Clown |02|

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Desconhecido: Calma, baby.

Desconhecido: Deves estar alterada.

Desconhecido: Mas tenho paciência.

Eu: Estás a me sacanear não é?

Eu: Pois fique sabendo que são 02:00 da madrugada.

Eu: Não tenho tempo para piadinhas.

Eu: Seja quem for dos meninos, que se dane, fllw.

Digito apenas aquilo antes de desligar o celular e guarda-lo ao meio dos seios.

Tive um longo dia, e estou mais que exausta para dar bola a esse insolente que quer tirar meu sossego.

[···]

Neste exato momento, o relógio a minha frente marcam 03:50 da madrugada.

Estou trancada com uma enorme tigela de pipoca assistindo á um trágico filme de terror,  desde que cheguei.

"Quando não tiver mais espaço no inferno, os mortos andarão pela Terra."

A cada som que o filme transmite imitindo a morte de perto, meu coração começa a palpitar e encolho-me na cama agarrando firme minhas pernas e tirando toda minha atenção do filme pondo a cabeça ao meio das mesmas.

Talvez eu não devesse estar assistindo filme de terror á uma hora dessas, mas pensei que deveria ter aproveitado o dia todo hoje já que amanhã é feriado e não tenho aula.

Ouço meu celular vibrar na prateleira ao lado da cama. Mas não me disponho a levantar, já que estava vidrada na parte mais esperada do filme.

[···]

Abro lentamente os olhos ao sentir uma forte luz impactar todo meu rosto.

Por um momento, ainda com os olhos fechados, pensei estar em algum lugar desconhecido. Mas ao abrir os olhos, finalmente, percebo que é apenas o sol que invade a janela, mesmo fechada.

Wow! Lembro-me de que ontem estava a ter uma tempestade inesperada, e que não parava de trovejar.

Assusto-me ao reparar no relógio na pequena poltrona ao lado esquerdo da cama, que marca 14:00 hrs.

"Caramba! Está tão tarde"  Penso mordendo o lábio com o olhar ainda fixado no relógio por uns dois segundos.

Levanto-me devagar, sigo até o banheiro, lavo o rosto e começo a fazer minha higiene bucal.

Tomo um banho que dura aproximadamente uns 15 minutos.

Visto-me com as peças intimas. E, por fim, coloco um vestido de renda, preto, simples, que bate acima de meus joelhos.

Depois de pronta, sigo até a cozinha para comer algo, mas não encontro ninguém por lá.

Estranho. Eu pensei ter ouvido a voz do meu pai aqui por uns 20 segundos. Achei que não havia ido ao trabalho ainda.

Tento ignorar completamente isso, e vou até o micro-ondas imaginando que minha mãe tenha deixado algo para eu comer.

Estava certa! Da hora! Sandes de presunto e queijo, e o melhor, pizza. 

Vou até a geladeira em busca de algo para beber e encontro torta de morango e refrigerante. 

Tudo bem, vou admitir que é melhor estar sozinha.


[···]

Acordo-me assustadamente ao ouvir a campainha tocar. Corro para atender mas não era ninguém.

Me assusto com isso mas tento ignorar.

Vou até o quarto para ver o que há de novo no meu celular já que não para de notificar novas mensagens.

Talvez seja da minha mãe ou do Greg avisando que estão chegando, já que meu pai nunca me mandou um sms.

Mudo completamente de estratégia ao ver 14 mensagens do Desconhecido. Pqp.

Desconhecido: Como havia dito, tenho paciência.

Desconhecido: Consigo compreender-te.

Desconhecido: Quer dizer, um pouco.

Desconhecido: O que consigo compreender é que não me conheces, por isso deve estar ignorando-me.

Desconhecido: Mas o que não compreendo, é porque não ficou interessada em saber quem sou eu.

Desconhecido: Não focou em saber exatamente se estava/está segura.

Desconhecido: E aí eu me pergunto:

Desconhecido: Sou apenas alguém?

Desconhecido: Bom, pelo menos eu acho que sou.

Desconhecido: Sou mais que um amigo.

Desconhecido: Sou alguém que podes contar sempre.

Desconhecido: Mas que também requer confiança.

Desconhecido: Sei que nada parece claro para você agora.

Desconhecido: Mas se quiser saber colaborar comigo, me responde, gata. Aguardo. Beijos. :)



Mas o que é isso? Achei que o palhaço já havia deixado de graça...


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