Prólogo

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Dedicado a boylovatic-pr 😍😍😍

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Havia me casado com Leonardo, ou simplesmente, Léo. Fomos morar na casa em Ariquemes. Uma cidade no centro do estado de Rondônia.
Havíamos nos conhecido ainda na adolescência, quando ainda estava no segundo ano do ensino médio. Ele era lindo, é lindo. Eu era aquele típico nerd antissocial, que é tímido para tudo. Mas um dia, Léo me pegou em um beco de uma rua não movimentada e beijou-me.
Foi a primeira vez que tinha experimentado um gosto de beijo, o gosto dos lábios de alguém e também, fora a primeira vez que me excitei.
Não sabia que ele era gay. Sentia atração por ele, agora sinto amor.
Sinto uma imensa vontade de estar em seus braços.
Durante alguns dias, fiquei sem olhar para a cara dele. Claro, era um adolescente, que ainda estava se descobrindo gay, tinha que ter tempo para mim.
E ele esperou, pacientemente, esperou até que eu decidisse me assumir gay para meus pais e passasse todo aquele processo chato de aceitação deles.
Então, um dia, ele veio e logo pôs tudo em pratos limpos. Falou que amava e tal, tal, tal, tal.... Aquele discurso chato de gente apaixonada. Desculpe, mas não sou muito bom em expressar-me com declarações. Prefiro agir e mostrar, do que simplesmente, falar.
E beijei ele, novamente. O gosto dos lábios grossos dele, era delicioso, molhadinho, macio.
Depois disso, assumimos nosso namoro diante de toda a escola, e aos poucos fui perdendo a timidez e a vergonha. Foi então que meu namorado começou a ter ciúmes de mim. Parei de ser aquele nerd tímido e maltrapilho, e comecei a mudar meu estilo e a cuidar mais de meu corpo.
Dentro de alguns poucos meses, eu era o garoto da escola mais desejado pelas gays enrustidas e pelas garotinhas vagabundas.
Mas, ainda não tinha tido minha primeira vez, e nem tinha visto o meu namorado, pelado.
Enquanto os ciúmes de Léo subiam, subia ainda mais o nível de curiosidade para saber como era ele inteiramente nu.
Quando completei os meus dezoito anos de idade, sai de casa e fui morar com Léo. Pensava que ia ser chato morar com o próprio namorado. Mas estive enganado. Todas as noites ele me procurava na cama e me possuía.
Mas vamos pular esta parte e vamos ao que interessa...
Tudo começou quando completei os meus vinte e dois anos e Léo começou a trabalhar e não me querer mais na cama.
Vamos começar desde o final...

*****
― Não estou louco! Não! Por favor, Léo, eu não estou louco! ― Este sou eu tentando sair dos braços destes dois homens fortes da clínica psicológica, ou resumindo, asilo de loucos.
― Me desculpe, Gustavo. Este é o único jeito para te ajudar.  ― Ele falou um pouco nervoso e assustado, vendo-me ser arrastado para uma sala vazia, totalmente branca e acolchoada.
Eles me jogaram naquela sala, praticamente, com todas as forças, fazendo-me cair de cara naquele chão macio.
Fecharam a porta, deixando todo o quarto numa escuridão sem fim. Corri até a porta e bati, desesperadamente, esperando que uma pessoa em são consciência me tirasse daquele local.
Mas ninguém veio.
Fiquei batendo naquela porta de aço, por horas a fio. Até que me canso e caio cansado sobre aquele chão fofo.
Estava tão atordoado com o que acontecera nos últimos meses. Não sabia o que acontecia comigo, só sabia que nunca mais ia sair daquele hospício.
Adormeci, caído ali no meio daquele quarto.
Como deixei aquilo acontecer?
Estava atordoado, amedrontado comigo mesmo, assustado pelo o que fiz durante esses três meses. Tudo culpa da minha imaginação surrealista.
Tudo culpa de Léo, da abstinência que eu passava durante três longos meses. Nem me masturbava mais, aquilo não me dava mais prazer. Precisava de rola, precisava de macho me fodendo até o talo.
Foi então que criei ele, a minha fantasia sexual que eu tinha desde a minha adolescência. Um homem bombado, mas não maromba, rosto quadrático, olhos azuis, covinha no queixo, cabelos raspados dos lados e cheios em cima com um penteado para trás, dentes brancos, perfeitamente alinhados, um volume grande em sua sunga azul e ele tinha uma voz tão grave, sensual, me deixava todo excitado, com meu pau duro e cheio de vontade de dar minha bunda e ele foder meu cu.
O chamei de Johnny. Ele é um badboy, o meu badboy. Mas vou contar esta história mais tarde.
