3° parte

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Mais dois anos foi passando e eu fui me acostumando com a vida de ficar com vários homens. Doze anos de idade, nem sei onde está minha família mais, nem faço questão de procurar. Agora, só penso em curtir a vida, e aqui estou resumindo minha vida. 

Bom, estou agora com quinze anos, vivendo praticamente só nas baladas. Vamos ver daqui pra frente o que vai acontecer, mas provavelmente vai ser o mesmo de sempre: homens e baladas.

Minha família, nem me lembro mais, até porque nem faz mais diferença...

Mudando de assunto, hoje vou num rock aqui perto de casa, vai ser top demais.

O telefone toca: - Olá, Licy tem uma carta aqui na recepção pra você. Diz o porteiro.

- Já vou. Tem remetente? pergunta Licy.

- Não. Veio aqui do correio e não tem nome. respondeu o porteiro.

- Tá bom, já vou.

Cheguei lá em baixo abri a carta, quando vi estava escrito que estava sentindo minha falta e que faz cinco anos de muita solidão e tristeza. No final da carta estava escrito: Com muitas saudades, sua mãe.

- Ha não acredito, como ela descobriu onde eu moro, ai que raiva. Não quero voltar pra minha família, estou muito bem sozinha, estou cansada de tanto ficar presa, prefiro minha vida dramática e mais prática. Foi o que eu disse ao terminar de ler a carta.

O diário de Licy-OrdOnde histórias criam vida. Descubra agora