O orfanato

Inicio-parte 1

Getúlio (tio de Joana)

Um ano depois...

     Um ano a via se passado e Joana ainda se encontrava em coma, fico a me perguntar o que pode ter acontecido com ela, mais que pensamento bobo esse meu, afinal ela viu minha falecida esposa morta, Joana e só uma criança que a pouco tempo perdeu seus pais em um trágico acidente, que mistérios rodeiam essa menina parece que todos que a cercam morrem. Isso deve ser apenas mais umas de minhas desconfianças sem sentido, melhor esquecer isso.

E agora não sei o que fazer com esta garota, se eu der ela para os avós dela provavelmente não terá uma infância e  o pior de tudo vai crescer sem amor, dependendo de como for sua criação ela poderá aceitar a sua real historia, sei que não será fácil, essa decisão e difícil tenho que tomar logo antes que eles a encontre Antônia se ariscou de mais a trazendo para morar com agente, sem o consentimento do conselho, eles  podem pensar que isso foi traição.

O que farei?

...

Apenas alguns dias se passaram e eu ainda não sei o que fazer, eu tenho duas opções:

1- Eu posso seguir com o plano de Antônia e cuidar da garota ate fazer 16 anos  como diz a tradição.

2-Posso apenas dala pra seus avós.

Acho que dessa vez farei o certo, vou cuidar dela ate ela fazer 16 anos, a cuidarei como se fosse minha filha, a protegerei com minha vida. Espero que ela cresça e seja como a mãe dela uma forte guerreira que escolheu bem aonde queria estar, pena que morreu, quanta falta faz você Anna, eu poderia ter sido feliz com você, mas no final não me arrependo de ter me casado com Antônia.

Amanhã irei no hospital ver Joana. Eu estava tão envolvido em meus problemas que esqueci do meu filho a final foi sua mãe que morreu, ele a amava tanto,deve estar arrasado. Subo as escadas da casa que levam  próximo ao quarto de Ghost bato na porta e ele diz:

-Entre! ao entrar no quarto vejo ele em perfeita desordem.

-Meu filho como se sente? ele suspira profundamente e fala:

-Estou nada bem, minha mãe morreu e eu não sei quem a matou, mais juro que quando encontrar o matarei e farei ele em pedaços. Seus olhos começaram a se molhar em suas lagrimas, e seu jeito ficou de forma tão sombria que eu mesmo não o reconheci, ele estava cada vez mais parecido com um espirito vingador. Então eu disse a ele:

-Não faz bem pensar assim filho sua mãe não gostaria disso, ela com certeza vai querer que você seja feliz. Ghost não era nosso filho de sangue nos havia sido abandonado em nossa porta, mesmo assim o amamos como se fosse nosso, lembro quando contamos isso a ele.

flash back

Era uma manhã de outono, quando eu e Antônia resolvemos falar isso a ele, ele tinha apenas cinco anos mas era mas inteligente que muita criança nessa idade.  Antônia o chamou e disse:

Ghost meu lindo garoto, quero que preste atenção no que vou lé falar, eu e Getúlio não somos seus pais de sangue mais isso não impede de te amarmos como se fosse nosso e se você nos odiar vamos entender. Ghost olhou para Antônia a abraçou e falo:

-Vocês sempre serão meus pais não importa o que aconteça, amo vocês. Essas palavras no  fizeram chorrar.

...

-Amanhã vou visitar Joana no Hospital se você quiser ir e só falar.

-Como sera que ela esta? eu vou ir com o senhor, quero ver se consigo entrar na mente dela e tentar despertá-la afinal ela esta em coma a um ano isso e tempo de mas.

-Então vamos dormir por que amanhã vai ser um dia cheio.

-Okey pai ate amanhã...