Depois de horas, deitado naquele quarto, naquela escuridão horrível, finalmente, o médico abre a porta, liga a luz e eu me espanto com ele, dando passos para trás ainda sentado. Meu coração batia ao vê-lo, reparar que o médico tinha uma forte semelhança com o meu amante imaginário.
― Boa noite, Gustavo. Está bem? ― Pegou uma prancheta e ficou anotando algumas coisas nela.
― Se bem quer dizer que estou ficando louco e fui jogado num hospício pelo próprio namorado, estou mal, muito mal então. ― Respondi um pouco nervoso e surpreso por um homem tão atraente ser igual ao meu amante imaginário.
― Aqui está dizendo que sofre de esquizofrenia. Você acha que sofre disso?
― Não. Estou ficando louco, não bipolar, doutor.
― Vejo que ainda tem sanidade para fazer piadinhas. ― Ironizou.
― E o senhor tem paciência para lidar com doidos, feito eu. ― Devolvi na mesma cartada.
― Bom, vou receitar alguns remédios fortes e alguns antibióticos fortes, que vai aliviar seu estresse e vai tirar, de uma vez por todas, sua loucura. Vai cair e vai ficar muito mal com a medicação, mas melhora. Daqui a pouco passo aqui para te medicar. Amanhã vai acordar outra pessoa. ― Deu as costas, trancou a porta e foi atender outros pacientes.
Maldita hora que fui criar você, Johnny! Maldita hora que fodi todas aquelas vezes com você, nos lugares mais excitantes. Maldita hora que entrei em abstinência sexual.
O quarto iluminou-se de uma vez, fiquei incomodado com as luzes, tampei com meu braço, os meus olhos. Mas elas foram logo apagadas e se fez, novamente, escuridão total.
Deitei ao chão macio, aconcheguei-me e adormeci. Seria a minha vida toda ali, num hospício. Tinha que me acostumar com tudo e com os loucos, gritarias, mortes e com os remédios fortes que tomarei, para tirar ele da minha cabeça.
O médico voltou e me medicou. Deu uns cinco minutos, ele me observava, atento. Foi então que senti meu corpo pesar e cai nos braços dele.
Ele me segurou em seus braços fortes e o encarei, antes de adormecer, seus olhos azuis, feito o mar do caribe. Então, encarei a porta do meu quarto branco. Vi Johnny, parado no meio da porta, somente de cueca e braços cruzados. Foi a última vez que o vi em corpo e mente.
Adormeci, sem lutas ou descontrole por minha parte.
Os médicos colocaram uma cama de solteiro, com um colchão macio e um travesseiro grande e macio, uma estante cheia de livros, um criado-mudo e um guarda-roupas.
Eles trouxeram as minhas malas, puseram minhas roupas e objetos pessoais no guarda-roupa e na estante. Porém, retiraram meu celular e meu tablet.
Me puseram na cama, cobriu-me com uma coberta grossa e felpuda. O quarto estava gelado, então, eles me deixaram dormir.
Foi o que o médico me disse. E falando nele, nem sei o seu nome.
Mas deixa isso para lá. A minha vida toda, minha juventude e minha velhice, passarão em um hospício, tudo por causa da falta de sexo e do filho da puta do Johnny.
Vamos começar desde o começo. Sim, idiota! Uma história tem que ter um começo, né?! DÃÃÃ!
Tudo começou, quando Léo aceitou um turno a mais do que ele trabalhava em uma empresa de advocacia. Iria trabalhar dia e noite, enquanto eu ficava sem sexo e sem meu marido para alimentar.
Eu mesmo gostava de fazer o café, almoço e jantar para meu Léozinho.
Tinha prazer em fazer aquilo. Mas agora faço somente para mim.
Ficava sozinho em casa, assistindo Tv ou mexendo na internet pelo celular ou pelo meu notebook.
Nas noites que ia dormir sozinho, começava a sentir um calor subindo de meus pés e ia acendendo até o meu rabo. Minha bunda chamo ela de rabo sim!
Aquilo me excitava e eu me masturbava, até gozar e me sentir aliviado sexualmente. Mas precisava de uma rola, uma piroca na minha bunda.
Foi então que minha mente começou a recriar minha fantasia sexual do passado.
Recriei o Johnny, jogador de futebol, superdotado, gostoso e muito tesudo.
Mas, não sabia que ele se materializaria em carne e osso em minha frente e ficaria invisível para todos que conheço e desconheço. Ele era só minha imaginação surrealista, que só eu consigo sentir uma coisa que não exista.
Foi quando, estava eu na sala da minha casa, quando sinto uma presença forte, uma presença marcante.
Olhei para trás, nada. Não tinha ninguém. Parecia que era observado por alguém.
Fiquei assim por dias.
Estava na sala, assistindo TV, quando Léo chega do trabalho, quase meia noite. Este chefe dele era chato e rígido demais. Aonde viu um funcionário trabalhar até esta hora?!
