Lua de Mel - H.S

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Então Maxon repousou suas mãos em minha cintura e me beijou. Pronto, estávamos casados, era o fim de tudo aquilo. Marlee batia palmas, enquanto Aspen, ao seu lado, me olhava com aprovação. Aquilo significava muito para mim.

~~

Eu fiquei pensando no que Marlee tinha me dito.. Hoje a noite? Sim, seria, de fato, hoje a noite. Corei só de pensar.
E começou a festa. Lustres pendiam do teto, decorações de flores brancas em todo lugar, e ah, a comida. A primeira música começou a tocar, e a dancei com Maxon, que me envolvia em seus braços. Era ali que eu sempre precisei estar, nos braços de Maxon, com flores brancas ao nosso redor, sentia essa necessidade ardente mais do que nunca. Tiramos muitas fotos, abrimos muitos presentes, com os quais May ficou muito empolgada, seu entusiasmo era notório, assim como o meu. Maxon não desviava seus olhos dos meus nem por um instante, sorrindo. Não o sorriso de príncipe, nem o sorriso de rei, mas o sorriso de felicidade. Corri para abraçá-lo, que retribuiu e me beijou. Fotógrafos registravam tudo, mas não me irritavam naquele momento.
-Não sei como devo chamá-lo, acho que vou optar por Meu Majestoso Marido. - Ele colou nossos corpos, na frente de toda aquela gente. Maxon!
-Chame-me do que quiser, desde que só hajam apelidos carinhosos para mim, querida. - Dei um tapa em seu braço pelo "querida", ele me apertou mais forte.
-M-Maxon, tem pessoas a nossa volta, se não percebeu.
-Não, America, a única coisa que consigo ver é você. - Ele disse antes de me beijar.
Marlee me chamou, dei um selinho em meu marido e fui ao seu encontro.
-Tenho algo preparado para você esta noite. Bem, para vocês. - Ela disse, mexendo em algumas caixas - Achei! - Me arrastou até o banheiro, abrindo uma caixa branca, retirou uma camisola branca e rendada de lá.
-O-o que é isso? - Perguntei inocente e desnecessariamente.
-Uma bola! O que acha que é? - Me entregou a peça para que eu a analisasse.
-É linda.. Eu deveria usá-la.. Esta noite? Com Maxon? - Ela revirou os olhos e riu.
-Não precisa mais se sentir envergonhada ou tímida, America. Agora vocês tem toda a intimidade que alguém poderia ter.
Peguei a peça e analisei-a. Era leve, de alças, e parecia ser um tanto transparente. Depois de pensar um pouco, suspirei.
-Está bem. Deixe em meu quarto. - Marlee saiu aos pulinhos, e eu saí calmamente do banheiro em direção ao Grande Salão, onde a festa corria. Não sabia o que esperar, não sabia se devia ficar ansiosa pela noite. Céus.

