Capítulo Um, parte um

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Hoje minha mãe me forçara a usar aquela tiara novamente. Ela sabe que não gosto nem preciso de todas estas regalias que tenho, não preciso de joias nem de roupas feitas com tecidos importados. Não preciso de quadros e tapeçarias com meu rosto estampado. Eu preciso de liberdade, e isto é a última coisa que possuo no momento.
Existe um garoto que vive no vilarejo, que é a única pessoa que me entende. Marius é seu nome. Tento ir até lá todas as semanas para vê-lo e ver os moradores. Ele foi a única pessoa que me deixou confortável o suficiente ao ponto de contá-lo que sou uma princesa. Foi um dos poucos homens que confiei em toda a minha vida, incluindo os homens de minha família.
Minha família é bem grande. Minha mãe gestou três filhos antes de mim (Claudius, Connor e Liesel) e quatro depois (Lee, Kile, Dawlish e Philipp), nunca com muita diferença de tempo. Não me lembro muito bem do nascimento de Dawlish, mas sempre falam que minha mãe poderia morrer naquele parto. Meu pai nunca esteve muito presente, e realmente duvido que ele a ama. Nunca vi nenhuma demonstração de afeto da parte de ambos, e isto me doi bastante pois ela sempre foi amavel e generosa, e ele frio e distante

A FEITICEIRA CONGELADAOnde histórias criam vida. Descubra agora