Capítulo 1

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  Abri os olhos e me levantei.Como sempre,a empregada entrou,mas desesperada e de cabeça baixa.Arrumou lentamente minha cama enquanto eu a observava.

"Lenta demais",pensei.

  Abri as cortinas,sem demora.

—Eu achei que fosse vontade própria cumprimentar um príncipe-falei sem pensar.

"É...Quem sabe existem pessoas que não têm essa vontade".

—Perdoe-me,senhor-lamentou a mesma


  Fiz um sinal com a mão,e a mesma fechou a porta atrás de si,nervosa.Olhei para ela,e ela encarou o chão.

—É nova?-sorrio

  Ela afirma com a cabeça.

—Entendi-concordei

  A mesma me encarou com um olhar tediante,suplicando por algo.

—Pode ir,eu...

—Vossa Alteza,eu ainda não terminei de...

  Apontei para a porta,e a mesma suspirou,saindo.Gargalhei,e terminei de organizar o que eu havia usado na noite anterior.
  O mordomo entrou pegando o paletó do uniforme,me entregando e eu entrei no banheiro para me trocar.Escutei,logo depois,o barulho da porta se fechando e soltei um sorriso cínico.

"Hoje o dia será corrido,na verdade,sempre foi.Vou ao Colégio encontrar meus amigos,como todos os dias,e quem sabe estudar um pouco."

                                                                                        *

  Bem,se você não entendeu,sou o príncipe da cidade.Meu pai é o governante da cidade,o rei e minha mãe,a rainha,óbvio.
  Estudo num Colégio conhecido,onde só têm adolescentes ricos.Acho que só isso.Nada de interessante na minha vida,nem um milagre,nada.
  Coloquei meu paletó e sai do meu quarto indo cumprimentar meus pais no Salão.

—Bom dia pai,mãe.

—Filho,a Anna vai com você para o Colégio-avisou minha mãe
—Quem é essa daí?-pergunto

—Respeito,meu filho,não é essa...
—Tudo bem,tia Laura-conforta alguém-Eu sou essa tal!-diz a mesma atrás de minha mãe
 
  Não muito alta,mas também não muito baixa.Serve!

—Ah,sim-concordo dando uma mordida no pão

—Coma,querida.Coma!

   Ela deu um sorriso amarelo.

—Não,tia.Já estou satisfeita
—Filho,está pronto?-finalmente meu pai perguntou e meneei com a cabeça-Anna?-ela confirmou
  
  Papai fez um sinal para o chofer e Anna me acompanhou para fora de casa

                                                                                  *
—Você veio de onde?-perguntei segurando minha bolsa no colo

—Minha mãe disse que não é preciso

—O que não é preciso?

—Falar das nossas vidas pessoais-ela finalmente me encarou.Olhei-a sem entender-Você sabe,digo,o senhor,sou apenas a empregada do castelo
  
  O carro parou em frente do Colégio e meus amigos e amigas já de olho no carro.

—Tudo bem,apenas a...empregada-sorrio e saio do carro

—Oi,Austin-cumprimentaram todos e depois fizeram uma cara de confusos
—Oi gente-cumprimentei de volta-Essa é a Anna

—Oi-cumprimentaram secos

—Olá-cumprimentou de volta,num tom baixo.Acho que só eu havia escutado
—Austin,onde está sua mochila?-pergunta Mare


  Olhei para Anna,e a mesma levantou as mãos.

—Você não falou nada-eles riram

—Anna-repreendi

—Desculpa,Austin.Quero dizer,senhor

—Boa Sorte!-desejou Gabriel,e levou o bando

  Fuzilei-a com os olho

—Agora dê um jeito-mando

—Af,Austin-reclama e revira os olhos


  Segurei em seu braço,e puxei-a para perto.

—Continue a me chamar assim,é excitante


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⏰ Última atualização: Jun 16, 2016 ⏰

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A empregada do CasteloOnde histórias criam vida. Descubra agora