Cheiro estranhamente repulsivo do ópio impregna uma linda sala aconchegante, numa noite de chuva de inverno em Londres e o ribombar dos trovões soavam ao fundo, a sala continha um belo sofá de cor branca vermelha com detalhes em dourado, ao chão uma cartola e uma bengala luxuosa adornada e muito bem trabalhada, materiais acima da mesa em forma de uma bagunça organizada ao lado um cinzeiro com um cachimbo avermelhado saindo fumaça dançantes e hipnotizantes com estalos de fumo que em poucas horas estará em brasa .
Na sala duas formas de vida a vista, um homem pensativo ansioso e contraído, apertando as fendas de suas unhas, vidrado num cão de raça "Pug" de cor caramelo branco e creme, com uma simplicidade inocente em seu olhar, fazendo barulhos ao lamber os próprios lábios, que por um motivo de sátira talvez, havia trapos cortados formando uma gravata borboleta em pequeno pescoço, que por sinal estará muito bem acomodado com o acessório.
As duas figuras olhavam-se com a mesma contração acentuada da pupila atonitamente.- Talvez uma cartola combinaria mais com você Charles.!
E então o cão diz: -E talvez você deveria parar de usar entorpecentes Henry.
- Seus olhos estão horríveis, talvez seja problemas cardiovascular, há terra em sua unhas Charles, eu sou muito novo para perder alguém., Talvez você só precise de um banho - Observou Barker, falando rapidamente sem ao menos pestanejar.
- Henry, eu sou um cão, de fato usou muito desta vez, e perto de mim, por isso estou com esta aparência pelo o bambu do cachimbo, está em perfeito estado.- O cão escalou até o entorpecente queimado e farejou-o, e expeliu como um espirro.
- Pau Brasil, ganhei do velho amigo de Mimoux, esta gravado com meu sobrenome. - vidrado com os olhos no conjunto de letras formando a palavra Barker.
Um som na porta bate violentamente antes mesmo da quarta batida entra uma pessoa sem ao mesmo idizer o nome.
O movimento fez Charles e Henry levarem um susto.- Henry largue esta lamina seu demente ou prenderei você novamente.
Barker embainhou a lamina na sua falsa bengala adornada.
- Que cheiro de anão morto vindo de seu cômodo.
Disse o afro descendente Michael Ellis com uma careta amarga com os olhos direto no entorpecente cuja qual Charles o cão estava cheirando, um policial amigo de Barker de longas datas, um ser alto de mãos calejadas ombros largos, pernas finas e longas um sorriso amigável com caninos longos que de longe se destaca, sempre apresentável, aparentemente um pouco velho para suas atividades, as costeletas grandes acentuando seu queixo quadrado e levemente para frente dando o um ar de um ser robusto e troncudo, muito bom em brigas, a maioria de bares que enfrentam durante anos pelas da maldita boca de Barker.Barker se levanta rapidamente ignorando os sermões de Ellis arrumando a sua vestimenta de classe, tomando a cartola a cabeça com uma manobra e enganchando-a bengala em sua cintura, deixando balançando as pontas.
- Boa noite senhor Ellis, bela noite senhor Ellis.
Um ribombar de trovões soou mais alta que as palavras de Barker como uma sátira ao seu dizer, Ellis olhou pra sua face em silencio, e viu um rosto esticado, um sorriso forçado branco e olhos arregalados com as pupilas levemente alteradas tentando agradar a nova visita.
Barker diz relaxando o rosto: -Pelo jeito os pontífices tem algo para mim, nunca se apresenta de uniforme aos meus aposentos sir Ellis, a menos que vá me prender novamente, mas vejo que está muito molhado, estava em algum lugar muito tempo embaixo desta grossa chuva e ainda há um pouco de euforia em seu respirar, leves manchas nas luvas em seus dedos, e lanternas de analise,
- O que tudo indica assassinato.
Diz Charles e Barker simultaneamente.Ellis nem precisou explicar e diz:
- Coloque sua capa de chuva e siga-me por favor sir Barker e por favor lave este rosto moribundo- Hah! Energúmeno, iremos sair na chuva.
o cão Charles disse diretamente a Ellis, que não dera atenção ao que o cão que falava, porem Barker tomou-se por um súbito e curto riso ao mesmo tempo em que envolveu-se com a capa de chuva ao redor do corpo.- Vamos Ellis estou ansioso por isto.
-Seguido de um assobio curto no qual as orelhas de Charles se enrijecem e toma partida ao seguir-lhe.
Saindo de sua semi residência, Ellis fica observando o nada em frente a sua porta, parado, respira fundo, e se escuta estalar de trincos inúmeras vezes como se alguém estivesse contando centenas de moedas, Ellis percebe que aquele barulho que estará perturbando vinha de Barker atras, e estava em sua sexta fechadura terminando a rotação para travar a tranca.
