I can only be in my head

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Camila Pov

Tem coisas que estão na nossa cara, mas de alguma forma não conseguimos ver ou porque nos negamos ou porque somos burros o bastante, no caso eu sou burra e muito, como não pude perceber os olhares que recebia da Lauren seu jeito meigo e fofo seu sorriso encantador sempre que estávamos conversando sobre alguma série que ambas gostávamos, como pude demorar tanto meu Deus. Assim que cheguei à escola naquela fatídica segunda – feira muitos alunos me cercaram, pessoas que eu nem o nome sabia começaram a maldizer a Lauren de uma forma horrível claro que a defendi e me afastei o quanto pude de cada um ali presente, fui ao encontro de minhas amigas que assim como o resto do pessoa falava que a Lauren era nojenta e outras coisas absurdas, ignorei a todas, mas as coisas ficaram confusas quando Lauren chegou e todos começaram a atacar palavras de ofensa contra a mesma ela não soube como agir e acho que minhas palavras não a ajudaram, senti vontade de sair correndo atrás dela porem Emily e Jessica me seguraram assegurando que era melhor assim, mesmo que meu coração dissesse totalmente ao contrario.

Os boatos sobre Lauren ter mudado de cidade se espalhou por toda escola mais rápido que um tumor cerebral, fiquei espantada que a maioria estivesse feliz com isso enquanto eu estava sem chão, sem minha melhor amiga sem nada. Lauren era tudo pra mim eu a enxergava mais do que ela podia imaginar por isso me choca nunca ter notado o amor que ela nutria por mim e com toda certeza de alguma forma eu sentia por ela, pois agora que estou sozinha sinto uma saudade fora do normal por ela. As pessoas acham que a questão do bullying é algo banal que a pessoa que sofre não sabe lidar com as "brincadeiras" sei como minha garota dos olhos verdes sofreu e terem exposto seus sentimentos a todos da forma que foi feita é realmente de destruir qualquer pessoa, ela aprendeu a lidar com todos que a aborreciam, mas quando mexeram com algo tão intimo dela foi a gota d'agua.

Dia após dia após eu ficava a tarde sentada na cadeira da varanda em minha casa esperando ela voltar o que não aconteceu - tive esperança que essa loucura de se mudar durasse no máximo um mês - nenhuma maldita carta foi enviada, nem pra avisar que estava tudo bem, sua mãe dona Clara se negava a falar sobre sua filha comigo como se não fossemos amigas de longa data. Sei que ela não tinha me esquecido tenho certeza disso, mas deve ser por vergonha ou medo da rejeição, eu só queria que as coisas tivessem sido diferente queria ter a oportunidade de retribuir um sentimento tão maravilhoso quanto o amor que ela sentia por mim, porem essa chance eu perdi e acho que nunca mais vou a ter de volta.

Lauren Pov

- Eu quero saber Lauren, você vai começar a me levar a serio ou não? Já estou cansada dessa relação que só eu faço dar certo nem tudo é sobre sexo – Talita exclama indignada esperando uma resposta.

- Concordo com você não consigo mais ficar nesse relacionamento me desculpe – Falei tentando não parecer tão sínica pois nem um relacionamento isso era ficamos durante um mês e era só sexo mesmo essa louca que ficou idealizando coisas comigo.

- Vai se foder Lauren, nunca mais você vai me ver – Talita fez questão de gritar parar que todos do bar escutassem.

- Que Deus te ouça – sussurrei olhando em volta, ninguém estava mais olhando pra mim depois desse pequeno barraco, procuro Dinah e Vero pelo estabelecimento, mas não as encontro em lugar algum devem ter arrumado alguma companhia pra passar a noite e nada mais justo que eu faça o mesmo.

Começo a circular pelo ambiente procurando a garota certa, que eu sabia que só iria querer uma noite de diversão sem que eu precisasse inventar uma mentira pra sair da casa dela logo de manhã. As coisas poderiam ser tão simples, mas as pessoas complicam muito colocando sentimentos em qualquer coisa e isso é terrível deveríamos amar outras coisas já que não fosse o ser humano pelo menos um objeto não te magoa nem te faz se sentir como um nada. Tomei mais um gole da minha bebida quando avistei uma morena perto do balcão mesmo de longe pude perceber seu belo corpo com curvas que já estavam me deixando louca pra toca lá, de alguma forma eu não consigo ficar com mulheres loiras a única que tentei quase me fez parar no hospital deve ser por isso que tenho trauma ou por que as morenas são as mais quentes mais intensas na hora H essa é minha teoria claro. Finalmente estou próxima o suficiente da morena pra poder usar de meu charme contra outra vitima.

Toquei em seu ombro como quem não quer nada e esperei ela ficar completamente virada pra mim, foquei em seus olhos castanhos – por que tinham que ser castanhos maldição - ela abriu um sorriso como se já soubesse o que eu queria e pelo seu olhar pude notar que ela também, agradeço muito quando encontro mulheres assim que só com um olhar já deixam claro o que quer sem nenhuma necessidade de jogar conversa fora.

- Gostaria de dançar comigo? – perguntei normalmente como se ela não estivesse me comendo com os olhos.

- Achei que não me chamaria – falou, Atrevida gostei.

- Perdoe essa mera mortal é que fiquei com medo que uma deusa como você me negasse – O que eu não falo por uma boa noite de sexo.

- Não se preocupe, eu não negaria nada a você – Abri um dos meus melhores sorrisos estava na hora de pular as formalidades essa mulher realmente não quer enrolar.

- Se não vai negar então por que não pulamos toda a etapa que eu deveria dar em cima de você e vamos logo pra parte que eu realmente vou estar por cima de você?

A morena não esperou um segundo pra se agarrar no meu pescoço e me beijando ardentemente, ficamos um tempo assim até que ela colocou sua boca perto de minha orelha.

- Alias meu nome é Aline – Como eu pude esquecer-me de perguntar o nome dela? A sim eu estava ocupada demais olhando seu decote.

- Lauren Jauregui, prazer em conhece lá.

- Prazer é o que vamos ter em minha casa Lauren. - Aline me olhou com uma cara de safada que vi poucas vezes na vida, o que me fez ficar com mais vontade de chupa - la.

Saímos da boate mais rápido do que achei possível, Aline estava segurando firme em minha mão me guiando, assim que estávamos do lado de fora comecei a explicar onde estava meu carro, mas não foi necessário a morena morada a dois quarteirões dali. Finalmente chegamos a seu apartamento e durante o caminho até seu quarto já tirávamos nossas roupas entre um beijo e outro não sei em que momento comecei a delirar, mas posso jurar que a minha frente estava alguém que eu gostaria de esquecer já não era mais a morena da boate. Seus olhos castanhos estavam me queimando vida tamanha era intensidade ela caminhou em minha direção vestido apenas suas roupas de baixo com uma rapidez desconhecida por mim encostou-me na parede e começou a acariciar meu rosto. Eu não tive reação estava perplexa de mais isso não podia ser real, levantei minha mão até seus cabelos que ainda tinham a mesma consistência que me lembrava tão macios e cheirosos, sorri automaticamente a puxando contra mim e comecei a beija lá como sempre quis entre um beijo e outro coloquei minha mão esquerda em sua cintura – já que com a direita estava massageando seu coro cabeludo – apertei a curva de sua cintura e ela soltou um gemido de aprovação.

- Eu sempre amei sua cintura Camila – falei de olhos fechados enquanto beijava seu pescoço.

- Aline – escuto ela falar com certa raiva na voz – Já disse que meu nome é Aline.

Just Friends - CamrenOnde histórias criam vida. Descubra agora