There is Poetry in His Eyes

I.

N/A: Olá. Hm, não faz muito tempo que encerrei uma história, mas eu já vinha planejando está, e decidi postar logo o primeiro capítulo. Estou amando escrevê-la, achei que esse plot (muito amorzinho e repleto de biscoitos e chá quentinho) é algo que realmente se encaixa com tudo que quis escrever e certamente vou envolver tudo que gostaria, e espero que vocês gostem tanto quanto eu.
Bom, tenham uma boa leitura e me digam o que acham durante os capítulos.

(Irei fornecendo curiosidades e informações durante a história💙).

"Um sente o vazio por circunstâncias da vida
O outro tenta se preencher com risadas e sorrisos
Contudo, isso pode ser o começo de algo."

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É uma manhã fria do início da primavera na cidade londrina, uma vez que o inverno não decidiu dar adeus ainda, os pássaros emitem o som matinal, almas cansadas e outras dispostas podem ser vistas pela janela das casas, assim que Harry acorda ele já entra dentro de casacos quentes e enrola seu cachecol favorito com um cheiro amadeirado no pescoço. Mas ele ainda tem o seu gato Bartolomeu - ou Bart, sendo a abreviação que ele mais usa, se esfregando em seu pé e ao andar ele está quase para pisar no seu bichinho, que mia para obter seu café da manhã.

O de cachos ondulados sorri com carinho para o jeito adorável e pidão que o seu felino se esgueira pelos cantos e o olha, ele segue para cozinha quando tem seu material para aula desta manhã, colocando sua bolsa sobre o balcão de mármore e virando-se para abrir um de seus armários embutidos e puxando uma caixa de ração para gatos, - o que faz Bart miar ainda mais e ficar atento a cada movimento do seu dono, derramando uma quantidade certa no pote de alumínio para o contentamento de seu bichinho de estimação.

Ele se ocupa em preparar uma xícara de café amargo em seguida, é assim que ele gosta de iniciar o dia, com um café amargo fumegante. O tempo está passando e se ele não se apressar chegará atrasado assim como ontem, - com os fios de cabelo jogados para direções diferentes, roupas amassadas e bolsas de olheiras sob os olhos, apenas por ter perdido a noção do tempo e ficado até duas horas da madrugada inteira terminando uma pintura especial.

"Adeus Bart. Se comporte." Ele diz após terminar de beber seu café - como se o felino fosse capaz de responder, e faz um carinho no mesmo que ronrona enquanto devora sua ração.

O jovem faz seu caminho de rotina, ele caminha pelas ruas que se tornam movimentadas assim como o tempo passa, com o trânsito de sempre, em direção a estação de trem, há esse cheiro de chá e café ao que ele passa em frente a cafeterias, o vento um pouco agradável e as árvores altas balançam suas folhas com o sopro do ar da natureza, os sons do cotidiano de todos os moradores. Nesse trajeto ele encontra uma garota com um estilo vintage tocando violão, a capa do mesmo posicionada no chão, ele aprecia a melodia reconhecida por Lionel Richie que a garota canta essa manhã, é o seu grande esforço para ganhar a vida, mas ele tem que se lembrar que pode se atrasar e perder sua primeira aula, então deixa um dinheiro na capa do instrumento e sorri para garota, que retribuí o sorriso enquanto dedilha seus dedos pelas cordas do violão e canta a letra bem conhecida pelo outro. Ela é nova ali, pois ele sempre faz esse caminho e nunca a viu, mas ele deixa para lá e apressa seu passo em direção a estação ali perto.

O seu livro de poesia romântica está em mão então assim que senta no banco não tão confortável do transporte ele captura sua atenção toda em cada verso até chegar na universidade.

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Depois de ter suas aulas do dia, tendo que ouvir muito sobre a arte e depois tendo as aulas práticas - quais ele nunca reclama, diferente de algumas pessoas, pois ele ama aprender mais sobre tudo e pintar é algo que ele nunca se cansa, ter o pincel em seu comando e uma palheta com cores em cada mão são alguns materiais que ele precisa para conseguir pintar as telas em branco, e talvez colorir uma alma, ele caminha pelo campus, as pessoas estão espalhadas pelo mesmo concentrados em suas próprias bolhas, Harry também não é alguém de sair conversando com todo mundo, ele aprecia o silêncio e ele só quer terminar seu último ano e se tornar o professor de artes que tanto sonha, ele não vê o momento de estar ensinando para outras pessoas o que aprendeu, mostrando seu ponto de vista, explicando esses detalhes importantes sobre a história da arte e ensinando quais os materias que se usa para uma pintura e, quais são as melhores formas para aprender a pintar, e todo esse conteúdo que há dentro de si.