- Finalmente!.
- Pois para pegar uma lamina e apontar para mim, desconfiando de um intruso por que não trancara a porta como o fez? - Ellis olhou-o com uma face sarcástica.
- Pois sabias que virias, e que me traria ótimas péssimas noticias, e peguei a lamina pois na verdade gostaria de mostrar que estava surpreso a sua chegada, e quão bonita e bem inofensiva ela parece, embainhada. - Ellis nem dará importância pois sabia que Barker tinha o jeito de irrita-lo se necessário.
- Sir Barker, há quanto tempo está preso em teu apartamento ? - Com certeza Ellis diz para perceber o quão demente Barker era, apenas para revidar a possível resposta de sua pergunta.
- Preso não Ellis, Barker estava simplesmente lá dentro pois é perturbado e anti-social, e eu ainda não creio que esteja levando ele nestas condições para ver um caso de homicídio, realmente sua demência é um tanto quanto maior Sir -Charles diz sem ao menos colocar sua língua semi roxa para dentro de sua mandíbula canina.
- Há mais ou menos seis ou sete dias Sir Ellis. - responde Barker, e observa Charles com um olhar de cinismo, e Ellis com o mesmo e um ronco, rancoroso soa ao fundo de um trovão.
- Você é um demente Barker!
- Agradecimentos, meu e do meu cão,Ellis.!
- Eu só ainda não fiz coito pois meu dono demente não me tira deste apartamento cheio de suas valiosas demenciais.
- Charles diz e Ellis ao menos olha para o cão que caminhara em direção a porta rotatória que segues direto direto para fora de um minucioso prédio quase acabado, cheio de cicatrizes do tempo, e rachaduras da idade.
Ellis e Barker segue em direção do cão, passando pela porta giratória, serrando os olhos por vento forte e pisando em uma calçada de paralelepípedo, abaixo de um toldo., Venta pouco a chuva caia calma e contínua, tempestade que parece não afetar alguns Londrinos que passam com passos apressados, a vista um bonde recheado de pessoas escondendo da chuva volumosa e fina.
Os cascos dos cavalos ressoavam das carroças e carruagens nas ruas e seus cocheiros parecendo com a morte encapuzados com uma espécie de lona preta, para se proteger da chuva, as ruas eram mal iluminadas e por algumas vezes se passara por pontos de extrema escuridão nos becos da baixa Londres.- Senhores...
- Ellis falara com Barker em tom ameno e sério, pois se dirigiu ao cão por apenas respeito.- Estamos enfrentando o desconhecido novamente Barker, e aqueles indecentes o aguardam no local, Sir.
- Inacreditável, deve ser algo muito serio, seria muito indecente almejar que algum banqueiro esteja morto, Ellis antes de mais nada poderias descrever o caso a minha pessoa, gostaria de não ser humilhado pelos meus antigos colegas.
- Barker diz as pressas.- Vendo que alguns nao serão tão cordiais, pois suas palavras irritam a consciência de qualquer ser, eu realmente, odeio pensar o quanto gosta de analisar estes humanos, eles farão o mesmo, ao o observar com esta pupila, - Barker olhou serio ao cão e abaixou sua cartola a altura dos olhos.
- Ellis respirou fundo e iniciou...
- Muito bem Barker, ha dois anos, proximo a Upper Kennington, na "Goding Street" em uma noite de verão, como todas as outras, as ruas não estavam cheias na madrugada, um jovem da família, Winslow indo para o trabalho as 4 da manhã numa sexta-feira encontrou uma prostituta jogada ao chão, ela estava borrifada de sangue, e uma poça avermelhada se alojava da face, pobre garoto ficou estonteado ao ver a pobre dama, senhorita Lane Bouschett, conhecida como Rabit.- Hmm, prossiga Sir Ellis. - Disse Barker dirigindo-se a carruagem com o cocheiro vestido de morte a guiando, Charles e Ellis toma partida para dentro, prosseguindo com a conversa.
- Fui o primeiro ao chegar ao local com com os irmãos Boger, imediatamente pedi-lhes para chamar um medico para averiguar, e fiquei a sós com a vitima Barker, e naquele momento me soprou um vento horripilante na espinha, analisei a vitima durante vinte minutos, era algo que jamais teria imaginado. - Um ronco do trovão e a iluminação deu ênfase a face terrível de Ellis ao lembrar desta memória, o que claramente fez com que Barker analisasse o caso com uma previa ansiedade , sorriu e ergueu a cabeça para ter contato direto aos olhos de Ellis, mas o silencio foi cortado ao retornar aos fatos.

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No Title 23
AdventureLondres, 1894. O investigador Henry Barker, e seu amigo Michael Ellis, reencontram seus antigos colegas para resolver um mistério, que os levaram ao limite para resolver este quebra-cabeça.