FIONNA & MARSHALL 2019

Um novo amor?

Todos pensavam que o fogo tinha algo a ver com o buraco negro, mas estavam enganados. O fogo era produzido por Nathan, o Príncipe Fogo, que futuramente seria Rei.
Nathan captura rapidamente o pequeno mago.
-Henry!! Seu mestre sente sua falta.
-Eu não quero vê-lo!! Saia daqui!
-Acho que você não entendeu, nós temos que vê-lo. Ele está com muita saudade. A menos que você quebre essa sua criação.
-Não!
-Sim.
Nathan pega Henry, o aprendiz, pela gola da batina de mago e diz:
-Acabou o tempo.
Nathan pega o pequeno cubo cósmico e o esmaga feito pedrinhas de areia.
Enquanto isso, Marshall salvava os camponeses que estavam em volta da confusão.
Fionna ficou maravilhada pela bravura de Nathan e Marshall, mas queria saber mais sobre o garoto de fogo, queria lhe fazer milhões de perguntas, mas as únicas perguntas foram:
-Quem é você? O que faz aqui?
Ele olha para ela com ódio, como se quisesse matá-la.
-Eu sou o homem que seu namoradinho prendeu quando criança, Nathan, o futuro rei do fogo.
Ela não entendeu a parte que ele fala que fora preso, mas ficara morrendo de ódio quando ele falou sobre "seu namoradinho" sem nem saber quem é.
-Olha "Nathan" você não me conhece, por isso não tem o direito de falar assim comigo. Posso não ser uma princesa, mas quero respeito! E eu não tenho namoradinho algum.
-Desculpe moça, mas não precisa mentir. Sei que o Príncipe covarde é seu prometido.
-Ele se chama príncipe Chiclete! E não é nada meu além de amigo.
-Pouco me importa. Só sei que quando pegá-lo eu vou acabar com a raça dele.
As palavras de Nathan eram palavras determinadas, que ele futuramente cumpriria.
-Por quê quer matá-lo? Ele é bom!
-Não se iluda moça.-e assim ele vai embora levando o pequeno ex-mago para seu devido lugar.
Marshall, que assistiu toda a conversa, diz:
-Você não sabe da história dele não é mesmo?
-Não faço ideia do que seja...
-Venha, vou te contar...

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Marshall leva Fionna para a casa da árvore. Os dois montam uma cabana de cobertores e Marshall começa a história.
-Era inverno de 4386, quando nasceu um garoto Fogo no reino de fogo, todos comemoravam pois era o primogênito do casal real. Eram danças e festas para todo lado, menos no reino doce. Chiclete ficou preocupado pelo que viria a seguir, tinha medo do que poderia acontecer, e tentou alertar o casal: "senhores, seu filho tem muito mais poder que vocês dois juntos, ele pode acabar com nossos reinos!", mas eles se recusaram a acreditar, até que um dia tudo mudou. Ele tinha apenas 7 anos quando conseguiu sair de seu palácio, não sabia controlar suas forças, queria ver o mundo, tocar as árvores, cheirar as flores... mas quando tentou os resultados não foram os esperados. Ele colocou fogo em tudo! Por onde passava tinha fogo. Chiclete foi o primeiro a saber do incêndio. Chamou os bombeiros bananas, e foi logo falar com o casal de fogo. "Senhora, senhor, eu avisei. Agora não temos escolha!" "Ó não! "
-O que foi isso?-ria Fionna do modo como Marshall imitara a voz da rainha de Fogo.
-Pare de zombar! Nem fui tão mal! Continuando... "Ó não! " falou a mãe, "Não temos escolha querida", e assim o Chiclete e o casal real prenderam Nathan numa prisão de vidro resistente, que tinha o formato de uma luminária, o que eu achei meio brega, e lá ficaria até o fim de sua vida.
-Por isso ele quer matá-lo.
-Seria legal.
Fionna olha feio para Marshall.
-Isso não tem graça.
-Depende do modo como você vê as coisas...
Os dois, depois de uma breve risada, sairam da casa da árvore e foram para reino de Fogo.

