2° Temporada

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Alison Dean Chloé.

Negan estava passos a minha frente me levando ate onde eu teria que "trabalhar".

Assim que sai pela porta vi todos do grupo de Rick ali fazendo alguma coisa, ate Maggie que estava doente estava tendo que ajudar, tentei lançar um olhar de conforto a ela e a mesma retribuiu com um sorriso fraco.

Avistei Sofi cuidando de Judith, sorri pra ela e a mesma me deu um sorriso fraco.

Estava óbvio que nenhum deles estavam felizes por estarem ali.

Os capangas de meu "pai" me olhavam com respeito. O que eu não entendi direito.

Negan abriu a porta de um celeiro e eu pude ver Carl ali, Esse era o nosso trabalho ?

Bufei, ele só podia achar que eramos criancinhas.

A única coisa que precisa ser feita ali era reposição de balas. Vi Carl enchendo cada arma com novas balas, e acredite, eram muitas armas.

Esperava mais de você querido Negan.

- Este e seu novo trabalho querida - Disse Negan - E esse - apontou para um jovem, bonito por sinal - vai ser o seu novo guarda-costa - piscou- so por precaução, e se você e o xerife sem olho fizerem alguma coisa, ele vai me contar.

Bufei enquanto Carl e o garoto nos olhava atentamente.

Negan se virou fechando o celeiro.

- Então essa é a filha do patrão - Disse o garoto -

Vi carl olhar pra ele como se fosse o matar.

- Meu nome é Scott - se aproximou - e fiquem tranquilos, com todo respeito - sorriu, e que sorriso. - seu pai é um babaca. E podem fazer o que quiserem, eu só to aqui pra me manter vivo, não vou contar nada a ele - deu de ombros -

- Ele é realmente um babaca, mais não é meu pai, pai de verdade cuida, ele pra nem isso serve - Dei de ombros -

- Você quem sabe gatinha - piscou - eu to vazando, Negan passa por aqui checando duas vezes ao Dia, quando estiver próximo dele aparecer por aqui eu estarei aqui - disse indo em direção a porta do celeiro - Não façam nada que eu não faria - disse saindo pelo mesmo -

Que garoto interessante.

Ouvi Carl pigarrear e o encarei.

- Porque está aqui ? - perguntou calmo -

- Eu não vou bancar a filha do patrão - suspirei -

- Seu pai não parece gostar de mim - comentou -

- Para de chamar ele de meu pai - disse começando a ajuda-lo -

- E pra mim não faz diferença, eu também não gosto dele - dei de ombros -

- Ali ... ?

- Uhm ?

- Porque você está aqui ?

- Eu já disse que é porq... - fui interrompida -

- Porque está aqui comigo - reforçou -

- Porque é onde eu tenho que estar, com o meu grupo, com você. - o encarei - você não achou que eu iria deixar vocês na mão né ? Carl olha por tudo o que passamos, vocês me salvaram, se não fosse por vocês eu não estaria aqui - fui interrompida novamente por Carl puxando minha cintura grudando nossos lábios -

Eu já havia ate me esquecido como era a sensação de beija-lo. Seu beijo era tão doce quanto mel.

Suas mãos passeavam pelas minhas costas enquanto eu puxava seus cabelos carinhosamente.

Tivemos que parar o beijo por falta de ar e Carl colou nossas testas me dando alguns selinhos.

- eu senti sua falta - susurrou -

- Eu também - abri os olhos o encarando -

- Nós temos alguma coisa não temos ? - o encarei confusa - tipo, a gente não se beija só por se beijar.

- Carl, olha eu acho que nos não temos nada não porque eu não queira mais eu acho que é cedo demais.

Vi o mesmo se soltar de mim e voltar a fazer o que estava fazendo.

- você ficou bravo não é ?

- o que você esperava Ali ? Não temos mais o tempo que tínhamos, o mundo não é mais como antes.

- Eu sei ta legal ? - disse nervosa - mais não podemos ter um relacionamento, isso nos deixa fracos nesse mundo - cortei nosso olhar -

- Você não precisa me namorar - bufou - mais eu não suportaria te ver com outra pessoa.

- Eu não teria tempo pra isso.

- Você teve tempo pra mim, você pode ter por outra pessoa também. - bateu a mão na mesa -

- EU NÃO SOU NADA SUA - gritei -

Carl me encarou furioso e parou de fazer o que estava fazendo indo em direção a porta do celeiro.

- E nem de ninguém - disse saindo pelo mesmo -

Carl Grimes.

Sai do celeiro bufando procurando qualquer outra coisa para fazer, estava indo em direção a meu pai quando esbarrei em alguém caindo no chão.

- Oh me desculpe - ouvi uma voz feminina -

Olhei pra cima e avistei uma garota, aparentemente tinha uns 16 a 17 anos.

Ela me estendeu a mão me ajudando a levantar e eu não recusei.

- Você deve ser o Carl - Sorriu simpática - Eu sou a Dani, Dani Camppel - estendeu a mão e eu segurei -

- Eu sou o Carl - disse meio tímido -

- Eu sei bobinho, eu acabei de falar isso - riu -

Sorri sem graça.

- Eu estava indo pro celeiro, ajudar você e a filha do Patrão - revirei os olhos ao me lembrar de Ali -

- Algum problema ? - perguntou -

- Não - neguei - é que eu acabei de sair de lá.

- Problemas com a garota ? - foi direta-

Essa garota parecia saber mais do que devia.

- Talvez - respondi desconfiado -

- Vem - me puxou pelo braço - está comigo agora, não precisa se preocupar com ela.

Fomos conversando ate o celeiro, Dani era legal, divertida, e ao contrário de certas pessoas me tratava muito bem.

Entramos rindo no celeiro atraindo olhares para nós, Scott nos olhava como se eu e Dani estivéssemos feito algo muito errado.

Ali olhava para Dani como se fosse atirar uma bala em sua cabeça.

Veja só, parece que alguém está com ciúmes.

- Oi gente, eu sou a Dani - Sorriu camppel encarando Ali - Eu sou a nova colega de trabalho de vocês, e do meu amigo Carl. - piscou -

Vi Ali abrir a boca algumas vezes mais nada sair de sua boca.

Dani tinha um olhar divertido e um sorriso maroto nos lábios.

Ali continuou parada nos encarando e Scott apenas ignorou nossa presença.

Ela não parecia estar nada feliz com aquilo.

Mais foi ela mesma que disse que não tínhamos nada.

Dead Souls ;; GrimesOnde histórias criam vida. Descubra agora