A Armadilha Sanguessuga, por Poeta do Silêncio

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Tempo de paz, de convalescênça

As feridas da batalha da Coruja ainda cicatrizam

Nosso alfa, Rick, ao seu lado humano cedeu

Uma linda garota humana ele conheceu

Mas os problemas nunca nos deixam em paz

A pobre garota, sem motivo, foi raptada

Em um local populoso, onde Rick podia ao véu lacerar

Só restou a ele auxílio dos amigos solicitar

A matilha, seus irmãos, atenderam ao chamado

Com o auxílio dos poderes próprios de nossa espécie

Fácil foi localizar o cativeiro

O porto de Liverpool, que Guardião Iluminado e eu, percebemos

Terrivelmente maculado pela Wyrm estava

Mil-Pratas, ousado em todas as batalhas

Tentou chamar a atenção dos guardas

Guerreiro do Medo e Último, luas cheias como são

Concluíram que, se ali era um ninho da serpente

Não havia o porque investigar ou deliberar

Nossas formas de batalha furiosas assumimos

O portão arrancamos, e gargantas todos começamos a dilacerar

Este erro tolo que cometemos

A atenção da polícia chamou

Mil-Pratas resolveu ficar e a eles atrasar

E a pedra caçadora de Rick nos apontou o local

Onde estava cativa sua amada

Aparentemente era um galpão

Dominado e padronizado pela Weaver, típico

Mas os animais conhecem muitos segredos

E a um rato eu perguntei

Quais caminhos secretos o galpão escondia

E em uma saleta encontramos

Um caminho subterrâneo

Para o covil das trevas

Quando chegamos ao fim da estrada

Descobrimos que, em cima de todos nós

Uma armadilha havia sido plantada

Com o chão e barras de pura prata

Nós fomos presos em um fosso

E a princesa de nosso cavaleiro alfa

A quem fomos resgatar

Não era princesa

Não era indefesa

Nem mulher era

E sim um aborto da natureza

Nas mãos dos piores lacaios da serpente

Os malditos sanguessugas

Que nos atraíram para seus insanos jogos

Lançaram até nós um demônio abominável

Feito de dezenas de mãos, bocas e olhos

O combate é ferrenho, Lança Negra ficou catatônico

O alfa e sua arma feroz

Belamente destroem um dos monstros

Trovão é gravemente ferido, e sucumbe à fúria

Enquanto o resto de nós se encarrega do segundo

Guardião trata de seus ferimentos profundos

Quando a segunda besta é derrotada

Os vampiros lançam em nós um dos seus

Que demonstra poderes absurdos e letais

Colocando fogo nas paredes

E fazendo cravos de prata surgirem do chão

Por um momento, todas as luzes se apagam

E quando voltam, ressurge Mil-Pratas

Eliminando os vários vampiros que ali estavam

Enquanto eu, Trovão e Último

Lutávamos ferrenhamente contra uma abominação

O restante da matilha tenta romper o vidro

Que nos separava de nossos inimigos

E quando esta barreira cedeu

Com todo o prazer do mundo

O alfa eliminou o transsexual que o ludibriou

E a cabeça da abominação que enfrentávamos

Nas mãos de Trovão ficou

Mas a confusão já havia se instaurado

O sanguessuga líder, desafeto do alfa, fugiu

E nosso totem enfrentava na umbra

Dragões e o que ele dizia ser um homem-tubarão

E quando para a umbra eu tentei me deslocar

Desmaiei e acordei em outro lugar

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⏰ Última atualização: Jul 25, 2016 ⏰

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