7º Ato

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Vlw povo q veio atrás de mim pra elogiar o bjo Larry do cap passado! #Emocionei 

Sem mais enrolação, um pouco mais de Larry pra vcs ;)

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No dia seguinte, Harry saiu do hotel pouco antes do almoço, por volta das onze horas. Louis reparou que não era um horário que ele estivesse acostumado a acordar, por causa do jeito sonolento e resmungão do cantor.

Não haviam se beijado mais, já que o mais novo estava com pressa, uma pena para ambos.

Os sites de fofoca não demoraram trinta minutos sequer para noticiar a saída "furtiva". A marca no pescoço era visível e Louis riu de suas habilidades enquanto passava de página em página.

As especulações eram as mais exageradas, óbvio: Harry havia dormindo ali, pois os dois tinham tido uma noite quente. O mais engraçado era o jeito que cada lugar falava sobre o fato. "Noite agitada", "A equipe do hotel ouviu muitos barulhos", "Não dormiram um minuto sequer".

Louis tomou um banho demorado antes do almoço, feliz com o resultado.

Dormir com Harry tinha sido bom. Beijá-lo também tinha sido ótimo, ele havia se deixado levar pelo envolvimento. Respirou fundo, lavando os cabelos, se lembrando de que aquilo tudo era uma curtição somente, já que tinham que ser um casal. Não que sentisse algo "anormal" quanto a ele, mas achava bom, e tê-lo em seus braços durante a noite tinha sido um alívio. Claro que era porque fazia tempo que ele não dividia a cama com alguém, mas era bom se policiar. Eram amigos, só estavam se curtindo, já que tinham a oportunidade.

O jogador fez suas malas e comeu, combinando com Albert tudo para ir à casa de Harry durante a tarde, para espanto do empresário.

- Bom, acho que é bom que vocês dois sejam amigos... – disse o empresário, antes de desligar o telefone.

Saindo pelos fundos, Louis conferia os tweets mais comentados globalmente, e lá estava "Larry" – a tag havia substituído Tarry definitivamente. As pessoas o mencionavam na rede social, assim como a Harry, mandando fanarts, links de fanfics e surtos pelo Twitter.

O jogador foi para a casa do cantor quase quarenta minutos depois. O bairro era chique e o condomínio fechado, só com casas distantes umas das outras, enormes.

Tommo morava em uma cobertura, achava mansões solitárias demais para alguém que tinha crescido em uma casa com quatro irmãs mais novas.

A casa de Harry tinha um jardim muito bonito, cheio de arbustos com flores, o que era a cara dele, em sua opinião.

O motorista os anunciou no microfone elétrico e entrou, deixando Louis ali depois de ajuda-lo com a mala.

- Ai meu Deus, ele chegou! Olívia, tira o suco da geladeira e serve na mesa. Coloca os pães no cestinho e também leve para lá, por favor! – Harry gritava, apavorado, correndo de um lado para o outro, feito uma barata tonta.

Enxugou as mãos no pano de prato em seu ombro e correu até o espelho do corredor, conferindo sua aparência, especialmente seus cachos.

Esperou que Louis tocasse a campainha, como pedia o protocolo, só então abrindo a porta e exibindo seu mais bonito e sincero sorriso.

- Você veio mesmo! – disse contente, saltando no pescoço dele, o abraçando apertado. Nunca havia feito aquilo com ele, o que percebera ser uma pena, já que abraçá-lo daquele jeito era uma delícia. – Entra, eu tava preparando um café-da-tarde pra gente. Eu não sei exatamente o que você come, mas, tem várias coisas e a Olívia me ajudou a pôr a mesa, e eu também fiz um bolo. Eu sou bom na cozinha, sabe? Eu fiz suco também. – dizia afobado. Pegou a mochila das costas de Louis e saiu correndo pelo corredor, indo direto pra sala ampla, clara e aconchegante.

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