Vida X Morte

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                                                        Uma história de Guerra

“Filho venha vou lhe contar uma historia”

“Já estou indo papai” ouviu uma voz do quarto no andar de cima. O homem com seus 50 anos senta-se no sofá abre uma cerveja que encontra na mesinha e se acomoda.

“Papai a história de hoje tem rei e rainha?” perguntou o menino vindo do seu quarto correndo e pulando com uma capa, fingindo ser um super-herói. Com seus 12 anos, ele é incentivado pelos seus pais a ter uma imaginação bem fértil, seus pais acreditam que o impossível e aquilo limitado pela nossa imaginação. “Acomode-se filho, essa historia e longa, quase tão longa quanto viajar por entre todas as estrelas... essa historia e sobre nossa criação. Diga filho, você acredita em seres superiores?”

“Sim papai... sempre achei que nos somos a evolução de seres perfeitos... mas que não conseguiram se fincar no mundo... pois eram tão perfeitos que se mataram por isso”

“Quase isso filho... na realidade nada é perfeito, nem nós, nem os animais, nem o planeta, nem Deus a partir do momento em que ele se abdicou de nos... mostra que ele tem sentimentos.. que ele não quer sentir-se um Deus quer apenas ser Ele... Filho, todos tem defeitos.. não é a questão de nos ignorarmos esses, e sim, seguir em frente.. e mostra-la ao mundo e assim mostramos quem REALMENTE você é!

Tudo que se tem hoje vem dos seres superiores... Existiam duas classes deles... Os Claros, aqueles que cuidavam do Dia, e os Escuros que cuidavam da negra Noite. Como os nomes sugerem, eles possuem a mesma cor, os Brancos e os Negros eles serviam apenas para si próprios. Os Dia’s eram os “bonzinhos” e os da noite frios e cruéis... Eles viviam de modo pacífico, ate que na junção do Dia e da Noite um homem da cruel Noite, conheceu uma linda mulher do belo Dia... E todos os picos ou junção eles se encontravam. E em desses encontros, eles tiveram seu primeiro beijo. Essas entidades “engravidam” com o beijo. Neste mesmo período a Dia engravidou de um híbrido. Logo noutro dia, todos os Dia's começaram a olhar de maneira diferente, para ela. Mas mesmo assim depois de ser julgada pelos seus próprios familiares, ela continuou firme e forte.

Em um período da gestão da bela Dia, Ela foi chamada pelo General das forças “armadas” do Dia. Esse sistema dos Dias, é muito parecido com o nosso sistema feudal, o quão mais forte Você é, maior sua patente, o General é o detentor de maior poder, como se fosse o nosso rei. Quando Ela chegou o General esperou pelas educações da moça...

“General, oh grandioso, Pai” ela se ajoelha e esperou por Ele.

“Filha, por que fizeste isso contigo? Não se ama o suficiente? Ou quer acabar com sua vida e a dos demais? Pois se for um sim, eu posso providenciar a sua.” Ele espera sua resposta, ela se cala, o silencio na sala agora é grandioso. Ela levanta o rosto para olhar na face Dele. Ele usava botas de couro negro, possivelmente de pele dos mortos Negros que ele já havia matado. Sua espada estava guardada na bainha, mas seu brilho e vigor era tamanho, que a chamava, para que ela o pegasse, então ela começa a ver seu brilho dourado resplandir , é como se até a bainha fosse feita do Sol. Ela começou a se apavorar, já que não consegue mais controlar seu desejo de tocar, de usar, de matar com a espada. Então controla-se e levanta mais o seu olhar, vê sua armadura prateada, forjada nas nuvens, a melhor que já fora forjada pelos Dia’s. Ela levanta mais e chega a sua cabeça, com seu elmo também de prata, aquele ser de pele branca, olhos claros, de escultura jamais feita. Ela percebeu que o estava encarando, e como a pratica de encarar o General é uma forma de desacato ela faz de tudo para se controlar, e começa a pensar em seu amado e sua missão ali. Olha nos olhos do General e depois baixa a cabeça. “Escolha filha ou nós ou seu bastardo... Ela levanta e todos os guardas ficam em posição de ataque e ela dá as costas ao general, e sai pela mesma porta, e no mesmo instante ela ouve o general gritar “se você ficar, subo você de guerreira para capitã!” Ela olha para trás, e volta a seu caminho.

