Acordei com o som da campainha tocando, e com o Gui se levantando para atender, ainda um pouco sonolenta me sentei e ouvi.
É meu pai!
Eu nunca fiquei tão feliz em minha vida por ouvir a voz dele.
Desde que eles me "expulsaram" de casa nos só nos conversamos no final do culto mais é só para dar um simples e pequeno "oi", pois quando o culto termina a maioria dos membros conversam ou pedem oração a meus pais, e eles nunca me visitaram pois sempre estão indo evangelizar nas ruas, ou então indo na casa de alguns membros da igreja, ou então indo pregar em outras cidades.
Vi meu pai entrando na sala meu rosto se iluminou, fui correndo dar um abraço apertado nele.
- Ai papai, estava com tantas saudades do senhor! - o abracei mais forte ainda, me senti como se tivesse oito anos de novo, quando eu corria pros braços dele quando a mamãe queria me forçar a comer legumes, juro que se eu não estivesse de vestido - e se o Gui não estivesse aqui - eu ia pro colo dele, mais provavelmente ele não aguenta me pegar no colo, por momento até me esqueci de tudo o que aconteceu hoje.
- Eu também estava com muita saudade da minha princesinha! - disse ele me abraçando. - Mas temos que ir pra casa sua mãe está muito preocupada com você e está querendo saber o que houve.
- Quando chegarmos em casa eu explico. - digo um pouco triste só de lembrar tudo que aconteceu.
- Então vamos para casa, pois já está tarde. - disse meu pai e eu apenas concordei, o meu pai e o Gui pegaram minhas malas e foram colocar no porta-malas.
- Já está na hora de irmos! - disse meu pai, que se despediu do Gui e falou algo para ele que eu não escutei só percebi que o Gui ficou meio sem jeito e isso já foi o bastante para ativar minha curiosidade. - Pode se despedir do Guilherme, minha filha.
- Ah obrigado. - fui até o Gui e o abracei forte. - Tchau meu amor, vou sentir muita saudades de ser sua vizinha. - sorri fraco.
Vou sentir mesmo muita saudade de ser vizinha do Gui e principalmente de poder sempre ficar pertinho dele, mais é lógico que eu não falaria isso na frente do meu pai - porque é meu pai né? - e tenho vergonha.
- Tchau meu amor. Você também vai fazer muita falta, mais ainda poderemos nos ver na escola. - disse ele com seu sorriso fofo e eu concordei.
- Vamos Jade! - disse meu pai entrando no carro, fui andando mas fui correndo até o Gui dei um beijinho em sua bochecha e sussurei em seu ouvido:
- Te amo Gui! - ele beijou minha testa e sussurrou de volta:
- Também te amo Jade!
Me senti como uma garotinha boba de treze anos que eu já fui.
Voltei pro carro do meu pai e vi o Gui dar seu sorriso fofo dei um tchau para ele pela janela do carro, e depois me virei para meu pai que estava me olhando sério.
- Posso saber o motivo do beijo na bochecha? - perguntou meu pai sério.
- É... não foi nada. --respondi meio envergonhada. - Mas o que o senhor falou para o Gui?
- Que não quero saber dele com mãos bobas para cima de você. E nada de beijos, pois você é muito menininha para andar beijando ele. - disse meu pai.
- Ai pai que vergonha... - digo envergonhada.
- Eu vou ficar de olho em vocês! - disse ele. - Percebi que vocês dois estão bem grudados, grudados até demais.
Eu não sabia que meu pai era tão ciumento e protetor assim.
- Ai pai, fica tranquilo. O senhor ainda é o homem da minha vida. - respondi piscando pra ele.
- Sei. - disse ele desconfiado. - Parece que esses meses na casa da Yasmim, mudaram sua opinião sobre o seu compromisso com o Guilherme.
- Ah pai, tantas coisas aconteceram nesses meses. As coisas mudaram, eu mudei e o Gui também. - respondi.
Eu acho que depois do que aconteceu hoje até a Yasmin mudou comigo.
❁❁❁❁❁
Continua...
Desculpem, o capítulo está curtinho.
Votem✰ ou comentem.
Um beijo para vocês😙😘😚💋
Então até o próximo... Fiquem com Deus✞✞
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Nos caminhos do Senhor
SpiritualTudo ia perfeitamente bem na vida de Jade, ela cantava na igreja, tinha ótimos pais, ótimos amigos e estava em seu ultimo ano do ensino médio. Mas após ser influênciada por más companhias, ela se afasta de todos, seus pais, amigos e principalmente d...