Capítulo Nove

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CHEGUEI CEDO. CADÊ O SOM DA ALELUIA?????????????? 

Enfim, antes de tudo, eu queria dizer que este capítulo é um dos que mais toca fundo no meu coração e me fez chorar como uma criança abandonada mesmo. Quando o velhinho falar sobre a família dele, me parte o coração de todas as formas possíveis. Eu simplesmente amo a cultura muçulmana e me sinto mal quando falam mal dela sem pesquisarem. Vou usar uma frase que tem neste capítulo que mudou minha vida por completo. "Eu não odeio as pessoas muçulmanas, eu odeio aquelas que fazem parte deste grupo. Eu não odeio as pessoas muçulmanas, eu odeio aqueles que fazem ameaças vazias." De verdade, é isso que eu sinto. Eu tenho um rancor pelos terroristas e tenho um carinho pelas pessoas inocentes que levam a fama que eles construíram. Não é só porque uma pessoa é muçulmana que ela é terrorista e ás vezes eu sinto uma vontade de gritar para que entendam isso. Eu odeio preconceito. Só porque sou branca, não quer dizer que você negra, mulata, índia, amarela, é inferior a mim. Não é só porque eu sou heterossexual, que você gay, pan, bi, é inferior a mim. Não é só por eu sou mulher que você homem, homem transexual, mulher transexual, é inferior a mim. Somos todos humanos, todos temos sangue vermelho, temos ossos brancos, somos iguais. E por isso, eu vou começar a colocar uma perguntinha para conhecer melhor vocês meus amores. 

Para começar vamos para aquela bem básica meixmo: 

Meu nome é Ana Paula e o de vocês? 

DESCULPA O TEXTO, NÃO PRECISAM LER. 

ENFIM, BOA LEITURA.

Era um dia chuvoso, eu me lembro disso. A chuva batia contra a janela, o trovão sussurrando ao longe. Lembro-me deitado na cama pequena e única que havia no apartamento de Zayn, que estava me espremendo entre ele e a parede. Zayn e eu estávamos com nossos dedos entrelaçados e ele tinha a mão livre desenhando círculos preguiçosos em minhas costas. Lembro-me dele beijando minha testa repetidamente, rindo aqui ou sussurrando palavras doces lá.

Lembro-me de pensar que ele não era real, alguém como Zayn simplesmente não encontra interesse em alguém como eu. Lembro-me de olhar em seus olhos caramelos que brilhavam à luz da lua, lutando para continuar brilhando através da tempestade e lembro-me o sorriso que se arregalavam, tão grande que eu poderia desconfiar que ele era um gato Cheshire. Lembro-me dele pressionando os lábios macios como veludo nos meus dizendo que poderia permanecer daquele jeito para sempre.

Ele queria isso, o que estávamos fazendo, durasse para sempre. Ele disse que ia lutar mil guerras se isso significasse que ele estava voltando para cada para mim durante a noite. Lembro-me que só tínhamos quatro meses de namoro, mas parecia que eram quarenta. Lembro-me de Zayn dizendo: "Deus, Liam. Você é tão lindo. Como eu fui abençoado com alguém como você?" Lembro-me da lágrima que foi derramada que ele imediatamente limpou, beijando meu nariz logo depois. Eu me lembro dele sorrindo e dizendo: "Eu não sei se você está pronto para isso, eu não sei se estou pronto também, mas quero que você saiba que eu estou completamente de cabeça apaixonado por você, Liam."

E eu me lembro do barulho que meu estômago fez e como ele congelou-me tempo o suficiente para que Zayn começasse a se desculpasse me dizendo que eu poderia ir, ou que ele iria embora e eu poderia ficar no meio da noite, que ele ficaria bem em seu carro e que eu poderia sair quando a tempestade parou e ele até me levaria para casa se ele não estivesse me assustado muito.

Lembro-me dele divagando como uma criança, como se ele fosse Harry naquele momento, embora nosso querido filho do futuro ainda estivesse para nascer, eu me lembro disso. Lembro-me inclinando para chegar aos seus lábios inesperados e beijando-o. Ele congelou, em seguida, um suave "oh" deixou seus lábios e a realidade bateu nele, ele me beijou de volta.

My Papa Is A Soldier (Ziam!Family) {BOOK ONE}| Portuguese VersionOnde histórias criam vida. Descubra agora