A Aposta

capitulo 31

Era como se tudo não fizesse sentido,o meu mundo tinha perdido a cor, e eu não sabia mas como ia encara o mundo sem minha melhor amiga. Nunca mas iria ouvir o doce som da voz, agente nunca ia ver os netos umas das outras eu nunca mas viria o brilho divertido naqueles olhos  eu nunca mas veria minha melhor amiga,aquele pensamento fez arder meus pulmões e eu desabei novamente não conseguia controlar a dor era insuportável, e era nesse momento em que eu preferiria levar uma facada a aceita que eu nunca mas a veria.
"Filha você tem que comer alguma coisa " mamãe falo entrando no meu quarto,não respondi nada apenas fiquei chorando.
"Querida eu sei que dói mas ..."
"Não você não sabe por que você não a conhecia ela tornava meu mundo melhor mãe como eu vi viver sem ela " falei entre soluços e lágrimas
"É eu posso não ter conhecido ela mas eu vi o quanto ela é importante pra você " ela falo me abraçando
"Tá doendo mãe " falei
"Você vai querer ir ao funeral dela?" ela pergunto
"Sim eu quero me despedir " falei enxugando os olhos
"Olha eu acho que tá vendo muito difícil pra você filha..
" eu quero ir mãe eu preciso dizer...adeus " senti uma enorme dor ao pronúncia essas palavras
"Tudo bem eu vo falar com seu pai viajamos hoje à noite "
assenti olhando pro chão,ela me deu um beijo na testa antes de sair.

Quando chegamos no apartamento do meu pai,olhei envolta nunca pensei que ia voltar pra lá tão cedo.
"Filha " papai veio me abraçar mas eu apenas fiquei parada
"Eu vi me trocar pro funeral" falei me afastando dele
"Eu sinto muito querida os pais dela vai ficar feliz em te ver lá " ele falo acariciando minha bxxa,fui pro meu antigo quarto sem responder. Quando entrei fui direito pra banheiro,desabei enquanto a água quente caia pelo meu corpo a dor parecia aumentar a cada toque da água com a minha pele. Eu ainda não estava pronta pra aceitar.

A casa dela estava repleta de parentes e amigos, quando entrei não sabia onde ficar,não havia nenhum rosto que eu conhecia ali além dos pais dela.
Assim que a mãe dela me viu veio me abraçar.
"Oh querida obrigada por vir estamos todos nós apoiando aqui " ela falo entrei o choro,assenti sentindo a vontade de chorar voltar,o pai dela se aproximo.
"Ela ficaria feliz em te ver aqui " aquilo foi o auge e eu não aguentei voltei a chora. Me aproximei do caixão e lá estava ela pálida fria com os olhos fechados,os cabelos ruivos ainda lá mas agora sem vida. Passei as mãos de leve pelo braço imóvel e pelo rosto sem vida.
"Me perdoa " sussurei entre lágrimas "eu não queria que agente tivesse brigado, eu juro que se eu pudesse voltaria no tempo você pode levar o Noah se você quiser você pode corta meu cabelo e ficar com minhas roupas como você sempre quis mas volta por favor eu preciso de você minha irmã eu preciso das suas chatisses eu preciso de suas brocas eu preciso da minha melhor amiga " falei chorando,tirei o colar que ela havia me dado e coloquei sobre as mãos dela.
" eu te amo minha irmã e eu sinto muito por não ter tido a chance de te dizer isso quando pude adeus minha irmã eu amo você " falei dando um beijo na testa dela, quando levantei sua testa estava molhada por lágrimas,senti os braços de alguém ao meu redor. Olhei e vi que era o Noah ele me abraço e eu senti que minha dor estava sento dividida com alguém que compreendia como eu estava sofrendo.
"Eu vo senti falta dela " ele sussuro com voz trêmula
"Eu não consegui me despedir eu não consegui dizer a ela tudo o que eu queria " falei entre o choro,ele se afasto de min lágrimas escorriam de seus olhos. Nos sentamos no sofa
"Como aconteceu?"perguntei tremendo
" ela pediu pra ir ao shopping, eu disse que era perigoso que tava chovendo muito mas ela insistiu muito aí eu perguntei pra que ela queria tanto ir e ela disse que queria comprar um presente pra você pra ver se você perdoava ela " aquilo me destruiu por dentro mas doque uma bomba,coloquei as mãos no rosto lra ver se as lágrimas se controlavam mas não elas saiam sem controle.
"Foi quando o carro capoto " ele falo chorando comigo.
"Meu deus " falei levantando e sai do de lá