~~

Depois de uma exaustiva e linda comemoração, a noite havia chegado. Marlee me orientara a relaxar, mas era simplesmente impossível. Vesti a camisola e entrei no quarto de Maxon, que me aguardava sentado na cama, lendo alguns papéis. Quando percebeu minha presença, soltou os papéis no chão e fixou seus olhares em meu corpo. Isso me fez dar uma olhada, vi que era muito, muito mais transparente do que parecia. Estava apenas com uma calcinha e a droga da camisola, meu deus.
-Você.. E-Está... - Interrompi-o pulando em seu colo e o beijando.
-Obrigada. - Ele rapidamente me deitou na cama e deitou sobre mim.
-Hoje você será minha, America. Apenas minha.
-Eu sempre fui sua. Cada segundo da minha vida, eu era sua. Cada respiração. Cada batida do meu coração. Cada nota, cada canção de amor, era sua. Eu sou sua, meu corpo é seu, eu sempre fui e sempre serei totalmente sua, Maxon. - Eu disse, sem perceber o que estava dizendo. Bem, era verdade. Eu sempre pertenci a Maxon. E ele a mim. Algumas lágrimas pendiam de seus olhos castanhos, que brilhavam a luz do abajur ao lado da cama, a única iluminação do quarto.
-Eu.. Estou sem palavras - ele disse, rindo.
-Sem palavras? Sem palavras? Chamem os médicos, o rei está sem palavras.
-Obrigado. Por isso, e por tudo. Talvez você fique sem palavras também, minha querida. - E começou a beijar meu pescoço, em cima de mim. Minha respiração era nada mais que longos e profundos suspiros, era impossível respirar normalmente. Ele continuava a trilha de beijos suavemente até meu peito, que estava descoberto, já que a camisola era um pouco decotada. Comecei a desabotoar sua camisa, ele me ajudou com os últimos botões e atirou-a em algum lugar do quarto. Eu nunca deixaria de reparar em seu corpo. Corri as mãos por seu abdômen, mais uma vez impressionada com sua força. Quando minha mão chegou ao seu cinto, agarrei forte e o puxei para baixo. Ele tirou minha camisola em seguida, e ficou alisando todo o meu corpo, antes de se atirar sobre mim. Seus lábios desceram do meu pescoço até meus seios, minha respiração ja estava totalmente descontrolada. Meu corpo estava quente, e podia sentir o de Maxon pegando fogo. Fechei os olhos para apreciar aquela sensação. Ele tirou sua calça, e pude ver seu membro marcando sua cueca cinza. Tudo isso, completamente novo e insano, seria habitual para nós de agora em diante. Ele levemente afastou minhas pernas e as segurou, e ficou esfregando sua intimidade na minha. Gemi algumas vezes, e pude ver o sorriso malicioso de Maxon ao me ouvir gemer.
-Pedi aos guardas um pouco de privacidade hoje.. - Mordiscou minha orelha. - Ou seja, posso fazê-la gritar bastante, e não haverá problema. - Não respondi, talvez por que ele estivesse passando as mãos pelos meus seios. - Não vai responder? Parece que terei que me valer de outros métodos. - Ele disse antes de começar a chupar meus seios com vontade, o que me fez gemer. Ele sorriu, beijou minha bochecha, tirou sua cueca e minha calcinha, abriu um pouco minhas pernas e se posicionou.
-Me diga se doer, está bem? Farei o possível para que não sinta dor. - Ele encostou seu membro na minha entrada, me envolveu com seus braços fortes, me beijou e colocou. Eu sabia que ele faria da forma mais delicada possível. Movimentos de vaivém com faziam-me abrir mais as pernas e arranhar seus ombros, fiquei com receio de ferir suas costas.
-Vou colocar até a metade. Tudo bem? - Beijou meu pescoço, minha bochecha, minha boca.
-T-tudo. - Balbuciei.
Eu podia sentir seu corpo quente junto ao meu. Podia sentir seu desejo. Junto aos milhares de beijos, na minha boca, no meu pescoço, e envolvendo-me com meus braços, me transmitindo total segurança, ele colocou até a metade e tirou em seguida.
-Tudo bem? - Ele perguntou, olhando em meus olhos.
-S-sim. Apenas continue.
-Se doesse, você provavelmente apenas me jogaria pra fora da cama, não, querida? - Colocou até a metade algumas vezes, eu me segurando pra não gemer alto demais, embora os guardas estivessem longe do quarto.
-Vou colocar inteiro, está bem? - Estalou um beijo na minha bochecha e foi aí que começou. Ele foi tornando seus movimentos mais rápidos, mais precisos, mais fortes. Sempre passando as mãos por minhas costas e me beijando. Tudo que eu conseguia fazer era arfar e gemer, vi o sorriso malicioso algumas vezes quando gritei alto demais. Eu mal conseguia falar. Ele acelerou ainda mais. Eu sentia prazer por todo o meu corpo, minhas pernas tremiam e eu gemia sem parar. Ele beijava meu pescoço e eu pude ouvi-lo gemer baixinho algumas vezes. Senti uma sensação diferente e excruciantemene prazerosa na barriga, antes de sentir um líquido entrando em mim. Maxon cessou os movimentos, saiu de dentro de mim e se deitou sobre mim. Eu podia sentir meus seios contra seu peitoral, enquanto uma sensação de relaxamento percorria meu corpo. Eu senti todo ele desligar por um momento. Era aquilo, então. Tentávamos retornar a nossa respiração normal, mas era inútil. Ele se deitou ao meu lado, deitou minha cabeça em seu peito e mais uma vez, me envolveu com seus braços.
-Sentiu alguma dor, querida?
-Nada comparado a dor que você sentirá da próxima vez que me chamar de querida. - Ele achou graça.
-Isso foi incrível, America. Você é incrível. Seu corpo foi a melhor descoberta que já fiz. Estou fascinado. - Se virou para poder me olhar melhor, para meus olhos e meu corpo. Cobriu-nos com um cobertor que aguardava ao lado da cama, e beijou minha cabeça.
-Hum.. Você gostaria de fazer de novo? - Ele riu. - Se não, não ha nenhum problema, não se sinta forçada, de maneira alguma, apenas dei uma sugestão . Dizem que a segunda vez é melhor.
De novo? É CLARO QUE SIM, MAXON!
-Sim!! - Eu ri antes de pular em seu colo.
A segunda vez foi ainda melhor, assim como a terceira. Todas naquela noite.

Depois Do Casamento - America E MaxonOnde histórias criam vida. Descubra agora