Um Segredo

Capítulo 8

Sam Narrando

Em menos de 5 minutos chegamos a uma cafeteria, ele estacionou a moto em frente e desligou a moto.

- Já pode me soltar- Ele disse.

- Por acaso você é piloto de formula 1?- Perguntei.

-Não. E não existe formula 1 de moto.- Ele disse descendo da moto.

- Na próxima, eu piloto.- Disse entrando na cafeteria.

Nos sentamos perto da janela.

- Eu esqueci de perguntar o seu nome!- Ele falou.

-Nossa que elegante, você tá tomando um café com uma pessoa que você nem sabe o nome!- Eu disse me encostando no encosto da cadeira.

- Esse é o meu charme, isso prende as garotas.- Ele disse tentando se defender.

- E que charme, hein. Meu nome é Sam e o seu é Luke.- Falei.

- Como você sabe o meu nome?- Ele perguntou.

-Sabendo.- Falei.

Pedimos os nossos cafés e uns pãezinhos de queijo. Ficamos ali conversando e rindo, até que ele é legal temos muito em comum, ele também gosta de motos e carros. Ficamos muito tempo ali, nem vimos o tempo passar, já eram seis e cinquenta.

- Vamos logo para a escola, já são quase sete horas, e eu não tô nem um pouco afim de ficar de na detenção de novo.- Disse me levantando.- Tô te esperando na moto. Ha, já ia me esquecendo eu que vou pilotar.- Disse fui andando mas ouvi ele falar algo e parei me virei e olhei pra ele.

- Você não vai me ajudar apagar, não?- Ele perguntou. 

Ele quer que eu o ajude a pagar, é isso? Ele é um cara de pau mesmo.

- Meu querido, eu sou uma Princesa como você disse, então faça a sua parte e seja um cavaleiro!- Eu disse com a mão na cintura, me virei e fui em direção a porta.

- Você é bipolar.- Ele disse e ri.

 Montei na moto coloquei o capacete, e fiquei a sua espera.

- Vamos, Princesa.- Ele disse colocando o capacete e montando na moto.

- Não me chame de Princesa, só eu posso me chamar assim!- Eu disse e liguei a moto.

- Desculpa, gata.- Ele disse, colocou a mão na minha cintura.

- EII, o que você acha que tá fazendo? - Falei tirando a mão dele da minha cintura.

- Tô me segurando em você, se não eu caio!- Ele disse com se fosse obvio.

- Não seria uma má ideia se você caísse!

- Obrigado pela parte que me toca!- Ele disse com a mão no peito.- Qualé, deixa um me segurar em você, eu não falei nada quando você me abraçou!

- Eu só abracei você porque você pediu.- Falei.- Okay, você pode me abraçar, mas se você tentar alguma coisa pode ter certeza que você nunca mais vai pilotar uma moto!- Falei por vencida.

Vi pelo retrovisor ele  com um sorriso vitorioso, senti ele passar a mão pela minha cintura, e meu corpo me traiu, me arrepie e ele percebeu isso.

- Nem ouze perguntar!- Eu disse e dei partida.

<...>

- Eu pareço um motorista de MotoGP, e você parece ma lesma tendo uma convulsão.- Ele disse.