Ocean Moon

⚜ Epílogo ⚜

[ Revisado e Reescrito em 29/11/17 ]
Se você leu antes dessa data recomendo ler novamente.
Acontecimentos importantes foram acrescentados para melhor desenvolvimento da história.

Boa leitura

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Com o avanço da sociedade moderna, após a quarta guerra mundial, estados desenvolvidas foram completamente isolados das áreas remotas, criando assim um regime, onde o governo é comandado pelos chefes dos estado que não entraram em ruínas, e conseguiram se desenvolver após se juntarem e formarem um país independente de qualquer outra potência.
Todo mundo, seja Crystal, Golden, ou Esmeron ouviu essa história, ou foi forçado a decorar, é o que nos ensinam nas escolas, como a grande e única Nova América se formou.

"Grande e Única"

Mas se você acha que vivemos igual a eles, não se engane, nossa vida não chega nem perto da vida de um Crystal. Mas especificamente, fomos divididos, sem nenhum critério aparente, a não ser as condições financeiras de cada indivíduo. Nossos fundadores a 108 anos atrás, pregavam a paz, e a ordem, e para que isso fosse possível fomos divididos em 3 classes hereditárias. Você nasce de um, sempre pertencerá a ele, e para isso ser evidente, cada novo bebê nascido em sua respectiva classe recebe um prisma enjetado como chip no pulso, contendo os seus dados, é o mais importante, a sua cor de classe. E assim vem sendo por longos 108 anos.

Sendo uma Golden, minha vida não era tô ruim, quanto podia se ver da vida dos Esmeron. Não tínhamos pouco, mas também não tínhamos muito.

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Era quase cinco da manhã , eu como de costume saía de casa e iria à praia me encontrar com meu 'melhor amigo' Scott.

Nos conhecemos a muito tempo, mas estar junto a ele se tornou mais especial a um ano atrás, quando naquela mesma praia, eu estará completando 15 anos. Além do colar de conchas que ele me deu de presente, o qual levo comigo até hoje, foi naquele dia, que pude sentir seus lábios nos meus, foi um dia inesquecível, o qual eu guardava com todos os mínimos detalhes comigo em meu coração.

Sempre costumávamos sair pra nadar ou surfar as escondidas, e tínhamos que ser espertos e silenciosos. Pois em nossa cidade era proibido passar da área permitida na praia depois do toque de recolher, e eu era extremamente proibida de entrar no mar. Nunca entendi o por que, minha mãe dizia que era pra me proteger por que era um lugar perigoso, e que com meus pés em terra firme eu estava mais segura, mas quer saber? Eu nunca me importei.

Quando conheci Scott, há cinco anos atrás, ele havia treze anos e eu onze, falava que meu sonho era conhecer o mar e desde então ele começou a me levar a uma praia escondida. Atrás de uma pequena mata de Denver. Um lugar muito bonito, jamais alcançado pela poluição, e tecnologia da cidade urbana, além de ser uns vinte minutos indo e voltando em nossas bicicletas.
Scott sempre deixava sua prancha na praia, numa casinha abandonada, e me dava aulas ao fim do dia, quando nos encontrávamos, até que isso virou uma rotina, todas as segunda, quartas, sextas e sábados íamos para lá.

E agora não passariam de meras lembranças.

Eu e minha mãe nos mudaríamos para Jensen, capital da Nova América, e o principal, bem longe do mar.
Eu não queria ir, mais minha mãe nunca me escuta, já lhe disse milhares de vezes que me recusava a partir, me recusava deixar Scott, ele era a única pessoa que eu tinha, que me entendia, ele foi a primeira pessoa que eu amei de verdade.