A batida sensualmente lenta exalava do sistema de som, camuflado pela ausência de luz do quarto, o quarto que normalmente seria utilizado apenas para dormir, ver filmes, passar um tempo com as amigas estava tendo uma utilização completamente oposta às anteriores naquele momento. Normani estava sentada sobre a sua cadeira preta, enquanto tinha os braços presos atrás das costas. O seu corpo era apenas coberto pelo sutiã vermelho e a calcinha rendada que tinha escolhido mais cedo. Escutava a musica que Dinah tinha colocado, enquanto podia sentir o seu coração acelerar em antecipação.
'' - Não tire os seus olhos de mim, olhe para mim, amor.''
Dinah cantarolou de dentro do banheiro, fazendo Normani morder o lábio inferior ansiosa ao escutar o barulho da maçaneta sendo puxada. A porta se abriu lentamente e juntamente com ela, feixes de luz entraram no quarto escuro, iluminando o local. Aquilo era tortura para a mulher, que olhava para a sua frente, tentando ver Dinah, enquanto as suas mãos estavam amarradas atrás das costas, fazendo a mulher se sentir impotente.
'' - Se você quiser, você pode me tocar, amor... Você quer me tocar, amor?''
Cantou com a voz suave e melodiosa, enquanto puxava a porta totalmente para trás. Toda a luz do banheiro entrou no quarto, e com ela, uma visão que Normani pagaria para ver todos os dias.
Dinah tinha um corpete preto rendado no seu corpo, abraçando o seu torso, valorizando todas as suas curvas, a sua cintura, os seus seios. A cinta liga que revestia o seu corpo fazia Normani se contorcer na cadeira, enquanto a loira tinha um sorriso cheio de segundas intenções nos lábios. Dinah se mexia ao ritmo da musica, e ao dar uma pequena volta, os olhos escuros observavam a forma como a loira exibia a calcinha fio dental.
'' - Caralho, Dinah.'' Disse enquanto apertava as pernas uma contra a outra, discretamente. Dinah não tinha feito nada, e Normani já se encontrava num estado lastimável. A loira sorriu e se afastou do banheiro, caminhando devagar até Normani, que se ajeitou na cadeira.
'' - Me agarre, não solte, me deixe saber que você está pronta.''
A sua voz arrastou pelo quarto, enquanto o barulho dos sapatos de salto alto pretos chocando pelo chão ecoavam. Aquela era a visão do inferno. Proporcionava um desejo descomunal, luxuria, e o pior de tudo, Normani não podia tocar naquele corpo, porque as suas malditas mãos estavam presas atrás das costas. Dinah se colocou na frente dela e colocou a mão na cadeira, se sentando no colo da mais velha em seguida, uma perna em cada lado da sua cintura. Colocou o dedo indicador no maxilar da mulher, e olhou para a sua face por longos segundos, selando os seus lábios por milésimos de segundos em seguida, fazendo Normani prender o lábio inferior entre os dentes em frustração. Um gemido desprevenido escapou quando Dinah começou a balançar as ancas ao som da batida lenta e sensual, involuntariamente causando atrito nos seus sexos. Abraçou o pescoço da mais velha, enquanto o seu corpo deslizava suavemente ao som da melodia que servia como plano de fundo para o momento que estavam tendo. Dinah se mexia como se fizesse aquilo todas as noites. Jogou o seu cabelo para trás, tirando-o do seu rosto. Se levantou apenas para se sentar novamente nas pernas de Normani, dessa vez de costas, a sua bunda coberta apenas pelo tecido minúsculo, fazendo Kordei morder os lábios com um desejo colossal.
'' - Eu faço isso como se fosse a minha profissão, tenho que confessar algo. Estou orgulhosa desse corpo, deixe-me colocá-lo no seu rosto.''
Cantou suavemente enquanto se levantava, virando de frente para Normani que deixou um sorriso aparecer nos lábios, deixando um pequeno beijo no abdómen da sua garota, que continuava se remexendo de acordo com a melodia. Se virou de costas novamente e sentou subitamente no colo de Mani, que arfou com o movimento. Dinah se movimentava de uma forma que poderia ser descrita como tortura. Era exatamente o que ela estava fazendo quando mexia o seu corpo daquela maneira, fazendo a sua bunda friccionar contra o centro latejante de Normani, que já estava perdendo a linha do raciocínio. A morena começava a mexer as suas mãos freneticamente, tentando desfazer os nós da corda que prendiam as suas mãos, enquanto Dinah se virava para a frente novamente, os olhares escuros e cheios de desejo se chocando. Aquele sorriso pervertido tomou conta da sua face novamente, enquanto o seu sexo friccionava contra o da mais velha, os pequenos tecidos das peças íntimas encharcados causando atrito um contra o outro. Normani puxava a sua mão com força, a sentindo escapar dos nós não tão eficazes que Dinah tinha dado.