Ao chegar na porta principal, ver uma fila de guardas. “MATEM-A E SEU BASTARDO!!!” gritou um dos guardas. Ela retira sua espada, com sua cor brilhante, feita de diamantes, sua composição era extrema, os guardas começam a ir pra cima, um, dois, três, ela os desarma e continua seguindo em frente. Com sua incrível velocidade ela parece voar no ar.

Quando já desarmou sete guardas, o próximo vem com sua veracidade e vontade de matar, ele dá um ataque com toda sua força, ela estava indo em seu caminho muito rápido, pensou ‘fudeu’ ela joga seu corpo para a direita e deixa a espada na esquerda, solta todo seu peso e o direciona como força para sua espada. Se há um choque. As espadas vibram. A espada do guarda não aguenta e quebra, enquanto a espada da fugitiva continua seu curso, a Dia tenta mudar, mas não consegue, corta quase toda a barriga do guarda, e só então ouve-se o zunir do encontro das espadas. Incrível a velocidade do combate, o corpo cai, um brilho fluiodal sai (como nosso sangue), começa a jorrar e todo o chão, agora é um rio de “sangue”. A guerreira aumenta sua velocidade, esquivando e fugindo pelas muralhas, para evitar um combate, escala e foge pela muralha, foge ate cansar, chegando assim no lugar mais longe possível.

O frio noite

A civilização da noite é quase idêntica ao dia, só se é diferente em algumas características, eles trabalhavam na escuridão, e um não ligavam para a opinião do outro. No Dia se há respeito, na Noite se há luta.

O general, em mais um de seus convites carinhosos para uma luta lá está, sempre com a guarda aberta, esperando o inimigo atacar, para então revidar. Quando seu oponente prepara-se para atacar... chega o ‘fiel’ secretário do General: “Chefe, chefe, chefe...” ele chega correndo, ofegante, parando para respirar e depois continua “aconteceu um desastre” ele de novo para respirar.

“o que é tão importante assim pra parar meu lazer?”

“Aconteceu O Desastre!” O General rindo, dá um soco com tal ferocidade que derruba seu oponente. Ele cai no chão com a cara afundada no meio. Morto! O General começa a rir, como um bom maníaco da Noite.

Sai daquele lugar e vai rumo a sua sala, que fica localizada na verdade nos fundos da local (como um treinador de boxe que mora nos fundos da sua academia) juntamente com seu fiel amigo. “Quem foi o nosso campeão, que consegui-o tal feito?”

“A hora chegou...” diz o fiel amigo, para pra então pensar em como daria tal noticia. “Mas chefe tem uma pequeno problema...”

“QUAL???” grita o general da Noite... como um bom sujeito da noite... ele sempre fora cruel, insano e estressado.

“Ele a ama” o fiel amigo fala um pouco mais baixo... como se tivesse com vergonha da noticia.

“IMPOSSIVEL!!! SOMOS A MORTE... A MORTE NÃO AMA, ISSO É COISA DOS FRESCOS DO DIA” ele começa a andar nervosamente. “somos fardados a não sentir nada... NADA... COMO ELE CONSEGUI-O TAL FEITO???” Ele já estava mais que gritando “COMO??? Ah, puta merda” continua andando de um lado para o outro, então para e respira profundamente. “Daremos um jeito.”

O traidor da Noite foge daquele repugnante lugar, sem que ninguém o perceba.

9 messes depois

“Ahhhhhhhhhh”

“Chega o dia do grande nascimento, onde nascerá o filho da vida e da morte, do dia e da noite, agora nascera meu herdeiro. Venha, venha OH meu grande filho.” “AHHHHHHHH” A Dia grita, e grita mais, e então o bebe sair do que pode ser considerado ventre da mãe.

Ele agora será a vida e a morte de uma nova Era. A Era onde um ‘homem’ mandou nos Deuses. “Seu nome será ALESSANDRO, o defensor de uma nova raça!”

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