Ele bateu na porta, me levante e fui abri-la.
― Oi amor! ― Fui para seus braços, mas ele me recusou e entrou de cara fechada em casa. Acontecia algo com ele e não queria me contar.
Nunca o vi tão de cara fechada deste jeito.
Entrou, tirou os sapatos, foi para o quarto. Fui atrás dele.
― Léo, aconteceu algo? Você não está bem. Quer ajuda?
― Não. Pode me deixar em paz, por favor? ― Me deu aquela patada e foi frio comigo.
― Por que está assim, Leonardo? Eu te fiz algo? Se fiz, me perdoe. Mas não precisa ficar me dando patadas, pô!
― Me deixa quieto, Gustavo. Preciso dormir, estou de cabeça cheia e não quero papo e nem briga! ― Tirou suas roupas e foi ao banheiro, banhar-se.
― Você não quer outra coisa há quase três meses. Não tive mais transas igual as nossas de antigamente, Léo. Você não quer mais de me foder, de relaxar-se, sentir-se “mais macho”. O que realmente aconteceu, Leonardo? ― Fiquei os braços curvados e as duas mãos repousadas em minha cintura.
― Eu quero ficar quieto! Será que é surdo por acaso?! ― Bateu a porta do banheiro com força, me fazendo ficar mudo na mesma hora.
Peguei meu travesseiro, minha coberta e fui dormir no sofá. Já que não transamos a quase três meses, um dia sem sexo não faria mal para ele, já que não fodemos mais.
Sentia uma raiva crescendo dentro de mim, algo me tomando, lento, devagar, profanamente delicioso.
Sai do quarto, desliguei as luzes da casa, fiz minha cama no sofá e deitei-me sobre ela.
Escutei o chuveiro sendo desligado e ele saindo do banheiro. Então, comecei a chorar em silêncio.
Fiquei lacrimejando por alguns minutos, até que caio no sono.
No meio da noite, sinto algo apalpando minhas pernas, subindo, subindo até minhas coxas e apalpando meu sexo por cima de minhas vestes. Sinto-me excitado, Léo se arrependera do que falou para mim e veio me buscar na cama.
Sua mão rústica adentrou por minha cueca e começou a bater uma punheta para mim. Ainda estava sonolento, mas conseguia abrir um pouco os olhos. Seu corpo forte, sua cueca azul, seus cabelos loiros...
Espera aí?! Cabelos loiros?! Leonardo tem os cabelos negros, como ele pintou o cabelo de loiro?!
Me assustei na hora, abri meus olhos e vi, Johnny sentado à beira da cama-sofá, me punhetando e sua outra mão tocando e acariciando meu cu, que devia estar virgem novamente.
Quando ia gritar, ele tapou minha boca com sua mão.
― Shhh. Acalme-se meu puto. Seu macho vai foder sua bunda daqui a pouco. ― Ouvi aquela voz grossa, grave, que me fez, estranhamente, adorar ouvi-la. Ele tinha mãos delicadas e rústicas. Seu corpo tão malhado, tão forte, exalava testosterona e luxúria por parte dele. ― Sou apenas fruto de sua imaginação, apenas você pode me ver. ― Me falara e logo percebi que era verdade.
Ele tirou sua mão de minha boca e foi logo explorando cada canto de minha pele, de meu corpo.
Estava adorando aquilo, aquela sensação de delírio, de viagem. Era surreal o que sentia. Como podia sentir, minha própria imaginação, tocar-me e fazer carícias pelo meu corpo? Realmente não sei, mas estava adorando ele me fazer ficar com tesão e numa vontade louca de foder junto com ele, pagar os atrasados que devo com Léo, na cama.
― Está afim de ter seu cuzinho alargado? ― Seu dedo foi até minha entrada e foi entrando devagar, fazendo-me soltar um gemido baixo.
― Sim. Me deixe todo ardido, Johnny. ― Respondi com voz baixa, mas ele falava em voz alta. Só que somente eu ouvia os gritos e a voz alta dele.
Ele arrancou minha coberta, tirou minha calça moletom de cor cinza e minha cueca. Se pôs de quatro e curvou-se diante dos meus pés. Logo sua língua percorre dos meus pés e vai indo até chegar nas coxas e logo vai subindo, beijando e lambendo cada gominho da minha barriga, meus mamilos e minha pele. Como era gostoso aquilo! Não sentia mais aquela sensação de prazer em ser lambido. Porra! Que boca gostosa, velho! Imagina linguando meu cu! Deve ser uma delícia.
Ele lambeu, sugou e beijou meu pescoço, orelha até o queixo. Até que nossas bocas se encontraram e eu pude sentir os gostos dos lábios dele, eram macios, molhados, quentes, saborosos, um sabor inesquecível.
