Rebelião Vermelha

251 26 2
                                    

Newark, NY, 1927

Eu corri e continuei correndo, por cidades e metrópoles humanas. Me tornei um vampiro vadio, desgrenhado e sempre com fome. Minhas roupas muitas vezes eram rasgada pelam vegetação rasteira das florestas que passavam, meu cabelo emaranhado com galhos finos. Estava ficando mais difícil me esconder em plena vista. Mas então concluí que não havia nenhuma necessidade. Essa era a escolha de Carlisle, não minha.

Não tinha começado a caçar seres humanos ainda, continuei com animais. Era uma inevitável necessidade. A ardência em minha garganta, os músculos de meu estômago se contorcendo, era tudo difícil demais para resistir, e tinha de matar o que fosse conveniente. Assim, os meus olhos permaneceram dourados durante a primeira parte de minhas viagens. Odiava admitir para mim mesmo, mas estava nervoso e era inexperiente quando se tratava de caçar humanos. Não era tão simples como caçar animais, cujos pensamentos subconscientes eu não podia Queria grandemente começar a caçar humanos, mas me faltava a experiência de saber por onde começar.

Sempre que encontrava um humano cujo sangue apelava o suficiente, eu era repelido por seus pensamentos que me lembravam de sua humanidade. Era um conceito tão simples, caçar a minha presa natural. Mas estava se provando ser bastante complicado. Eu estava incerto se podia fazer esse compromisso quando eu estava muito consciente de sua humanidade e das imagens de seus entes queridos em suas mentes. Os maridos, esposas e as crianças que sentiriam imensamente a falta deles. Era um compromisso que eu estava sem disposição de fazer.

Ocasionalmente eu encontraria um humano cujos pensamentos eram tão vis que era fácil para mim ignorar a sua assim chamada humanidade. Houve apenas uma conclusão que pude chegar. Caçar humanos que não eram menos do monstro que eu era. Agora tudo o que eu precisava era a oportunidade, o estímulo mais leve e poderia fazer esse compromisso. Tudo o que eu precisava era uma justificação.

Então eu estava em Newark no que parecia ser o dia perfeito, para vagar sem rumo por uma cidade cheia de saborosos humanos. Sem aviso, o sol abriu passagem pelas nuvens. Tive de me esconder. Rápido. Amaldiçoei a mim mesmo enquanto me metia atrás de uma lanchonete. Era inacreditavelmente frustrante encontrar a mim mesmo se escondendo mais uma vez.

O sol não estava desistindo. Rapidamente passei meus dedos por meu cabelo, tirando toda aquela folhagem. Alisei minha roupa o melhor que eu pude. A sombra na qual eu estava desaparecendo rapidamente. Entrei silenciosamente na lanchonete, meus olhos passaram por todo o lugar. Me sentei.

"O que posso te servir?" a garçonete disse.

"Por agora um copo de água, obrigado, " respondi com a voz que reservei para não assustar humanos. Água eu poderia colocar para fora facilmente depois, eu não iria ousar tentar nada mais.

"Trago já, " ela disse felizmente. Bem lindinho, em uma forma meio esquisita. . .

Claramente, eu tinha perdido meu juízo. Não bastasse que estava me escondendo, mas eu tinha escolhido um pequeno estabelecimento cheio de humanos pungentes. E por cima de tudo, pelo que ouvi da garçonete, eu estava chamando atenção desnecessária para mim. Eu tinha de me distrair desesperadamente e me encolher mais ainda em minha própria concha. Então fechei meus olhos e concentrei-me em sua conversas sem importância.

". . . Só posso dizer, não encontramos nada ainda. "

"Ele é um garotinho tão bom. Realmente espero que eles descubram algo logo. " Mas não tão rápido. . .

"Eu também, minha esposa está enlouquecendo com preocupação. Ela tem passando todos os dias com Elice, a consolando. "

"Isto é muito bondoso da parte dela. "

Verde, Vermelho E DouradoOnde histórias criam vida. Descubra agora