Tirou os braços de trás das costas numa rapidez descomunal e colocou as mãos na bunda da sua garota, agarrando Dinah e se levantando da cadeira com ela no seu colo, as pernas entrelaçadas na cintura de Normani e os braços agarrando o seu pescoço. Andou com a loira até a cama, onde a deitou, colocando o seu corpo sobre o de Dinah. Atacou a sua boca num beijo esfomeado. As suas línguas deslizavam freneticamente enquanto Jane envolvia a cintura de Normani com as pernas, tornando impossível qualquer movimento da parte da morena. Num movimento rápido, a loira ficou por cima, fazendo Mani morder o lábio inferior. Dinah observou a forma como o sutiã vermelho envolvia os seios da sua futura mulher, e se inclinou para selar novamente os seus lábios, enquanto movimentava a cintura ao som da musica, roçando os sexos novamente, os gemidos de Normani sendo abafados pelo beijo cheio de desejo.
'' - Daddy, por Deus, droga amor. Você me deixa louca, louca.''
Cantou com a voz rouca, enquanto mantinha o seu rosto próximo do de Normani e continuava friccionando os seus sexos. Normani deslizou as mãos pelas costas de Dinah, agarrando a sua bunda com vontade, fazendo um gemido rouco escapar da garganta da loira.
'' - Você não está certa ao fazer isso comigo, daddy. Mesmo eu tendo sido uma garota muito, muito má.''
Sussurrou, antes de Normani colocar o seu corpo sobre o de Dinah e atacar a sua boca ferozmente, enquanto as suas mãos deslizavam pelo corpo definido. Deixou beijos molhados desde a sua boca até o seu pescoço onde atacou com beijos e mordidas demoradas, que faziam Dinah ronronar.
'' - Mani-'' O seu gemido foi cortado quando o som estridente da campainha ecoou pela casa. Normani fechou os olhos com raiva e respirou fundo, pedindo paciência. Deixou um pequeno beijo nos lábios cheios da sua garota e se levantou da cama, pegando o robe de seda preto que estava pendurado no cabideiro. Pisava no chão de mármore com raiva, e desceu as escadas rápido, para voltar logo para Dinah. Colocou a mão na maçaneta e ao abrir a porta, a sua expressão chateada desapareceu para uma confusa. Lauren estava na sua frente, com um sorriso no rosto e uma chave nas mãos.
'' - Aqui está a chave da moto de Camila.'' Avisou e o rosto de Normani tomou uma expressão confusa, enquanto pegava o objeto.
'' - Mas eu não ganhei a aposta.''
'' - Camila tem um bom coração. Você só tem que me prometer que não irá ter um acidente. Você sabe... ela ama essa moto.'' Falou e Normani riu.
'' - Claro. Não irei ter um acidente, mas é bom saber que a moto é mais importante do que a minha saúde.'' Zoou, e a de olhos verdes riu.
'' - Foi cara.'' Brincou. Mani sorriu e virou de costas, pegando o conjunto de chaves que estava pendurado na parede branca, e entregando-o para Lauren.
'' - Aqui está.'' Falou enquanto olhava para a amiga com as chaves da casa de praia nas mãos.
'' - Você é uma mulher de palavra. É um prazer negociar com você, ManiBear. Agora volte lá para cima. Dinah deve estar subindo pelas paredes.'' Provocou, fazendo Mani olhar para ela confusa. '' - Ah, por favor. Ninguém coloca Rocket para tocar se não for para uma lap dance.'' Falou, piscando o olho em seguida. Normani gargalhou, e Lauren a puxou para um abraço rápido.
'' - Se divirta em Miami Beach!'' Falou enquanto observava Lauren andar até o portão. A de olhos verdes sorriu em agradecimento e saiu da casa de Normani, entrando no carro confortável, em seguida dirigindo até a casa de Camila.
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Support Group • Camren
Fanfiction"Consegui o meu emprego no grupo de apoio. Estava radiante para começar o trabalho, não pensava em nada sem ser ajudar aqueles jovens, fazer com que aceitassem os seus defeitos, assim como aceitam suas qualidades. Era um conceito maravilhoso. Na pri...