Não consigo explicar apenas sentir nesse papel dentro do peito...
CORAÇÃO DE PAPEL
São tantas palavras que vêm em minha mente e coração, porém lá dentro é tão frágil que qualquer coisa se torna errado,
E parece maltratado um coração amoroso, e também bondoso, porém preciso esconder embora ter medo eu não consiga viver
Embora eu queira deixar alguém ler Eu quero mostrar deixar todos lerem, até escreverem, porém, como explicar? Como descrever, um coração tão frágil?
Assim como o vento corta as nuvens no céu, eu tenho um coração de papel, é difícil descrever, mas tudo o que é escrito, ele guarda, não sabe esquecer, tudo fica marcado, amassado, rasgado,
Eu quero mostrar todas as palavras, meu carinho, mas meu coração pede para ser escondido eu sedo, e o escondo
Pois o medo r a experiência de ter um coração de papel, é frágil demais, se escreverem não é apagado, se rasgado difícil de remediar, se amassado quase impossível de desamassar,
Ele precisa ser escrito com cuidado, se for com força será mais um rasgo. Por isso eu escondo, é frágil demais, e é tão leve, o vento logo leva por aí, preciso tomar cuidado, para que não seja mais uma vez maltratado,
Embora ele seja cheio de palavras, ele é agitado, contraditório, ele quer se abrir, para que as pessoas leiam, porém ele fica com medo, como culpa-lo?
Assim como nuvens são cortadas pelo vento no céu, meu coração é frágil como papel Qualquer faísca o papel pega fogo, assim é no meu coração, qualquer coisa ele arde, fica apaixonado, por qualquer combustão, logo ele fica em chamas ardendo por ela, e queimando sem parar, E como sempre a paixão faz o que sempre fez, vem me decepcionar, o que reduz tudo as cinzas frias, e é sempre do mesmo jeito, uma gota fria de decepção.
Lá vou eu novamente, como a fênix, me refazendo a partir das cinzas, enquanto eu me refaço, são tantos sorrisos falsos, nem por isso tudo é apagado, simplesmente é uma marca a mais, mas a forma de dizer, faz parecer que não há importância, porém apenas lá dentro que há grande relevância.
Depois de juntar os pedaços e me refazer, lá vai meu coração de papel se esconder, como uma criança assustada e com medo da noite, que culpa ele tem? Pois mentiram para esse coração também, disseram que monstros não existiam, porém, monstros destruíram esse "papel" e não foram monstros da ficção, foram mais reais que tudo.
Com palavras rasgaram, escreveram o desespero, raiva, medo e tristeza, como apagar tudo isso? Não sei explicar, porém eu tenho um coração frágil, cheio de coisas malditas, eu viro a "página" mais ainda estarão lá.
Eu decido congela-lo, manter ele frio, para não sentir nada, para que não escrevam, que não sinta nada, mas o frio não faz bem ao "papel", Com o tempo meu coração pediu por voltar a sentir Pois o frio na era do que raiva e tristeza, sendo revezadas, ao descongelar o "papel" todo molhado, precisando ser seco, a água escorreu dos meus olhos e foram despejadas no travesseiro, e assim o coração foi seco, com várias palavras, ele ainda não sabe descrever, mas ele sabe que não é o único a precisar ser seco de vez em quando, que não é o único a ter algo ruim despejado no conforto para a cabeça que dá o sono.
Quando se trata do coração ele é um enigma, contraditório, alguns são de pedra, outros de carne, porem o meu parece que é mais frágil e complexo, pois assim como o vento cortam as nuvens no céu, meu coração parece ser feito de papel.
Ele tem medo, pois é frágil E nunca houve piedade para com ele, como uma criança assustada, que fica entre a coragem de aparecer pela noite, ele também quer se esconder.
Com o fogo se apaixona, ardendo sem parar, se queimando sem notar, torcendo para que ela controle o fogo, sem o transformar em cinzas.
Ele não gosta do frio, onde a tristeza e a raiva revezam, Meu "papel" meu coração, cheios de palavras que gostariam de ir ao encontro do mundo, porém os monstros estão à espreita, por isso meu "papel" tem medo, não o culpo quem sabe , coma escritora e leitora certa, ele perca o medo, não pegue fogo totalmente nem congele novamente, pois ela o aquecera, e manterá o fogo da paixão sob controle até ser transformado na brasa do amor, ela escreverá bem, pode ser que erre as vezes, mas os acertos compensarão os erros, ela irá ler tudo, sem condenar ou julgar, e escrevera suavemente no meu coração.
Só preciso encontrá-la. Tantas linhas, tantas palavras, mas ainda assim é pouco, comparado ao muito que este coração passou, pois quando se escreve sobre o coração não há apenas uma opção.
Mas sim, várias formas, linhas e páginas para descrever, mostrar ou até dedicar sentimentos, emoções, seja do passado, o que vive no presente, ou como quer que seja o futuro. Não sei porque tenho o coração frágil como um papel, mas o lado bom é que o vento faz ele voar facilmente até o céu. Fim
Eliézer Viajante do Tempo
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O viajante do tempo e seu coração de papel
ПоэзияUm poeta de uma época passada vivendo nos dias de hoje a escrever seus versos.