Epílogo/Tomlinson

124 14 31
                                    

23:32, 23/12/2010

Louis estava em frente a porta do quarto de sua mãe. Faltava poucos minutos para o seu aniversário de dezenove anos, e sua mãe não estava ali para comemorar com ele.

Ele não sabia se entrava no quarto, pois sabia que sua mãe detestava quando entrava sem permissão ou sem bater. Ela simplesmente não gostava, e ele nem sabia o do porquê.

Ele então, gentilmente bateu na porta e suspirou, esperando alguém responder. Ele sabia que lá dentro ela estava, mas nem sinal de vida dava.

Johannah tinha sérios problemas mentais, e Louis nunca soube em como ajuda-la. Ele já tinha pensado em coloca-la em um hospício ou algo do tipo, mas amava muito sua mãe, e como era de menor, provavelmente iria para um orfanato ou algo assim. E ele não queria isso, jamais.

Desde que tinha quatorze anos, começou a se virar sozinho, pois foi nesse tempo que sua mãe começou a ficar louca. Ele não sabia porque, nunca soube. Achava que ela que já estava ficando velha, mas ela nem tinha alcançado o seus quarenta anos.

Então ele tinha que se preocupar com escola, trabalho e casa. Era tudo ele. O pequeno Tomlinson, além de fazer tudo, ainda conseguia estudar e tirar notas boas na escola, e ele se sentia feliz, pois tinha esperanças que conseguiria um dia internar ou comprar remédios para a sua mãe.

E nada. Johannah não abria a porta, ele nem se quer escutava um barulho vindo por trás da porta, ele já estava se preocupando.

- Mamãe? você está bem? - sussurrou perto da porta. Sem sinal de vida de Jay. - Mãe?

Ele girou devagar a maçaneta da porta á sua frente, seus olhos se arregalaram ao que a porta abriu relevando uma cena nada agradável, dito de tal forma, era nítido a expressão de terror que havia em seu rosto. Uma expressão que sumiu aos poucos, recebendo á um Louis com os olhos marejados correndo ao encontro da mulher deitada sobre a cama com uma faca em seu peito direito, Tomlinson não sabia o que fazer, o único amor de sua vida agora estava sobre os lençóis brancos da cama, que agora revelavam ao vermelho sangue que escorria desde seu peito direito até o lençol. Tomlinson ajoelhou em frente à cama da mulher, segurava sua mão com força, seu rosto queimava por conta das lágrimas quentes, doía a forma em que ele chorava, quem olhasse aquela cena, sabia que Tomlinson amava essa mulher mais do que amava a si mesmo.

00:01.

Essa era a hora que marcava no relógio em cima da cômoda ao lado da cama de casal de sua mãe. Era seu aniversário, ele tinha dezenove anos, e sua mãe o deixou, e ela nem sequer disse "adeus" ou um "feliz aniversário, meu pequeno Lou-Lou".


Nota das autoras:
a gente espera que vocês tenham gostado e ainda vai ter o epílogo do Harry!

kisses :')

Chrysanthemum » LSOnde histórias criam vida. Descubra agora