Capítulo 1 - Beacon Hills

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Alice P.O.V.s

É, vamos lá! Aqui estou eu, novamente em uma cidade nova, onde não conheço ninguém. Por conta dos negócios do meu pai, sempre me mudei muito. Nunca gostei disso, afinal era sempre a mesma coisa.
Cidade Nova 》Fazer amizades 》Se acostumar 》Se mudar novamente.
Isso pra mim era um saco! Sempre que eu me acostumo com a cidade, tenho que me mudar. Odeio isso!
Bom, meu nome é Alice Johnson, sou filha única e tenho 16 anos. Estou no primeiro ano do ensino médio em uma escola nova. A cidade parece ser bem sossegada, acho isso bom. Não gosto de grandes metrópoles com todas as suas agitações. Chegamos na pequena cidade de Beacon Hills, na Califórnia. Eu estava no banco de trás, ouvindo música e analisando a cidade pela janela. Meu pai conversava alguma coisa com a minha mãe. Não prestei atenção, pois não me interessava. Foquei completamente em analisar essa cidade, enquanto meu pai seguia o caminho, para o que seria a minha "nova casa."
Logo ele estacionou, e eu analisei a casa. Era uma casa enorme, e bem bonita. Meu pai bateu na janela, me tirando do transe. Tirei um dos fones, e sai do carro.
"Então filha, o que acha ?" - perguntou. "É bem bonita. Bem bonita mesmo. Quanto tempo vamos ficar dessa vez ?" - Perguntei sarcástica ao meu pai, que fez uma cara feia. Sorri e adentrei a casa. Olhei tudo no andar de baixo, sala de estar grande, cozinha grande, sala de jantar grande, garagem grande, lavabo em um bom tamanho, banheiro no andar de baixo grande, lavanderia grande com área de serviço. Visto isso, subi as escadas, tinha um enorme corredor com diversas portas. Vi o banheiro no andar de cima, o quarto de hóspedes, o quarto dos meus pais, o escritório do meu pai, e finalmente, o meu quarto. Era enorme, tinha um closet grande, e o melhor de tudo, era que tinha um banheiro com banheira. Eu amei! Afinal, nunca tive um closet, e muito menos um banheiro no quarto. Desci, e meu pai tinha trazido as malas pra dentro.
"Pai, vou sair. Me algum dinheiro ?" - Perguntei gentilmente.
"Toma. tome cuidado para não se perder. Esta com o GPS do celular funcionando ?" - perguntou.
"Estou pai, não vai ser difícil de voltar aqui. E tenho que arrumar as coisas pra escola amanhã, ou seja, não volto tarde." - disse sorrindo.
"Tudo bem. Vai com Deus minha filha!" - disse e me abraçou.
"Tchau mãe!" - gritei.
"Tchau Alice!" - ouvi a resposta e sai pela porta.

Fui andando até o centro daquela pacata cidade, vi uma cafeteria, uma livraria, uma botique, e etc...
Olhei no meu celular, e eram 20:30. Decidi voltar para casa, afinal, amanhã tinha aula. Fui andando até a minha casa, e as ruas estavam desertas. Logo avistei minha casa, e entrei. Meus pais estavam sentados no chão, comendo pizza. Me sentei junto à eles. Comi uns cinco pedaços, porque apesar de ser magra, eu comia pra caramba. Beijei a bochecha dos meus pais, e subi até meu quarto. Peguei meu pijama, e fui fazer minhas higienes. Sai e me joguei na cama, me entregando ao sono que me consumia.
Acordei com a luz do sol, que invadia o meu quarto. Olhei o relógio, e marcava 07:00. Me sentei e me estiquei. Calcei minhas pantufas, e fui escolher minha roupa. Escolhi

