir o som de um estalo ecoou nos seus ouvidos e fez-se sentir na sua face. Luke não tinha feito aquilo...ele não podia..., mas fez. Uma marca vermelha na cara de Leah fez com que outras viessem causando uma dor já tão conhecida nela.
A campainha tocou e todos abandonaram uma Leah ferida tanto emocionalmente como psciológicamente estendida no chão, em posição fetal com a cara inchada e ensanguentada.
- Isto acaba hoje. - murmurou entre dentes a jovem tentando recompor-se para ir para as aulas.
Nas aulas a sua atenção nem esteve presente na porcaria da matéria que estavam a dar em Biologia. Queria lá saber do intestino dos coelhos, queria é sair dali. Mal soou a campainha a anunciar o fim do dia de aulas uma manada de alunos atirou-se para a saída entre eles Leah. Infelizmente tinha de passar pelo cacifo de Luke e como sempre viu-o a curtir com uma gaja diferente e no perímetro estavam Caluml, Ashton, Michael e Niall para acompanharam o seu "líder" quando este se fartasse dos marmelos.
Para onde Leah se dirigiu? Para o posto de obras mais perto, um em qual estavam a construir uma galeria de arte com a companhia Hemmings Company e escapuliu-se. Hoje deviam estar todos fora para uma avaliação ou assim mas isso nem sequer era uma preocuopação para a jovem perturbada. Ao encontrar uma corda no teto apressou-se a ir buscar um banco para o qual subiu e preparou a corda para tirar a sua vida, estava pronta.
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Breaking Point
Fanfiction" You pull me under just to save yourself " Perdida. Sozinha. Odiada. Falhada. Leah é uma rapariga de 16 anos de idade acabados de completar. É vítima de bullying desde uma tenra idade por ter uma certa dificuldade em integrar-se e por ser de pouca...