The Fellow Of Harry (Larry) (Coalizão Vampiro) #1 ✔

I

Harry

Venha para mim. Eu preciso de você.

Harry Styles sentou-se na cama, seu coração bombeando, suor escorrendo de seu corpo tão profusamente que molhava sua cama. Estava ofegante, como se tivesse lutado com uma dúzia de caídos.

Eu estou morrendo. Minha força de vida está se esvaindo. Venha para mim.

A voz era fraca e suave em sua mente, um sussurro fraco com uma suavidade quase feminina que enviou um arrepio em sua espinha. Ele reconheceu a voz de seu companheiro por puro instinto, uma certeza de que não tinha nada a ver com lógica.

Outro me procura, mas ele não é você. Por favor, venha para mim... Antes que seja tarde demais.

"Quem procura você? E por quê? Ajude-me a encontrá-lo." Ele falou em voz alta, embora não fosse necessário. Ele perguntou em sua mente, tentando alcançá-lo através da conexão psíquica fraca. Algo estava... Errado. Ele parecia distante, empobrecido. Ainda era dia... Muito antes de o sol se pôr, e a ligação estava frágil.

Harry tentou levantar, mas não foi possível.Nada poderia tirá-lo de seu sono durante o dia, exceto seu companheiro, mas nãopoderia funcionar antes do crepúsculo. Ele lutou e lutou, frustração e raivadirigindo-o. Ele não poderia levantar. Droga!

Ele não podia levantar! Seu corpo se recusou a cooperar e sua mente estava lenta. Nada segurava um vampiro como a necessidade de seu companheiro. Era selvagem. Animalesco. Instinto. Uma necessidade de proteger seu homem e abrigá-lo de todo o mal invadiu seu corpo inútil. Sua dor e sua necessidade tornaram-se sua, e não havia nada pior do que não ser capaz de proteger seu companheiro. O instinto já estava lá e ainda não tinha ligado.

Eu não sei quem procura e persegue-me, mas não é você. Eu sinto o mal. Estou ficando fraco. Você deve vir para mim.

O coração de Harry quase explodiu em seu peito enquanto lutava com o apelo sedutor do seu sono do dia. "Diga-me como? Por favor." Sua voz estava desesperada agora, quando apertou os lençóis molhados, tentando sentir a sua essência. Era tão difícil, mal estava lá, mas ele tinha que alcançá-lo.

Por favor, me encontre...

A voz dele flutuou para longe de ânimo leve, desaparecendo para... Nada. A ligação foi completamente cortada.

Harry sentiu-se arrastado de volta para seu sono diurno. Ele resistiu, rasgando os lençóis, batendo na cama. Mas o sono diurno era implacável, puxando-o para um abismo escuro.

"Não!" Seu grito foi um uivo angustiado quando a escuridão o consumiu.

Louis

Louis Tomlinson acordou com um grito assustado. Seus olhos se abriram e ele teve uma consciência imediata de seus arredores. Estava em casa. Na sua própria cama. Seu coração batendo e sua respiração superficial, ele sentou-se e olhou em volta do quarto.

"Nada aqui." Ele sussurrou para si mesmo quando estremeceu e esfregou os braços para aquecer-se, apesar do calor do seu quarto.

Ele sempre ficava frio nestes dias. Desde que tinha estado subitamente para baixo com uma rara e misteriosa forma de leucemia há seis meses, ficava constantemente gelado até os ossos.

Louis era grato por estar em sua própria casa. Embora sua família e amigos se opusessem, ele esteve obstinadamente preso as suas armas e permaneceu em sua própria casa, onde se sentia em paz. Não tinha sido capaz de voltar ao seu trabalho como assistente social, e mais frequentemente do que não, ele estava no hospital recebendo uma transfusão ou algum outro tratamento experimental. Quando não estava sendo picado e examinado como um rato de laboratório, precisava estar em casa. Era a única coisa que mantinha a sua sanidade, em um mundo que tinha virado de cabeça para baixo por sua doença.