Nossas ereções se tocaram e ele ficou roçando o enorme volume de sua cueca com a minha. Seu corpo é quente, pegava fogo. Queria ser possuído, fodido por aquele pau enorme e ficar todo ardido logo depois.
Não acreditava que só eu podia sentir aquele corpo me possuir todas as noites, sem ninguém o ver ou o ouvir.
Desgrudou seus lábios dos meus, afastou-se de mim, retirou sua cueca e a minha também, que estava em meus pés.
Arreganhou minhas pernas, e meu curvou, trazendo os meus joelhos para perto de meu rosto, enquanto meu cu ficava apontado para cima, em direção à boca de Johnny.
Ele se curvou diante do meu cuzinho que piscava, e começou a linguá-lo.
Que sensação MA-RA-VI-LHO-SA! Nunca me senti tão excitado assim.
Tive que me segurar para não gritar, pois Léo devia acordar e me ver sozinho, num sofá, fingindo fazer sexo com alguém. Imagina a cena!
Mordi meus beiços, e segurei meus gemidos. Era muito bom sentir aquela língua no meu cu! Ai que delícia, cara! Ahhh!
Parou de me lamber e foi logo se posicionando entre as minhas pernas.
Espera aí! Cadê a camisinha?!
― Calma. Sou só uma imaginação, não sou um humano qualquer. Confia em mim.
― Confio em você. ― respondi e logo senti aquele pau de cavalo entrar em mim. O homem loiro tinha um pau de respeito e que respeito!
Ele foi enfiando devagar, sentindo minhas pregas alargarem-se e darem espaço para o novo corpo duro, pulsante, entrando no meu cu e o fodendo até o talo, deixando até sangue descer por ele.
Ele foi enfiando devagar, lento. Segurou em minha cintura e pus minhas mãos em seus peitos definidos, eretos. Segurei os gemidos e ele começou a estocar em mim.
Começou devagar e logo foi aumentando as estocadas.
― Quer que eu foda esse seu cuzinho até o talo? Quer? ― Dava tapas em minha bunda, me fazendo excitar-me ainda mais.
Fiz sim com a cabeça e ele estocava em meu cuzinho, alargando-o com aquele pau dos deuses.
PELO AMOR DE GAGA, ALGUÉM CLONA ESTE HOMEM E TRAGA O CLONE PARA ME FODER JUNTO COM ELE, POR FAVOR?!
Ele curvou-se mais sobre o meu corpo, fazendo aquele pau enterrar-se cada vez mais em um buraquinho.
Ficamos ali, me fodendo, literalmente. Até que ele me põe de quatro, ainda penetrado naquele pau dos deuses.
Só sei que naquela noite, não dormi direito. Johnny só sabia foder comigo, meter seu pau em meu cu, sem dó e sem piedade. Gostava daquilo, adorava quando algum macho era violento comigo na cama, na hora em que vai meter seu pau.
Deitei-me sobre o sofá e me cobri novamente com a coberta. Johnny se deitou atrás de mim, abraçando-me por de trás e fazendo-me ficar na posição de conchinha. A noite toda dormi com um pau duro no meio da minha bunda. ADORO!
Outro dia, Léo acordou, de ponte pé e foi trabalhar. Não queria me acordar, o coitado. Mas ouvi seus passos desde a saída do nosso quarto até a porta da sala. Fingi que estava dormindo, só para não assustá-lo. Ele saiu e eu logo tranquei a porta e fui fazer minha higiene matinal. Depois tomei café, muito café.
Aquilo era um sonho, um simples sonho! Não podia ser. Perdera sua mente por alguns minutos num sonho hiperrealístico, onde sentia todas as sensações, sentidos e desejos.
Fui deixar a xícara na pia, quando, de repente, sou abraçado por de trás.
Logo sinto seu pau duro roçar minha bunda. Ansioso, pedinte por um cu apertado, alargado, ou o que for, queria entrar e apenas dar umas estocadas e foder ele até gozar de tanto cansaço.
― Achou que era um sonho? Sou apenas sua imaginação. Não vai conseguir se livrar de mim. A não ser que.... Queira dar seu cuzinho para mim, agora, de pé, apoiado sobre a pia e com suas pernas abertas. Quer? Nossas fodas apenas começaram. Quando tiver na cama com o seu marido, vou estar lá junto, naquele bacanal. Fodendo você, sarrando minha piroca na bunda de seu namorado. Agora tome seu café e se prepare. Vou deixar ela mais ardida do que já está desde ontem à noite. ― Johnny falou para mim ao pé do meu ouvido e deu um tapa em minha bunda.
Logo ele sai e bebo mais uma xícara de café.
Minha sessão começou, agora não sei quando termina.

AMANTE - LIVRO 01 (ROMANCE GAY)Onde histórias criam vida. Descubra agora