Como terminar uma briga

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Estamos no meio de uma discussão, a raiva está borbulhando em meu peito, quero odia-lo.
Sinto em minha boca um gosto salgado - Ah não!!! Estou chorando - estou de pé ao lado do nosso guarda-roupa, estamos tão próximos, mas gritamos como se estivéssemos em planetas diferentes. Ele chegar bem perto do meu rosto, soca a porta e grita. - Você é louca e quer me enlouquecer também?!.
Aquelas palavras só intensificam o meu choro. Ele agarra minha cintura e me puxa para perto, começa a me beijar violentamente . Minha mente quer distância-lo, mas minha boca não respeita a ordem. Meu corpo o deseja mais agora do que nunca. O calor do beijo se mistura com a raiva de minhas lágrimas.
Ele segura uma das minhas pernas encostando sua pélvis a minha, sinto sua ereção bem perto de mim e isso vai me deixando excitada, agarro sua nuca e o beijo com a maior violência possível. Ele me pega no colo e me leva até a cama, segurou meu pé esquerdo e começou a beija-lo subindo lentamente por minha perna, minha coxa até que chegou em minha calcinha a arranca e encontra meus grandes lábios, começou a beija-los e lambe-los vorazmente. Minhas mãos agarram os lençóis e solto um grande grito, mas não de raiva e sim de prazer. Seguro seus cabelos a sensação daquele momento era inebriante.
Quando termina tira sua calça e termina de tirar minha camisola, vira-me de bruços dá palmadas na minha bunda, a dor só me dá mais prazer. Pega minhas mãos e as seguram para trás e começa penetrar com força, nós pareciamos animais. Ele está me dominando completamente, mas estou amando aquilo. Me contorço, estou explodindo de prazer, aquilo era louco, minhas pernas se contorcem por baixo dele até que gozo com vontade naquele pau dentro de mim. Ele mete mais algumas vezes até que saí de cima de mim, seu pênis está bem ereto, quero chupa-lo com vontade e essa é minha atitude, posso sentir seu olhar em mim, enquanto o chupo e massageio suas bolas as mãos, posso ouvir seus gemidos de prazer. Ele puxa meu cabelo enquanto empurra seu pênis para dentro de minha boca. Até que solta um grito, me empurra e goza por todo meu corpo.
Estou esparramada na cama, ele vem por cima de mim dá um sorriso e nos beijamos novamente, agora com um beijo leve e doce de paixão.
Os motivos da briga e os gritos foram esquecidos. Aquele beijo revelava que não viveríamos um sem o outro.
No dia após a briga, estávamos deitados, ele ainda dorme, gosto de ve-lo assim dormindo como um anjo. Sou apaixonada por esse homem, o cara dos olhos cor-de-mel. Como se fosse ontem o dia que o conheci.
Era uma sexta-feira próxima do Natal, eu estava com a cabeça cheia e como de costume, vou caminhar para esclarecer a mente. Eu estava tão distraída que quase fui atropelando por um cara de bicicleta, comecei a brigar com ele mesmo sabendo que a culpa era minha. Ele começou a rir e me pediu desculpas. O encarei ainda zangada, mas quando olhei aqueles olhos Mel, fiquei sem fôlego. Ele não é o tipo de cara que chama atenção por onde passa eu diria que é um cara comum daquele que se mistura entre a multidão, Branco, estatura média, cabelos curtos, magro, mas o olhar - Ah, aquele olhar- tira meu fôlego até hoje, seus olhos são Mel, parecem que foram desenhados com pincéis divinos.
Como um acordo de paz, ele estendeu a mão e se apresentou.
-Prazer, Noah. É você?
-Elizabeth - Respondo. Ainda sem graça pela situação.
Viro e contínuo meu caminho, sem ao menos me despedir. Mas na minha mente, aqueles olhos permaneciam.
Envolvida em minhas lembranças, não percebo que ele acordou. Olho para ele e percebo o quanto o amo.

Contos de Elizabeth Onde histórias criam vida. Descubra agora