Capítulo 4

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Os meninos já estavam vindo em direção a nossa mesa, Nathan veio com um carranca, mas não falou nada rude. Estava um silêncio tão constrangedor, ninguém sabia o que dizer.

- Vou comprar mais um refri pra mim, alguém quer alguma coisa?- perguntou Freya.

- Eu quero um refri também-disse Angel.

- O.k-disse Freya e assim ela saiu.

Nathan a encarava e soltou um suspiro, percebi pelo olhar dele que ele estava frustado.

- Ela é tão... Mal humorada e marrenta- disse Nathan olhando Freya.

- É porque vocês não se dão a chance de ter uma conversa amigável.- disse Angel e completou- A Freya é legal só é um pouco difícil de se lidar.

- Aham,sei- disse Nathan.

Então Freya voltou com os refri, terminamos de lanchar e Thomas e Nathan foram embora dizendo que tinha alguns compromissos, eu e as meninas fomos ao salão e depois fomos comprar algumas roupas, e o Isaac estava nos acompanhando! Ok.. isso é um pouco estranho né? Mais fazer o que? Eu não iria simplesmente expulsar ele, até por que o shopping é público.

- Gente eu já estou indo, recebi uma mensagem da minha mãe dizendo que era pra mim ir embora por que o meu pai quer falar comigo, e o meu motorista já está me esperando lá fora!- Falou Angel.

- Angel será que posso ir contigo? E que nossas casas são próximas e hoje é o dia de folga do meu motorista então ele não vem me buscar- Falou Freya.

- Claro Freya! Vamos!- Falou Angel.

- Vamos! Crianças se comportem hein! Não façam nada que eu não faria.- Disse Freya com um tom malicioso.

- Para né Freya!- Falei constrangida enquanto os demais soltavam uma gargalhada.

- Kkkk tá bom. Até amanhã pessoas!- Disse Freya virando as costas e indo acompanhar Angel que estava bem mais a sua frente.

- Então... Já que não temos nada pra fazer vamos ao cinema?- Falou Isaac.

- Não obrigada, deixa pra outro dia!- Falei olhando a hora.

- Isaac eu acho qu...- Fui interrompida por uma voz desconhecida atrás de mim.

- Oi gato!- Falou uma menina morena de cabelos compridos e com um enorme decote.

- Oi- Isaac respondeu seco e com um sorriso falso.

Então eles começaram a conversar e vi que eu tava sobrando ali, sai sem eles perceberem e resolvi ir embora, andei até a saída do shopping, peguei meu celular para ligar pro motorista só que o meu celular tá sem sinal.

- Droga!- Resmunguei.

E o pior é que não tinha nenhum táxis próximo. Mas minha casa não é tão longe assim, acho que se eu for a pé não vou morrer, então comecei a andar em direção de casa, mais estou com uma sensação de estar sendo seguida, olhei pra trás e não vi ninguém, então virei uma esquina e depois percebi que tenho que entrar em um beco escuro pra poder sair no quinto quarteirão perto de casa, mais quando entrei no beco senti uma pessoa me puchando e colocando a mão na minha boca.

- Oi gracinha! Vamos nos divertir um pouco? Vamos fazer um acordo, facilita as coisas pra mim que vai ser melhor pra você! Vou tirar a mão da sua boca mais você vai ficar quetinha tá ouvindo?- Falou um homem da voz grave mais meia rouca.

Assenti, então ele retirou a mão da minha boca.

- O que você qu..quer?- Falei gaguejando um pouco assustada.

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