A árvore

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Na minha infância, eu nunca fui como as outras crianças, não gostava de andar de bicicleta, de jogar futebol, muito menos de brincar de boneca, mas se tinha algo que eu gostava de fazer era desenhar, meus pais nunca entenderam meu lado artístico, pois eu não desenhava meninas felizes nem arco-íris.

Eu tinha um interesse incomum, eu desenhava assassinatos, vilões de filmes, cenas de crimes e as respectivas armas usadas, gostava de criar tirinhas de super heróis, mas os meus personagens principais não eram os "mocinhos".

A mais ou menos dois anos atrás eu ainda era a melhor amiga de Arthur Collin, um rapaz doce e divertido, que foi brutalmente assassinado na floresta, o problema é ainda maior, eu estava lá, com ele naquela noite, estávamos caminhando e ele tinha a estranha brincadeira de sumir no meio das árvores e aparecer de repente para me dar um susto, la pelas 11:30, ele  sumiu e não apareceu mais.

Quando eu já estava desistindo de procura lo, ouvi um grito, um som que me assombra até hoje, eu fui correndo em direção ao grito e quando cheguei lá, vi o Arthur, meu melhor amigo com o pescoço em uma corda, no Alto da nossa árvore, a árvore q escalamos em muitos verões, a árvore que nos dava sombra para os lanchinos da tarde, a nossa árvore agora fazia parte da vida...E da morte de Arthur Collin.

Até a próxima diabinhos😈

Audrey Onde histórias criam vida. Descubra agora