A ilha perdida

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Na fazenda do padrinho, perto de Taubaté, onde Vera e Lúcia gostavam de passar as férias, corre o rio Paraíba. Rio imenso, silencioso e de águas barrentas. Ao atravessar a fazenda ele fazia uma grande curva para a direita e desaparecia atrás da mata. Mas, subindo-se ao morro mais alto da fazenda, tornava-se a avistá-lo a uns dois quilômetros de distância e nesse lugar, bem no meio do rio, via-se uma ilha que na fazenda chamavam de 《Ilha Perdida》. Solitária e verdejante, parecia mesmo perdida entre as águas volumosas.
Quico e Oscar, os dois filhos do padrinho, ficavam horas inteiras sentados no alto do morro e conversando a respeito da ilha. Quem viveria lá? Seria habitada? Teria algum bicho escondido na mata? Assim à distância, parecia cheia de mistérios, sob as copas altíssimas da árvores; e as árvores eram tão juntas umas das outras, que davam a impressão de que não se poderia caminhar entre elas.
Oscar suspirava e dizia:
- Se algum dia eu puder ver a ilha de perto, vou mesmo.
Quico perguntava.
- Não tem medo? E se tiver alguma onça morando lá?
- Onça? Não pode ter. Como é que onça vai parar lá no meio do rio?
- Nadando. Ouvi dizer que onça nada muito bem.

Tem mais amanhã que é 22/06/16 escrevi hoje dia 21/06/16 😉
Escrevi isto por que vamos supor que alguém tá lendo lá pra novembro aí eu escrevo "tem mais amanhã" não vão saber que dia escrevi isso né.

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⏰ Última atualização: Jun 22, 2016 ⏰

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