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O reino de Fogo era muito longe das redondezas doces, ficavam depois dos campos e das pequenas cidades. Era um reino gigante, o palácio era dez vezes o palácio doce, além de ser muito mais protegido.
Fionna estava voando novamente nos braços de Marshall, pois o chão era quente demais para ela.
-Nossa! Aqui é horrível!
-Eu até que gostei, mas me lembra um pouco a casa da minha mãe...
-Mãe?
-Longa história.
Marshall deixa Fionna em pé na entrada do palácio onde havia um imenso portão de ferro com dois guardas de fogo.
-Com licença? Preciso falar com o príncipe de fogo.
-Não recebemos ordens suas.
Fionna olha feio, fica nervosa e quando preparava-se para brigar com os guardas para obriga-los a abrir, Marshall usa sua visão de vampiro que, como todo mundo sabe, hipnotiza suas vítimas, fazendo-os abrir.
-É assim que se faz queridinha.-ele diz convencido
-Aff
Os dois entram no reino, vendo quão assustador era aquele lugar.
-Posso ajuda-los, pequenos invasores?
Fionna e Marshall tiveram que levantar suas cabeças para poderem ver o quão grande era o rei de fogo.
"Meus Deus! Tenho que sair daqui!" Pensava Fionna enquanto Marshall pensava "Uau! Gostei desse cara!"
- N-não.... É que-e....-ela não conseguia dizer uma só palavra.
-Sim, queremos falar com seu filho, Nathan, o futuro rei daqui.-disse Marshall todo cheio de si.
-Claro, venham por aqui.
Começaram a seguir o rei de fogo por longos caminhos, até que Marshall percebe que estavam andando em direção ao calabouço.
-Fionna- diz sussurrando
-O que é?
-Vamos sair de fininho.
-Por que?
-Estamos chegando ao calabouço, não ao quarto de Nathan.
-Como sabe?
-Ja invadi aqui uma vez...
-Puta merda! Sabia que tinha sido fácil demais pra ser verdade. Mas como vamos fazer isso? Ele vai perceber!
-Vamos ter que ser rápidos!
Marshall olha para uma pequena saída e já bola seu plano.
- um, dois, três, AGORA!!
Ele segura nos braços de Fionna e sai voando em direção aquela pequena saída.
- PEGUEM-NOS!!!-Ordena o rei.
Por sorte Marshall consegue escapar com Fionna em seus braços, mas os soldados saem correndo atrás deles.
-E É ASSIM QUE SE SAI DE UMA ENRASCADA!- grita Marshall.
-COM ESTILO!- completa Fionna.
Mais tarde, já longe do reino de fogo:
-E agora, pra onde quer ir?
-Cake deve estar preocupada, vou pra casa...
-Aff, ok.
Marshall a deixa na porta de casa.
Fionna entra e vê que cake estava no sofá apenas esperando por ela.
-Cake? E-eu...
-Ja sei. Tava com o vampirinho de novo.- e revira os olhos.

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Mais tarde, quando Fionna estava em casa descansando, alguém bate em sua porta.
-Espere! Já estou indo!
Quando Fionna abre a porta vê Nathan, que está todo machucado e suas roupas rasgadas.
-Por favor, deixe-me entrar.
- C-claro, entre.
Nathan entra rapidamente e Fionna tranca a porta.
-De quem está fugindo?
-Como sabe que estou fugindo?
-Já fiz muito isso. Sei quando alguém quer fugir de algo.
-Meu pai...
-Seu pai? Por que?
-Desde pequeno eu estive tranc..
-Já sei sua história-interrompe Fionna.-mas por que ele quer te capturar? Você não é mais um perigo para nós.
-Pra vocês não, mas para Chiclete...
-Se machucar Chiclete eu te mato.
-Ah é? Aposto que você não sabe o porque dele me colocar na prisão desde pequeno.
-Claro que sei! Porque você era um perigo para todos.
-Não moça, foi porque ele tinha nojo de nós, nojo de mim, do que eu era, ou melhor, sou. Ele nunca gostou do reino de fogo, e na primeira oportunidade me prendeu.
-Por que? Ele não é assim..
-Você tem que conhecer melhor seu namoradinho.
-ELE NÃO É MEU NAMORADO! e agora nem meu amigo...

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Mais tarde, quase 5:00h da manhã, quando Fionna dormia, Nathan a observava sem que ela o notasse, mas de repente, ela sentiu um calor anormal que começava a queimar sua pele.
-AI!
Então ele tenta se esconder mas acaba chamando mais atenção quando se enrola no cobertor e cai no chão. Suas chamas aumentam de tanta vergonha.
-O que faz aqui!?
-Não consigo dormir.
-Você é louco??!
-Desculpe, é que faz tempo que não vejo alguém assim... e tão de perto...
Fionna fica o encarando.
-Sabe, eu não consigo parar de pensar em você, nem sei porque estou te contando isso mas, quando te vi lutar no buraco negro eu simplesmente fiquei obcecado por você.
Fionna fica vermelha de tanta vergonha.
-Desculpe, estou te esquentando, vou sair...
E quando ele estava saindo...
-Espere- Ele olha com os olhos cheios de esperança.-pode ficar se quiser.
Nathan chega perto de Fionna com o mesmo olhar de Chiclete quando fora ao baile, mas desta vez foi diferente,ela não o amava, mas eles se beijaram.
Fionna queimou a boca, mas não se arrependeu...