Coloquei uma bota com um pequeno salto, peguei meu celular e mochila e desci até a cozinha. Minha mãe havia servido o café, meu pai lia o jornal desta manhã enquanto bebia sua xícara de café puro. Não sei como ele conseguia tomar puro. Me sentei em um dos bancos perto da bancada, e disse:
"Bom dia!" - disse colocando cereal em uma vasilha, e logo depois, despejando o leite.
"Bom dia Alice!" - disse meu pai, sem tirar os olhos do jornal.
"Bom dia Querida!" - disse mamãe.
"Mãe, me empresta seu carro ?" - Perguntei.
"Pensei que eu ia levá - la na escola hoje, não ?" - perguntou meu pai, com uma expressão desconfiada.
"Era sim meu pai. Mas eu prefiro ir dirigindo. Sabe, um pouco de independência é saudável para uma garota de 16 anos!" - disse sorrindo.
"Tudo bem então." - Respondeu ele. Terminamos o café em silêncio, me despedi dos meus pais, peguei as chaves do carro da minha mãe, e fui rumo a escola de Beacon Hills. Logo pude avistar a faixada do colégio. Vi os adolescentes felizes encontrando seus amigos. Vi uma vaga no estacionamento e me apressei em pegá - la. Estacionei o carro, peguei minha mochila e desci. Vi olhares se arrastarem quando eu passava, logo o diretor veio até mim...
"Você deve ser a Srta. Johnson!" - disse me estendendo a mão. A apertei.
"Sim, sou eu!" - disse sorrindo.
"Seja muito bem vinda Srta. Johnson! Me acompanhe por favor. Vou levá - la até a sala." - disse ele gentilmente. Ele começou a deslocar - se pelo corredor, e eu me apressei em o seguir. Logo paramos em frente à uma sala. Ele olhou para trás e sorriu. Bateu na porta e entrou.
"Com licença! Turma, essa aqui é a aluna nova, Alice Johnson. Espero que façam com que ela se sinta à vontade." - disse o diretor, e saiu da sala. Procurei uma mesa vazia com os olhos, e achei. Fui até lá, com passos curtos e apressados e me sentei. Pude sentir todos os olhares em mim, e me afundei na cadeira. Logo o garoto que estava na minha frente, se virou e sorriu pra mim.
"Olá!" - disse ele.
"Oi." - disse como um sussurro.
"Meu nome é Scott!" - ele disse.
"Legal Scott!" - disse.
"Se precisar de alguma coisa, pode falar comigo ou com o Stiles. Okay ?" - perguntou.
"Quem é Stiles ?" - Perguntei.
"Opa, ouvi meu nome ?" - perguntou um garoto se sentando ao meu lado.
"Ele é o Stiles!" - Scott disse sorrindo.
"Legal Stiles!" - disse sorrindo pro Tal de Stiles que era engraçado. A aula começou, prestei atenção, como sempre, até tocar o sinal. Sai da sala, e Scott e Stiles me acompanharam, fomos até o refeitório. Pegamos o lanche, e nos sentamos.
"Então Alice, você veio de onde ?" - perguntou Stiles.
"Vim de fora." - disse sorrindo.
"Não, isso eu sei. Quero dizer de onde exatamente ?" - perguntou ele.
"Eu vim de onde eu morava antes!" - disse e Scott caiu na gargalhada.
"Achei alguém à altura do seu sarcasmo Stiles!" - disse Scott.
"Vim de Londres!" - Finalmente respondi.
"Nossa, e não está estranhando o clima ? Quer dizer, é mais frio do que aqui, não ?" - perguntou Scott.
"Um pouco. Mas até que eu gostei daqui." - disse. Logo terminamos e voltamos pras aulas. Depois fui embora pra casa e fiquei até à tarde.

Decidi ir andar por . Peguei meu casaco, Celular e chaves de casa e sai. estava anoitecendo. Eu andei até a floresta, parei e hesitei se devia ou não entrar. Entrei, entre as árvores, e comecei a caminhar. Estava escuro e quase não conseguia ver nada. Ouvi barulhos de cachorros latindo, e um galho a quebrar - se. Como se houvesse outra pessoa ali. Me assustei, e virei pra correr, tombando com uma pessoa, fazendo os dois caírem.
"Alice ?" - ouvi a voz do Scott.
"O que você fazendo aqui ?" - perguntou Stiles.
"Eu pergunto o mesmo pra vocês!" - disse.
"Viemos achar a outra metade do corpo!" - Stiles disse animado.
"Um corpo morto ?" - Perguntei.
"De novo essa pergunta! É claro que é um corpo morto!" - Respondeu Stiles. Paramos quando vimos lanternas. Scott me puxou para trás de uma árvore. Logo ouvimos o Pai do Stiles chamando a atenção dele, e perguntando se ele estava sozinho. Ele chamou pelo Scott, mas como ele não respondeu, ele foi embora arrastando o Stiles pela orelha.
Eles se afastaram, e o Scott me soltou.
"Vamos, eu te acompanho até em casa." - disse e eu assenti. Começamos a andar pela floresta, quando nos deparamos com a metade do corpo que o Stiles tinha falado. Eu e Scott nos assustamos, mas continuamos andando. Logo fomos interrompidos por uma manada de veados, correndo em rapidamente. Nos assustamos, e eu e Scott caímos pra longe deles. Scott com essa bagunça, perdeu a bombinha de asma, e ficamos procurando. Até que ouvimos um barulho estranho, eu e Scott nos viramos, e vimos um homem cachorro. Ou seja, um lobisomem. Ele começou a vir até nós, e puxou Scott pela perna com a boca. Eu tentei ajudar ele, mas ele me disse pra correr.
Eu me virei e corri, corri o mais rápido que eu consegui. Até que eu cheguei até uma casa. Parecia vazia e mal assombrada, corri e entrei na casa. Pousei minhas mãos na porta, e só então voltei a respirar direito, me sentei e deslizei até o chão com as mãos no rosto. Até ouvir uma voz atrás.
"O que você está fazendo aqui ?" - me virei e encontrei um homem alto, de olhos claros, e cabelos pretos. Estava vestido todo de preto, e tinha um ar zangado.
"E - Eu, t-tinha e-eu.. - minha voz saia como um sussurro. O homem se agaixou perto de mim.
"O que houve ?" - perguntou.
"Lobisomem!" - Eu disse desesperada. Ele colocou a mão na minha perna, e a mesma doeu, me fazendo gemer de dor.
"Melhor cuidarmos disso!" - disse ele. Olhei minha perna, e a mesma sangrava muito. Me levantei, mas não senti a minha perna direito. Me fazendo me apoiar no homem. Minha vista começou a ficar turva, e a última coisa de que me lembro, é do homem me segura em seus braços. Então eu apaguei.

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